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Documentário do Dia: Making of O Exterminador do Futuro

O filme que apresentou James Cameron ao grande público e que mostrou o carisma de Arnold Schwarzenegger, capaz de se tornar maior que a própria obra, mesmo interpretando um vilão.

O Exterminador do Futuro é um dos marcos da ficção científica no cinema e uma das produções mais emblemáticas dos anos 80. Graças a Cameron, que encarou o projeto com muita seriedade, nem o baixíssimo orçamento (mesmo pra época) foi capaz de diminuir o impacto que o longa teve, e ainda tem, em inúmeros espectadores.

Abaixo você vê dois documentários de bastidores. O primeiro, mais antigo, contém entrevistas da época do lançamento. Já o segundo celebra o filme com depoimentos em que a memória fala mais alto, já que atores, produtores e diretor, relembram histórias da produção. Imperdíveis, ambos.













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Sobre o RE-ENTER

Bom, todo mundo já deve ter notado a falta de atualizações do RE-ENTER. Já havia me pronunciado a respeito no twitter e na fanpage do blog, mas deixei de dar uma satisfação no próprio. Então, reproduzo aqui os esclarecimentos.

AVISO IMPORTANTE!

A partir de agora minhas críticas estarão no Cine Alerta e não mais no blog, que será um espaço mais pessoal (calma, não será diario). As notícias também serão postadas por lá, assim como artigos, textos especiais sobre cinema e da cultura pop em geral.

Vou começar essa semana a migrar os textos que estão no RE-ENTER (e que continuarão por aqui) para o Cine Alerta. Apenas os novos textos é que não estarão mais no blog. Não irei descontinuar o RE-ENTER, ele continuará com as postagens: Video do Dia, Documentario do Dia e alguns textos esporádicos. Também não irei descontinuar a fanpage que continuará postando links, videos e imagens bacanas relacionadas a cultura pop.

Então é isso, pra ler minhas críticas a partir de agora corram pro http://www.cinealerta.com.br/ que está de cara nova e recheado de novidades!

Ah, o podcast também não acabou. Espero ainda gravar mais programas pra postar por aqui, mas estou fixo (ou bem regular) no Alerta Vermelho, que é o cast do Cine Alerta. Confiram!
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Vídeo do Dia: Ruin, um incrível curta pós-apocalíptico!

Ruin é um curta-metragem animado cuja ambientação em um mundo devastado é um de seus maiores atrativos. Isso porque o diretor Wes Ball criou um visual incrível partindo da ideia do planeta coberto por uma invasão botânica, chegando a um resultado bem diferente do que geralmente se vê no gênero.

A animação é caprichadíssima e merecem destaque as texturas quase fotorealísticas das plantas, da terra e da água.

Vejam abaixo (são apenas 8 minutos) e clique aqui para entrar no site da Oddball, a produtora do animador, e conferir o making of.

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Teaser do novo trailer de Prometheus mostra cenas novas

De novo o marketing de Prometheus aposta no trailer do trailer. A nova prévia será lançada em 17 de março e pra divulgá-la, a Fox postou um vídeo rápido com algumas cenas inéditas do longa, dirigido por Ridley Scott. Veja abaixo.

Prometheus estreia em junho.

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Crítica: John Carter - Entre Dois Mundos

Adaptar para o cinema uma obra influente é um dos grandes desafios de qualquer roteirista, depois herdado à equipe de produção e mais tarde, passado às mãos do diretor. E John Carter - Entre Dois Mundos ou, mais precisamente, Uma Princesa de Marte, é uma das mais importantes obras da literatura de ficção científica. Escrito por Edgar Rice Burroughs, antes de criar Tarzan, o livro gerou mais 10 continuações, além de ter deixado, como legado, a inspiração pra inúmeras outras histórias como a trilogia original de Star Wars e o recente Avatar, de James Cameron. Por isso, fazer a passagem do papel para a telona exigia não só enorme responsabilidade, já que isso envolve profissionalismo, mas algo mais, que fosse além. Adaptar John Carter exigia respeito e, por mais piegas que isso possa soar, carinho pelo material original. Sorte que o trabalho ficou à cargo de Andrew Stanton e seus companheiros da Pixar.

Uma Princesa de Marte foi um projeto que ficou anos tentando ver a luz do dia mas que, por diferentes motivos, sempre encontrava dificuldades pra ser realizado. Seja por orçamento apertado ou pelo estúdio não acreditar em seu potencial, a obra de Burroughs foi sendo deixada a escanteio, mesmo despertando interesse de cineastas como Robert Rodriguez e Jon Favreau. Quando a Disney anunciou a produção de John Carter, a notícia, no entanto, foi recebida de forma morna, pra não dizer com um toque de gelo. A verdade é que, embora extramamente bem sucedida em animações, os filmes live action da Casa do Mickey não tem tido a mesma sorte nos últimos anos. A única amostra do sucesso financeiro neste caso é a franquia Piratas do Caribe, que mesmo levando muita gente pro cinema, passou a perder cada vez mais o apoio da crítica especializada, responsável por receber caloramente o primeiro filme, mas também por desprezar com enorme frieza os dois últimos, graças a vertiginosa queda de qualidade dos roteiros. Por isso, a dúvida pairava no ar se a Disney seria mesmo o estúdio mais indicado pra transformar em realidade o sonho de muitos fãs de John Carter: ver suas aventuras mostradas com competência nos cinemas.

O filme tem problemas, é bom salientar. Não é perfeito, nem mesmo uma obra-prima. Porém, isso não tira os méritos do longa dirigido e co-roteirizado por Andrew Stanton, uma das mentes por trás da Pixar e de filmes como Wall-E e Procurando Nemo (estes sim, geniais), que nesta produção entrega um trabalho não apenas fiel à criação de Edgar Rice Burroughs, mas que também, e talvez até mais importante, expressa uma enorme fidelidade ao espírito, à alma do material usado como base. Porque de nada adiantaria um filme cuja trama fosse a mesma do livro mas que não conseguisse passar ao espectador toda a noção de aventura, de descoberta e de romance ali impressa. John Carter tem tudo isso e se orgulha do fato.

Como a Pixar se tornou notória por sua preocupação em criar histórias marcantes, o roteiro tinha de fazer jus à essa fama e graças a Stanton, Mark Andrews e Michael Chabon, o faz. Primeiro pelo flerte com a metalinguagem, mostrando no início o jovem Edgar Rice Burroughs (Daryl Sabara) lendo o diário de Carter (Taylor Kitsch), seu tio, recentemente falecido. É através dessa leitura que a história é contada, tal qual no livro original. Essa forma de apresentar a trama não é apenas uma bela homenagem, mas também um elemento cuja importância será revelada mais à frente, fazendo com que nada em John Carter seja por acaso. Tudo ali é importante, como o, relativamente longo, início na Terra (mas nunca cansativo), mostrando o personagem negando a todo custo voltar ao exército para caçar índios, e assim revelando sua índole que, ao mesmo tempo parece ser boa, por ir contra um possível massacre, e egoísta, por dar a entender que, na verdade ele não está interessado em lutar por ninguém, apenas por si. Nesta primeira parte do filme, o básico sobre Carter é apresentado, de sua personalidade a uma de suas principais motivações, mas é ao longo da trama que tudo é aprofundado, seja em suas aventuras em Marte, que ajudam a moldar o futuro herói, ou por rápidos flashbacks, que auxiliam o espectador a compreender melhor seu passado. Destaque também para a forma como o texto dá abertura a sequências ao mesmo tempo que funciona de forma isolada.

No entanto, o roteiro não favorece a Princesa Dejah Thoris (Lynn Collins), que não se conecta de forma convincente com o público (o que seria fundamental para um maior envolvimento com a trama) e fica dividida entre o papel de "mocinha indefesa" com o de "guerreira", coisa que não faz muito sentido, por mais abalado o psicológico da moça, forçada a um casamento indesejado com o líder rival de seu povo, Sab Than (Dominic West). Apesar disso, Collins faz um trabalho decente, assim como boa parte do elenco de apoio, principalmente o de vozes. Willem Dafoe como Tars Tarkas, o líder dos marcianos Thark, rouba a cena, principalmente quando fala na língua nativa do planeta. E o personagem que dubla é extramente convincente, por ser gerado 100% via computação gráfica. Mark Strong, ator que está se especializando em interpretar vilões, faz aqui o manipulador líder dos Therns e se diverte com o papel, principalmente num diálogo com o protagonista. E Kitsch aproveita muito bem o material que tem em suas mãos, fazendo de seu John Carter um herói complexo, amargurado por acontecimentos no passado e que precisa encontrar novamente alguma razão pra lutar. É aí que Stanton demonstra muito como compreendeu o que Burroughs criou. Uma Princesa de Marte sempre foi um romance antes de uma trama de aventura e ficção científica e o filme captura isso muito bem. O intérprete do personagem-título abraça sem medo esse espírito ingênuo, mas divertido, reflexo do período da criação da obra, o começo do século XX.

E por ser uma história tão antiga, é impossível não reconhecer traços que mais tarde foram usados por outros autores. Além das óbvias referências citadas no primeiro parágrafo, uma que chama atenção diz respeito ao efeito de Marte em terráqueos: longos saltos, quase pequenos voos, que Carter é capaz de fazer, além da superforça adquirida remetem imediatamente a um certo super-herói alienígena que ao chegar na Terra passa a possuir habilidades semelhantes. Siegel e Shuster com certeza se inspiraram em Burroughs na criação deste conceito para o Superman.

Além da boa trama, John Carter é um espetáculo visual. O desenho de produção de Nathan Crowley é um show a parte e busca referências em praticamente tudo que já foi lançado sobre a obra, principalmente as famosas pinturas de Frank Frazetta. E mais, o design é funcional e como os vários elementos do roteiro, não está lá à toa. Tudo faz sentido dentro da física proposta pelo texto, criando uma unidade com a história, de forma bem orgânica. Cada detalhe, cada cenário digital e cada efeito especial nas cenas de ação transformam o filme num programa cujo grande impacto acontece mesmo quando assistido no cinema, numa tela adequada e enorme para destacar o esforço de toda equipe envolvida. Tudo ao som da ótima trilha de Michael Giacchino, uma espécie de união entre Maurice Jarre, John Williams e John Barry.

Infelizmente a Disney, com todos os acertos ao colocar John Carter nas mãos competentes de Andrew Stanton, cometeu graves erros quanto ao marketing do longa, o vendendo de forma aborrecida, sem dar a atenção que a obra merecia. Péssimos trailers e uma campanha que nunca destacou seus pontos fortes, parecendo a todo momento tentar vendê-lo como uma espécie de Príncipe da Pérsia, não empolgaram o grande público. A salvação do filme, que pode levá-lo a uma continuação, ou mais, está no boca a boca. Tomara que a massa enxergue a qualidade da produção e a trate com o mesmo respeito de Stanton. Só assim a audiência poderá voltar à fantástica paisagem marciana. Seu sucesso será mais eficiente que qualquer artefato para transportar os fãs, mais uma vez, para o mundo de John Carter.
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Divulgada a primeira imagem oficial de Lone Ranger

O filme que mais uma vez levará às telonas o Cavaleiro Solitário e seu parceiro índio, Tonto, acaba de ganhar sua primeira foto de divulgação.

Confira logo abaixo, Johnny Depp como Tonto e Armie Hammer na pele do Cavaleiro, alter-ego do jovem John Reid, que é deixado para morrer numa emboscada mas é salvo por seu futuro companheiro indígena.


No elenco estão William Fichtner, Tom Wilkinson, Barry Pepper, James Badge Dale, Helena Bonham Carter e Ruth Wilson. A direção é de Gore Verbinski, e o filme é produzido por Jerry Bruckheimer, ou seja, a mesma dupla responsável por Piratas do Caribe.

Lone Ranger chega aos cinemas em 31 de março de 2013.
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Tocando no telhado: 44 anos de um gênero videoclíptico

Provavelmente você curte uma banda que em algum ponto da carreira fez um videoclipe se apresentando no telhado de um prédio. Você talvez deve até ter se perguntado de onde veio essa ideia. A resposta? Claro, Beatles! Todo mundo conhece a apresentação no Apple Studios de onde saiu o clipe de Get Back (essa também foi a última vez que os 5 Rapazes de Liverpool tocaram ao vivo)! Olha ele aí embaixo; Clique na imagem pra assistir (a partir de agora todos os vídeos serão linkados desta forma no blog, para evitar a cobrança do ECAD - mais sobre isso aqui).

Pois é, mas essa não foi a primeira vez que uma banda fez um show num telhado. Um ano antes, o Jefferson Airplane havia se apresentado da mesma forma e foi tudo filmado por ninguém menos que Jean-Luc Godard. É mole?

A ideia foi do Jefferson Airplane, mas os Beatles a popularizaram de vez (afinal, são mais populares que Jesus Cristo). Inúmeras bandas aproveitaram o mesmo conceito e, até hoje, são feitos vídeos musicais com shows num telhado. Videoclipe de gênero, por que não?

Abaixo você confere alguns dos vídeos mais bacanas que fazem parte desse legado deixado por artistas sessentistas para a indústria fonográfica. Repare que até mesmo a intervenção policial se tornou um elemento quase fundamental pra esse "gênero" funcionar.


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Documentário do Dia: (NSFW) Frat House, o vídeo banido de Todd Phillips

Todo mundo conhece Todd Phillips. Diretor de Se Beber, Não Case, roteirista de Borat, seu nome acabou ficando ligado a comédias besteirol adultas. Porém, no início de sua carreira, lá pelos idos dos anos 90, Phillips dirigiu um documentário para a HBO. Frat House mostrava os bastidores dos rituais de iniciação das Fraternidades universitárias dos EUA. Basicamente toda aquela baboseira mostrada na série American Pie, só que real. Ou não, já que antes do programa ir ao ar começaram a surgir rumores de que o cineasta havia forjado todas as situações mostradas (que são bem perturbadoras, diga-se de passagem). A HBO, pra não correr riscos de exibir um documentário falso como se fosse verdadeiro, decidiu banir o programa de sua grade.

Mas como na era da internet, nem o que acontece em Vegas fica apenas em Vegas, o documentário foi parar no Youtube. E está disponível no player abaixo. Mas, fique avisado: o vídeo é altamente NSFW!

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A Era do Gelo 4 ganha seu primeiro trailer. Confira!

A quarta parte de uma das franquias mais bem sucedidas atualmente acaba de ganhar sua primeira prévia completa. A Era do Gelo 4 mostra os personagens sobrevivendo à separação da Pangeia, causado por uma das aventuras do esquilo Scrat.

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Assista ao novo trailer de Homens de Preto 3

O retorno dos agentes J e K (Will Smith e Tommy Lee Jones) acontece em maio deste ano e promete uma trama que além de alienígenas, envolve viagem no tempo.

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Assista 10 minutos de John Carter!

Talvez pra ajudar a dar um "UP" (trocadilho infame, eu sei) no marketing de seu novo longa, a Disney divulgou uma sequência de 10 minutos de John Carter. Talvez, se tivesse trabalhado melhor os trailer do filme, não precisasse desse tipo de coisa.

A adaptação do personagem criado por Edgar Rice Burroughs estreia nos cinemas em 9 de março.

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Crítica: Poder Sem Limites

A estética de "filmagem encontrada" já chegou a seu esgotamento dentro do gênero terror (embora ainda leve o público para as salas de cinema). Por isso nada mais natural que experimentá-la em outro tipo de filme, principalmente um que está em seu momento mais glorioso: o de super-heróis. E, embora o mero fato de se trabalhar com duas fórmulas que agradam possa parecer um tanto forçado, a ideia funciona muito bem em Poder Sem Limites, mesmo com alguns escorregões aqui e ali. Dirigido pelo novato Josh Trank, o filme mostra Andrew (Dane DeHaan), um jovem colegial cheio de problemas em casa com o pai alcoólatra e a mãe gravemente doente, que depois de uma rave, encontra, com seu primo Matt (Alex Russell) e o aspirante a político Steve (Michael B. Jordan), uma estranha formação rochosa cujo brilho intenso lhes conferem poderes telecinéticos.

Desde a primeira cena de Poder Sem Limites, quando o espectador é apresentado ao protagonista vivido por DeHaan, o filme deixa tudo muito claro a respeito do ambiente onde este foi criado. O pai abusivo, aos olhos do filho um vagabundo que vive de uma pensão por invalidez, é apontado imediatamente como responsável por toda a revolta do garoto, principalmente por sua evolução ao longo da trama, conforme treina suas recém-adquiridas habilidades e pela forma quase doentia com que resolve filmar todos os momentos de sua vida. Deste núcleo é possível identificar algumas fraquezas do roteiro do também novato, Max Landis (filho de John Landis). A primeira vem justamente do pai vivido por Michael Kelly, que nutre um sentimento quase de ódio pelo filho, mas cuja natureza nunca é explorada. A segunda não é usar a câmera como barreira entre o garoto e o mundo, mas explicar isso de forma bem didática, mais ou menos na metade da narrativa. O complicado do visual "filmagem encontrada" é que aquilo deveria exibir reações expontâneas, mas quando se tem personagens explicando elementos que deveriam ser subentendidos pela audiência, tudo soa de forma artificial. E assim o é quando o primo de Andrew, apresentado como um garoto popular que tem como uma de suas grandes preocupações a manutenção de seu muscle car, cita Schopenhauer e Platão, simplesmente para incluir uma boba discussão filosófica na trama, que nunca evolui pra nada a não ser explicações que parecem ter saído do wikipedia.

Desnecessária também é a garota interpretada por Ashley Hinshaw, presente simplesmente por possuir uma segunda câmera, cujo uso é parte do terceiro ato e mesmo assim não justifica a personagem descartável. Mas apontando erros assim, pode-se ter a impressão que Poder Sem Limites é ruim. Não é. Apesar desses topeços, o longa é bem eficiente ao que se propõe: dar ao gênero de super-heróis uma narrativa incomum, conferindo, além de certa aproximação do público com os três adolescentes poderosos, boas cenas nas inúmeras demonstrações de suas habilidades. Um bom exemplo é o uso remoto da câmera por Andrew. Assim que desenvolve sua capacidade de controlar objetos com a mente, o jovem dispensa o uso das mãos para manipular sua "companheira" e passa a registrar vários momentos a partir de ângulos improváveis, culminando numa fantástica sequência aérea num momento de descontração do trio, quando aprendem a voar. A escolha do trio principal também favorece o longa (apesar do já citado problema com alguns diálogos) e, por serem atores desconhecidos, conferem um ar ainda mais "palpável" à idéia de tudo ser um registro pessoal de imagens.

O roteirista Landis e o diretor Trank também são muito felizes quando resolvem aderir à cenas bem humoradas, que podem parecer banais no início, mas funcionam como uma curiosa introdução ao primeiro incidente que denuncia a dúbia índole de Andrew. É um dos "truques" mais antigos do cinema, fazer o espectador rir com os personagens para logo em seguida ficar apreensivo por eles mas, bem empregado como é neste caso, faz valer seu uso.

Mas é mesmo no clímax que Poder Sem Limites se torna uma obra de super-heróis digna de grandes estúdios. O fato do diretor e sua equipe de efeitos visuais terem conseguido criar a sequência de ação final com o orçamento baixíssimo de 15 milhões de dólares, por si só, já é um feito digno de nota. Soma-se a isso a narrativa competente e o bom trabalho dos atores, e o que se vê na tela é um dos melhores momentos do gênero dos últimos anos. Tudo bem, existe uma enorme inspiração em Akira, mas é o "como acontece" que realmente conta, muito mais do que o fato em si.

Em meio a tantas produções sobre seres superpoderosos, baseadas em quadrinhos ou não, Poder Sem Limites surge como uma grata surpresa. Um longa cujo uso da estética batida a que recorre se justifica até na virada que a trama apresenta a respeito dos protagonistas. Talvez se os diretores de alguns filmes de terror conseguissem entender que a escolha da forma deve seguir um propósito maior do que o de atrair o público, as "filmagens encontradas" pudessem até voltar a fazer sentido dentro do gênero. Enquanto isso não acontece, talvez seja melhor o cinema ficar com experimentações como esta de Josh Trank.
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RE-ENTER Minicast 06 - Comentamos o novo trailer de Os Vingadores

Nessa semana foi revelado o novo trailer completo de um dos filmes mais esperados de 2012. Os Vingadores, que une os principais heróis da Marvel, sob direção de Joss Whedon, chega aos cinemas em 27 de abril.

Neste episódio do Minicast, Alexandre Luiz, Mauro Barreto, Tiago Lamonica, Warley Bonanno e Samuel Locatelli comentam o trailer, que deixou os fãs de quadrinhos de queixo caído.

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Peter Jackson revela mais um videlog de O Hobbit

Como quem não quer nada, num final de tarde, quando muita gente nem estava pensando em O Hobbit, Peter Jackson resolve liberar mais um de seus videologs. São 12 minutos de bastidores dos filmes que adaptam o livro de Tolkien.

O primeiro Hobbit chega aos cinemas em dezembro deste ano. Já o segundo, em dezembro de 2013.

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De Volta Para o Futuro é tema de comercial nacional da Mitsubishi

Pra promover seu novo carro, A Mitsubishi resolveu homenagear De Volta Para o Futuro. Com permissão do produtor da trilogia, Steven Spielberg, a Agência Africa, que criou a ideia, e a Hungry Man, responsável pela produção, conseguiram usar imagens do filme original num vídeo bem bacana, que estreia na TV nesta sexta, 2 de março, no intervalo do Jornal Nacional.

Reparem no cachorro robô, que além de dizer uma fala clássica do filme, contém uma discreta homenagem ao seriado Super Máquina.

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Frankenweenie, animação em stop-motion de Tim Burton, ganha o primeiro trailer!

E a prévia é um deleite para os fãs do diretor, que há algum tempo está devendo um filme a altura de sua inventividade visual. Como Frankenweenie é uma refilmagem de um projeto do próprio Burton, parece que finalmente o cineasta vai voltar à velha forma.

O filme. em preto-e-branco, estreia em outubro, com cópias em 3D.

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Veja agora o novo trailer de Os Vingadores!

A Marvel acaba de divulgar a nova prévia, cheia de cenas novas do longa que reúne seus maiores heróis pra derrotar uma ameaça que não conseguiriam enfrentar sozinhos.

Clique aqui para ver em Quicktime ou assista abaixo no player



Os Vingadores estreia no Brasil em 27 de abril, uma semana antes que nos EUA. Com direção de Joss Whedon o filme tem, no elenco, Robert Downey Jr., Chris Evans, Mark Ruffalo, Chris Hemsworth, Scarlett Johansson, Jeremy Renner, Tom Hiddleston e Samuel L. Jackson.
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Disney revela o trailer final de John Carter

A adaptação do personagem de Edgar Rice Burroughs estreia em março.

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Assista aos primeiros trailers da segunda temporada de Falling Skies

A série pode não ter agradado boa parte da crítica especializada, mas conseguiu garantir uma nova temporada, que estreia em junho na TNT norte-americana.

Produzida por Steven Spielberg, Falling Skies mostra a Terra após uma invasão alienígena.

Get More: MTV Shows



Get More: MTV Shows

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Documentário do Dia: Raiding the Lost Ark

Jamie Benning uniu mais de 2 horas de material de bastidores para criar esse documentário sobre Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, o primeiro longa do arqueólogo aventureiro criado por George Lucas. Confira!

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Vídeo do Dia: The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore

Assista abaixo ao curta animado vencedor do OSCAR 2012.

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Veja a lista dos vencedores do OSCAR 2012

Ontem foi realizada a cerimônia do prêmio mais cobiçado da indústria cinematográfica e os vencedores você confere logo abaixo. No saldo final, o OSCAR 2012 foi bem satisfatório, com a maioria dos prêmios merecidos, a não ser por Octavia Spencer, atriz coadjuvante pelo filme Histórias Cruzadas, cuja interpretação é praticamente a mesma das outras personagens que já viveu. A Invenção de Hugo Cabret e O Artista empataram em prêmios: 5 pra cada um. O longa de Martin Scorsese ficou com as estatuetas referentes às categorias técnicas e o filme mudo do cineasta francês Michel Hazanivicous com as mais artísticas. Outra vitória coerente foi a do longa Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres para Melhor Montagem, já que este é um dos maiores atrativos do filme de David Fincher. Confira abaixo a lista completa dos vencedores.

Melhor filme

O Artista

Melhor ator

Jean Dujardin - O Artista

Melhor atriz

Meryl Streep - A Dama de Ferro

Melhor ator coadjuvante

Christopher Plummer - Toda Forma de Amor

Melhor atriz coadjuvante

Octavia Spencer - Histórias Cruzadas

Melhor diretor

Michel Hazanivicous - O Artista

Melhor roteiro adaptado

Os Descendentes

Melhor roteiro original

Meia-Noite em Paris

Melhor longa animado

Rango

Melhor trilha sonora original

O Artista

Melhor canção original

"Man or Muppet" - Os Muppets

Melhores efeitos visuais


A Invenção de Hugo Cabret

Melhor maquiagem

A Dama de Ferro

Melhor fotografia

A Invenção de Hugo Cabret

Melhor figurino

O Artista

Melhor direção de arte

A Invenção de Hugo Cabret

Melhor montagem

Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres

Melhor edição de som

A Invenção de Hugo Cabret

Melhor mixagem de som

A Invenção de Hugo Cabret

Melhor Curta-Metragem

The Shore

Melhor Curta de animação

The Fantastic Flying Books of Mister Morris Lessmore

Melhor Documentário

Undefeated

Melhor Documentário de Curta-Metragem

Saving Face
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Novo trailer da segunda temporada de Game of Thrones está na rede!

Sabe tudo aquilo que a primeira temporada teve e que fez o público eleger Game of Thrones como uma das melhores séries de 2011? Pois é, pelo trailer abaixo, o novo ano terá em dobro!

Os novos episódios chegam à HBO em abril.

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Fotos do set revelam Benedict Cumberbatch como o vilão de Star Trek 2

O ator, que ganhou notoriedade ao interpretar o Sherlock do atual seriado britânico, é o principal vilão do novo Star Trek dirigido por J.J. Abrams. Nas primeiras fotos do set, já indica que vai dar algum trabalho à tripulação da Enterprise. Em uma das imagens, o famoso golpe vulcano é aplicado em Cumberbatch por Spock (Zachary Quinto). Na outra, Uhura, vivida por Zoe Saldana, tenta intimidar o antagonista, que ainda não teve o nome revelado.

Star Trek 2 estreia em maio de 2013.
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Preferidos e Apostas: Quem leva os principais prêmios do OSCAR?

O Oscar acontece neste domingo e você pode acompanhar meus comentários, com o pessoal do site CineAlerta e do blog Nerd Connection a partir da abertura do primeiro envelope (claro que não vou comentar o tapete vermelho pra falar dos vestidos das atrizes :P) via Twitter. Pra isso siga os perfis: @alexluizbr, @cinealerta, @warleybonanno e @nerd_connection. E pra interagir com a gente sobre a premiação, use a hashtag #MissãoOscar! Esperamos vocês, domingo a partir das 22h!

Como prometido, publico hoje minha lista de preferidos e de apostas ao prêmio mais importante do cinema mundial. Vou me focar apenas nos principais, deixando de lado as categorias cujos indicados não tive acesso, ou seja, Documentário, Filme Estrangeiro, Curta-Metragem e Curta-Metragem Animado. Penso que não faz sentido opinar sobre produções que não assisti. Bom, vamos então aos palpites e comentários.

Melhor filme

Os Descendentes
A Árvore da Vida
Histórias Cruzadas
A Invenção de Hugo Cabret
O Homem Que Mudou o Jogo
Cavalo de Guerra
O Artista
Meia-Noite em Paris
Tão Perto e Tão Forte

Começando pela categoria principal, devo dizer que a escolha de um favorito está complicada. Árvore da Vida, A Invenção de Hugo Cabret, O Artista ou Meia-noite em Paris? Sinceramente, ficarei muito contente se qualquer um destes levar. Por outro lado, ficaria muito triste se esses filmes perdessem pra uma bobagem como Histórias Cruzadas, ou para o mediano Os Descendentes. O Homem Que Mudou o Jogo é muito bom, mas não pra esse prêmio. Afinal, é pra festejarmos CINEMA ou só um filme bom?

Melhor ator

George Clooney - Os Descendentes
Brad Pitt - O Homem Que Mudou o Jogo
Jean Dujardin - O Artista
Demián Bichir - A Better Life
Gary Oldman - O Espião que Sabia Demais

Páreo duro aqui. Clooney rendeu inúmeros elogios, mas Dujardin pode levar. Particularmente, torço pro Gary Oldman, cujo George Smiley de O Espião Que Sabia Demais já é um dos seus melhores personagens.

Melhor atriz

Glenn Close - Albert Nobbs
Viola Davis - Histórias Cruzadas
Rooney Mara - Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres
Meryl Streep - A Dama de Ferro
Michelle Williams - Sete Dias com Marilyn

Viola Davis está ótima em Vidas Cruzadas. Meryl Streep, então, nem se fala. Ambas tem em comum, neste ano, uma indicação por um trabalho num filme ruim. Nesse caso, Rooney Mara, que desaparece na personagem de Os Homens Que Não Amavam as Mulheres mereceria muito mais, já que além da excelente interpretação, ainda atua num filme igualmente competente.

Melhor ator coadjuvante

Kenneth Branagh -Sete Dias com Marilyn
Nick Nolte - Guerreiro
Max Von Sidow - Tão Perto e Tão Forte
Jonah Hill - O Homem Que Mudou o Jogo
Christopher Plummer - Toda Forma de Amor

Nick Nolte faz um trabalho impecável em Guerreiro, mas Christopher Plummer deve levar, até porque o prêmio seria uma espécie de reconhecimento pelo conjunto da obra.

Melhor atriz coadjuvante

Bérénice Bejo - O Artista
Jessica Chastain - Histórias Cruzadas
Janet McTeer - Albert Nobbs
Melissa McCarthy - Missão Madrinha de Casamento
Octavia Spencer - Histórias Cruzadas

Jessica Chastain deveria ser indicada por Árvore da Vida e não pela personagem boba que faz em Histórias Cruzadas. O pior é que o prêmio deve sair pra outra atriz deste filme, Octavia Spencer, cujos elogios a seu trabalho só podem vir de quem jamais assistiu a um filme com ela, já que não há nada de novo em sua interpretação.

Melhor diretor

Woody Allen - Meia-Noite em Paris
Terrence Malick - A Árvore da Vida
Alexander Payne - Os Descendentes
Michel Hazanivicous - O Artista
Martin Scorsese - A Invenção de Hugo Cabret

Meu favorito é Malick. Se ele for premiado, o que é difícil, mostraria que finalmente entenderam a categoria de MELHOR Diretor. Mas Scorsese deve ganhar, o que também seria justo. Hazanivicous também é um forte candidato, quem sabe?

Melhor roteiro adaptado

A Invenção de Hugo Cabret
Tudo pelo Poder
Os Descendentes
O Espião que Sabia Demais
O Homem Que Mudou o Jogo

Excluindo Os Descendentes, essa é mais uma categoria que qualquer um dos longas merecem o prêmio. Hugo Cabret é meu favorito (e deve levar).

Melhor roteiro original

Meia-Noite em Paris
O Artista
Margin Call - O Dia Antes do Fim
Missão Madrinha de Casamento
A Separação

Missão Madrinha de Casamento? Jura, Academia? Bom, Meia-Noite em Paris é uma aula em vários sentidos e o roteiro é um deles. Meu favorito e minha aposta.

Melhor longa animado

Gato de Botas
Kung Fu Panda 2
Rango
Um Gato em Paris
Chico & Rita

Sem dúvidas, Rango. Se algum outro levar, talvez seja Chico & Rita.

Melhor trilha sonora original

As Aventuras de Tintim
O Artista
O Espião que Sabia Demais
A Invenção de Hugo Cabret
Cavalo de Guerra

A trilha de O Espião Que Sabia Demais é ótima e a de Hugo Cabret também. Tintim é uma resposta de John Williams a quem o critica por só conseguir compor temas grandiosos. É divertida e combina demais com o longa de Spielberg. Minha torcida é para Hugo, assim como minha aposta.

Melhor canção original

"Man or Muppet" - Os Muppets
"Real in Rio" - Rio

Man or Muppet, claro.

Melhores efeitos visuais


Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2
A Invenção de Hugo Cabret
Gigantes de Aço
Planeta dos Macacos - A Origem
Transformers: O Lado Oculto da Lua

Não gosto do filme, mas o terceiro Transformers é impecável quanto aos efeitos visuais. Se perder, será para Planeta dos Macacos, mais pelo lobby em torno da captura de movimento do que pela qualidade (várias cenas não me agradaram no reboot dos símios).

Melhor maquiagem

Albert Nobbs
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2
A Dama de Ferro

A Dama de Ferro é minha aposta. A transformação da Meryl Streep em Margareth Thatcher é impressionante.

Melhor fotografia

Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres
O Artista
A Invenção de Hugo Cabret
A Árvore da Vida
Cavalo de Guerra

Torcendo para o trabalho de Jeff Cronenweth em Os Homens Que Não Amavam as Mulheres mas concorrer com um longa em preto e branco geralmente é batalha perdida. O Artista deve ganhar. Se fosse um prêmio sério, a estatueta iria para Árvore da Vida cuja fotografia é deslumbrante.

Melhor figurino

Anônimo
O Artista
A Invenção de Hugo Cabret
Jane Eyre
W.E. - O Romance do Século

Hugo Cabret, nem vou me alongar no assunto.

Melhor direção de arte

O Artista
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2
A Invenção de Hugo Cabret
Cavalo de Guerra

Hugo Cabret de novo!

Melhor montagem

Os Descendentes
O Artista
Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres
O Homem Que Mudou o Jogo
A Invenção de Hugo Cabret

Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, como todo filme do David Fincher tem uma montagem espetacular. Torcendo e apostando nele!

Melhor edição de som

Drive
Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres
Cavalo de Guerra
A Invenção de Hugo Cabret
Transformers: O Lado Oculto da Lua

Transformers deve levar, mas tanto Millennium quanto Hugo Cabret merecem muito.

Melhor mixagem de som

Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres
Cavalo de Guerra
A Invenção de Hugo Cabret
Transformers: O Lado Oculto da Lua
O Homem Que Mudou o Jogo

Ufa, acabou. Esse tem que ir pra Millennium. Quem viu o filme num cinema com bom sistema de som sabe o porquê. Mas esse é outro que Transformers deve ganhar. Fazer o que né?

Bom, é isso! Agora é esperar até domingo pra ver o quanto acertei e quantos dos meus favoritos vão levar o prêmio! E você? Qual filme você quer que leve a estatueta? Quais suas apostas? Comente por aqui ou no twitter, usando a hashtag #MissãoOscar!
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Fúria de Titãs 2 ganha novo trailer!

E parece que o esforço pra apagar o fraquíssimo primeiro filme está gerando resultados. O novo trailer é bem interessante! Será que o segundo Fúria de Titãs vai ser uma das surpresas de 2012?

Pra saber vamos ter de esperar até 30 de março, quando o longa chega aos cinemas.

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Valente, o novo longa da Disney/Pixar ganha um novo trailer!

O filme estreia em 22 de junho. Confira o novo trailer, que dá bastante ênfase às habilidade da protagonista Merida com seu arco-e-flecha.

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Sam Mendes publica videolog dos bastidores de 007 - Skyfall

O diretor, de obras como Beleza Americana e Estrada Para Perdição, comanda o 23º longa do agente britânico, o terceiro com Daniel Craig no papel de Bond.

No videolog, Mendes comenta sua relação com 007, os desafios de rodar uma superprodução e sua ideia para a franquia, que nas suas palavras, "tem espaço para continuar sendo uma aventura escapista ao mesmo tempo que pode dizer alguma coisa sobre o mundo que vivemos hoje."

007 - Skyfall estreia em novembro.

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Veja o primeiro pôster de Frankenweenie, nova animação de Tim Burton

O filme em stop-motion é o remake de um curta, um dos primeiros trabalhos de Burton, lá nos anos 80. A estreia acontece em outubro. Clique no pôster para ampliar.

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Cenas Memoráveis: Grandes Esperanças (1998)

A clássica história de Charles Dickens ganhou em 1998 uma versão modernizada, dirigida por Alfonso Cuarón e protagonizada por Ethan Hawke e Gwyneth Paltrow. O diretor criou uma obra visualmente impecável, graças ao trabalho da direção de fotografia de Emmanuel Lubezki e do departamento de arte, que concebeu incríveis cenários.

A trama sofreu algumas alterações em comparação com a original e se transformou numa história contemporânea sobre desilusões amorosas, graças à ênfase na personagem de Paltrow, o primeiro amor do protagonista vivido por Hawke, uma garota que desde cedo é ensinada a manipular os homens ao invés de amá-los. A cena a seguir demonstra isso e, de forma bela e poética, define como a relação de ambos personagens se comporta ao longo do tempo, ao som da canção Like a Friend da banda Pulp.

Edição, fotografia e trilha sonora em completa harmonia para cobrir vários temas do filme, como o poder exercido por Paltrow e seu papel como musa de Hawke (que neste momento da história está no meio de um bloqueio criativo), além, é claro, do que já foi mencionado antes, servindo como metáfora visual do relacionamento de ambos. Confira.

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Ouça uma prévia da trilha sonora de John Carter

O site Ain't Cool News postou um preview da trilha do filme dirigido por Andrew Stanton. A música é de Michael Giacchino, parceiro habitual do diretor/produtor em seus filmes da Pixar. Confira.

John Carter estreia em março.

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Crítica: Motoqueiro Fantasma - Espírito de Vingança

Nicolas Cage deve ser o ator menos preocupado com os tipos de filmes relacionados a sua imagem. Pra cada boa produção que atua, existem pelo menos umas dez ruins. Entre elas está o primeiro Motoqueiro Fantasma, adaptação do anti-herói da Marvel, que tinha em cada cena, um momento de vergonha alheia protagonizado pelo artista. Tudo graças à forma cartunesca que Cage encontrou pra viver Johnny Blaze. Fracasso de bilheteria e crítica, era quase impossível alguém em sã consciência dar sinal verde para uma continuação. Quase, pois, contra todas as expectativas, estreou neste final de semana, Motoqueiro Fantasma - Espírito de Vingança.

O longa, para o grande público, pode dar a impressão de sequência, afinal o ator principal é o mesmo, mas funciona muito mais como reboot. A começar pela origem do personagem, contada em off nos créditos iniciais, ligeiramente diferente do que é mostrado no primeiro filme. De duas, uma: ou o estúdio tem a completa consciência de que o original era tão esquecível a ponto do espectador não se lembrar da história, ou a ideia era mesmo indicar que Espírito de Vingança é um reinício. De qualquer forma, a pergunta que realmente interessa é "o novo é melhor que o anterior?". De modo geral, sim, embora seja difícil imaginar o grau de incompetência se fizessem algo pior, mas isso não significa que os fãs do personagem poderão apreciar um bom filme.

A trama é tão rasa que qualquer informação a mais entrega praticamente tudo que acontece durante os 95 minutos. Basicamente, Blaze é procurado por Moreau, um padre motociclista e alcoólatra interpretado por Idris Elba, para resgatar um garoto, Danny (Fergus Riordan) antes que este seja usado num ritual promovido pelo Diabo em sua forma humana, vivido por Ciarán Hinds. Cage deixa de lado boa parte dos maneirismos bobos de sua primeira interpretação do personagem, e, embora crie outros igualmente vergonhosos (em menor quantidade, para sua defesa), convence mais com a abordagem amargurada que confere a forma humana do Motoqueiro Fantasma. Elba transborda carisma e em determinados momentos até disputa a posição de protagonista, principalmente na sequência inicial. E Hinds parece se divertir com as tolices proferidas por seu vilão, numa amostra de como a produção é autoconsciente de sua natureza galhofa.

O roteiro, de Scott M. Gimple e Seth Hoffman, lança mão de algumas liberdades quanto a adaptação. Um bom exemplo disso está logo no inicio, quando o Motoqueiro é mostrado de forma mais frágil, sendo derrotado por um grupo de sequestradores de forma até banal. A cena talvez tenha como função, rebater algumas críticas ao filme de 2007 que em momento algum mostrava um desafio à altura do personagem. A grande novidade aqui, contudo, é o fato do amaldiçoado protagonista conferir a qualquer veículo que dirige, o poder infernal de sua moto, gerando uma das sequências mais interessantes da fita, graças a dois fatores que são fundamentais para esta adaptação funcionar de alguma forma. Os competentes efeitos especiais, que estão presentes até nos mínimos detalhes (reparem em como a jaqueta usada por Cage se comporta quando o ator assume a personalidade do Motoqueiro), e a direção, sempre disposta a criar uma cena de ação melhor que a outra.

Dirigido por Mark Neveldine e Brian Taylor, a dupla responsável pelos dois Adrenalina, Motoqueiro Fantasma - Espírito de Vingança tem tudo pra agradar quem já conhece o estilo inquieto dos cineastas. As cenas movimentadas são o ponto alto do filme, muito bem coreografadas, sejam nas perseguições automotivas ou nos vários tiroteios que acontecem durante a projeção. Neveldine e Taylor são muito talentosos em conseguir colocar a câmera em lugares incomuns sem prejudicar a noção espacial. Além disso, mesmo abusando das imagens gravadas na mão, tudo que acontece, por mais frenético que seja, é compreendido plenamente pelo público, ao contrário do que pode ser visto em alguns filmes de ação recentes como Conan - O Bárbaro, por exemplo.

É graças ao comando da dupla, portanto, que Espírito de Vingança se torna um bom guilty pleasure. Consegue divertir e atingir seu objetivo, mesmo sendo bobo e sem muito a acrescentar quando o assunto é a história. O argumento de David Goyer gera um daqueles enigmas sem resposta que os cinéfilos já se acostumaram a encarar: como a pessoa responsável pela trama de Batman Begins consegue criar algo tão genérico para outras adaptações em quadrinhos? Goyer também levou aos cinemas as bombas Blade Trinity e O Corvo - Cidade dos Anjos, aumentando ainda mais o mistério que é sua criatividade.

Mas, enigma por enigma, Nicolas Cage permanece o maior de todos. Estaria ele fazendo os filmes que gosta de fazer, ou seu discernimento quanto ao que pode ou não ser bom simplesmente não existe? Seja qual for a resposta, pelo menos dessa vez o erro não foi tão grande.
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Assista uma cena de O Espetacular Homem-Aranha

Liberado através da campanha viral que começou com a lançamento do último trailer, o (curto) trecho é bem focado no humor. Na cena, Peter, Andrew Garfield, é intimidado pelo porteiro que ele cita na prévia. Confira.



O Espetacular Homem-Aranha estreia em julho.
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Crítica: A Invenção de Hugo Cabret

Apenas alguém completamente apaixonado pelo cinema poderia levar A Invenção de Hugo Cabret para a tela grande. Por sorte a tarefa de dirigir o longa baseado no livro de Brian Selznick, caiu nas mãos competentes de Martin Scorsese, cineasta que é, além de tudo, um estudioso da arte cinematográfica e, como fica evidente ao longo da projeção, um saudosista romântico que, mesmo famoso por filmes violentos, é dono de uma sensibilidade enorme.

O filme mostra o jovem Hugo Cabret (Asa Butterfield) morando na estação de trens de Paris, após perder o pai (Jude Law) num incêndio. O garoto passa os dias clandestinamente dando corda nos relógios do lugar, enquanto tenta escapar da atenção do inspetor vivido por Sacha Baron Cohen. Hugo, no entanto, tem uma missão a cumprir: encontrar as peças que faltam para terminar o conserto do autômato encontrado anos antes por seu pai. Roubando um pouco aqui e ali, acaba sendo pego pelo dono de uma loja de brinquedos, George (Ben Kingsley) e a sua afilhada Isabelle (Chloe Moretz). A partir daí a trama se desenrola com a dupla de jovens protagonistas tentando descobrir uma forma para o antigo "robô" funcionar ao mesmo tempo que buscam descobrir o segredo mantido pelo velho George. E é exatamente esta a maior força da produção.

O velho inventor de brinquedos é na verdade George Méliès, o homem que praticamente criou o conceito de efeitos especiais no cinema, com seus mais de 500 filmes que passavam por gêneros como fantasia e ficção científica antes mesmo de haver tal classificação. O cineasta, no filme, está desiludido, triste pelas pessoas não se interessarem mais pelos seus sonhos, como se refere a suas obras. Agora cabe a Hugo mostrar a Méliès a importância de sua arte.

Scorsese comanda o longa como uma aventura juvenil, cheia de referências a clássicos do cinema mudo. É a história dos primórdios da sétima arte contada por alguém cujos olhos devem brilhar a cada vez que as luzes se apagam e uma imagem é projetada na telona. O livro também foi feito como uma forma de apresentar o cinema à crianças mas Scorsese, por ter o apoio visual e sonoro, dá vida e forma a essa carta de amor aos 24 quadros por segundo que encantam platéias desde o final do século 19.

Tudo em A Invenção de Hugo Cabret remete à experiência cinematográfica. O mundo através de janelas, que o jovem protagonista vê por detrás dos relógios da estação e a belíssima introdução do filme, por si só uma referência ao cinema mudo, já seriam citações suficientes para qualquer cinéfilo entender a pretensão da história. Mas Scorsese vai além ao mostrar as breves subtramas envolvendo os personagens que se esbarram diariamente naquele cenário, pequenas histórias acompanhadas por Hugo como um ávido espectador dos momentos mais engraçados e emocionantes que ali acontecem. Ou ao usar o som de engrenagens, parecidíssimo com o barulho dos projetores mais antigos, numa amostra da inteligente engenharia de áudio presente na produção.

Mas o filme tem falhas. São poucas, mas devem ser apontadas. A principal delas, pois pode causar certo desconforto num público menos consciente da proposta de Hugo, é a dificuldade de Scorsese em encontrar o ritmo correto para algumas sequências, tornando-as um tanto arrastadas. Outro problema, que também acaba influenciando no ritmo e na duração do longa, está na presença de alguns personagens, como por exemplo o bibliotecário vivido por Christopher Lee. O veterano é dono de uma presença de tela impressionante mas não acrescenta nada à narrativa a não ser uma epifania de Hugo para explicar que todas as pessoas exercem alguma função no mundo. O roteirista John Logan com certeza conseguiria contornar isso usando outro coadjuvante mais ativo na trama. Por fim, há um momento de extremo didatismo que soa como um breve documentário sobre a origem do cinema. Mas a edição, ao fazer uso de clássicos como A Chegada do Trem na Estação dos pioneiros Irmãos Lumière, e O Gabinete do Dr. Caligari, do expressionista Robert Wiene, entre outros tantos, é muito eficiente e faz o espectador entrar naquela viagem visual e histórica, deixando de lado o choque inicial causado pela estranha mudança de estilo.

Tecnicamente Hugo se destaca não somente pelo impecável 3D (Scorsese rodou o longa no formato, ou seja, não há conversão aqui), mas pelas imagens externas da Paris evocando a beleza de pinturas ao mesmo tempo que referencia a técnica do matte paiting usada para representar paisagens, tanto urbanas quanto naturais, numa época cuja a simples ideia da criação de cenários virtuais soaria extremamente absurda. Ajudado pela direção de fotografia de Robert Richardson, o departamento de arte tem todo seu trabalho evidenciado pelos criativos cenários, sejam pequenos ou os de grande amplitude, como a biblioteca de cinema ou a própria estação de trem onde o protagonista vive.

Toda a trama recebe o auxílio da trilha de Howard Shore quando o compositor busca inspiração em várias peças musicais usadas em filmes mudos do começo do século passado. Além, é claro, de típicos temas franceses que permeiam os passeios da câmera pela Cidade Luz. E há o uso da clássica Danse Macabre, de Camille Sain-Saëns, para ilustrar a montagem de filmes antigos citada logo acima e num dos mais belos momentos da película, a projeção de Viagem à Lua, a obra mais famosa de Méliès. Curiosamente, a mesma música desempenha enorme função narrativa no filme A Regra do Jogo, produzido pelo cineasta francês Jean Renoir em 1939, criando uma outra ligação com o cinema clássico, um pouco mais implícita e, talvez por isso, até mais valiosa.

O diretor ainda encontra espaço para contextualizar a trama como um lembrete de que na origem da sétima arte e na inocência de uma época em que era permitido sonhar, se encontra a essência do cinema, com uma importante mensagem sobre a preservação dessas obras. Só assim as futuras gerações poderão compartilhar da mesma paixão de Scorsese, um amor tão puro e verdadeiro cuja declaração é uma obra-prima.
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Crítica: A Dama de Ferro

É inegável a qualidade da interpretação de Meryl Streep em A Dama de Ferro. A sempre competente atriz se transforma em Margareth Thatcher num trabalho merecedor da indicação ao Oscar. Infelizmente, todo o esforço da protagonista se encontra num filme completamente descartável. A produção, dirigida por Phyllida Lloyd não é satisfatória em nenhum dos níveis a que se propõe pertencer.

A Dama de Ferro não funciona como obra biográfica e histórica, já que o roteiro de Abi Morgan e a direção de Lloyd preferem criar situações que nunca existiram (Thatcher como testemunha do atentado a seu porta-voz, entre outras), e se focar em momentos da “vida privada” da Primeira-Ministra britânica quando está velha e senil. Isso quando não distorce fatos ou os mostra a partir de uma condenável visão paternalista, como no momento que representa a Guerra das Malvinas, um fato lamentável, duramente criticado à época pelo evidente desvio de assunto. A Inglaterra passava por momentos difíceis e a “Dama de Ferro” usou sua campanha belicista contra a Argentina como desculpa pra elevar a moral da massa. Para roteirista e diretora, é mais importante focar em Thatcher como “mãe” dos soldados mortos nas batalhas.

Não se faz omeletes sem quebrar os ovos e parece que Morgan e Lloyd não queriam “sujar as mãos”. Por isso preferiram cozinhá-los, pois dá menos trabalho. Um serviço mais limpo, por assim dizer. É a única explicação pela forma “simpática” que ambas resolveram usar como abordagem para levar às telas a vida de uma figura tão polêmica e controversa.

Outro elemento que falha miseravelmente em A Dama de Ferro é a mensagem de superação feminina. Desde os trailers, o marketing quis passar a idéia de que o filme mostraria a batalha de uma mulher para dominar um mundo predominantemente masculino. Há momentos da projeção que isso fica muito claro, quando a jovem Thatcher, interpretada por Alexandra Roach, entra no parlamento despertando olhares de estranheza. Mas, quando toda a trama é justificada pelos delírios de uma mulher que reluta em aceitar a morte do marido (interpretado de forma divertida por Jim Broadbent), o roteiro reduz a personagem à imagem que qualquer feminista tenta desesperadamente se desvencilhar: uma mera dona-de-casa, e pior, frustrada por nunca ter desempenhado “corretamente” essa função.

Mas a pior falha de A Dama de Ferro é que graças a um conjunto de erros e à péssima direção de Phyllida Lloyd, o longa não se sustenta como obra cinematográfica. A edição confusa e truncada, com cenas que não se comunicam entre si e que ignoram completamente o raccord (nome que se dá a uma série de “regras” para dar coerência e fluidez à continuidade das tomadas), um erro crasso de execução, provavelmente vai chamar atenção até de quem não costuma se atentar a esse tipo de análise. Ao chegar a esse ponto, não sobra muito do filme para o espectador criar o mínimo interesse em continuar acompanhando a trama. A não ser, é claro, por Meryl Streep, que deveria ter uma categoria só pra ela no Oscar deste ano: de paciência e profissionalismo por entregar um trabalho tão bom a partir de um material tão ruim.
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Crítica: O Homem Que Mudou o Jogo

Apesar do leve tom de spoiler, o título nacional de Moneyball é uma daquelas adaptações pro português que funcionam tão bem quanto no original. O filme fala mesmo de um homem que, graças a uma aposta arriscada, contribuiu para mudar o pensamento ultrapassado do baseball. Billy Beane, interpretado por Brad Pitt, um jogador medíocre que acabou se tornando gerente de um time, conseguiu um feito histórico ao levar o azarão Oakland A's a 20 vitórias consecutivas, graças a ajuda de Paul DePodesta, formado em economia em Harvard, que introduziu Beane ao chamado "sabermetrics", o uso de estatísticas para formar uma equipe ao invés de montá-la baseada em grandes nomes do esporte.

O longa dirigido por Bennett Miller toma algumas liberdades quanto a DePodesta, principalmente porque este não permitiu o uso de seu nome na ficcionalização da história. A decisão acabou ajudando o filme, já que o personagem que o representa contribui muito mais para a compreensão da mensagem embutida no roteiro de Steven Zaillian e Aaron Sorkin. Peter Brand, vivido por Jonah Hill, é a perfeita tradução da ideia apresentada a Billy Beane: a de que os times deveriam parar de se importar em contratar jogadores bonitões e começar a dar atenção aos "rejeitados". Gordinho e com um jeito de nerd, Brand chama atenção do protagonista quando sua opinião é decisiva na negociação de uma troca de jogadores. Beane fica curioso do porquê uma sala cheia de executivos do esporte dá ouvidos à pessoa mais deslocada daquele cenário.

Quando o conceito é apresentado ao personagem de Pitt, o longa passa a mostrar outro problema: a resistência a uma ideia nova. A proposta de Beane e Brand envolvia "pensar fora da caixa", coisa que os assistentes e técnicos do time de Oakland não tinham a menor disposição a fazer. Essa outra premissa da trama é tão interessante quanto a primeira e pode ser aplicada a inúmeros empreendimentos, até mesmo fora do mundo esportivo. O pensar diferente é o que acaba mudando as coisas, como já dizia aquele famoso comercial da Apple.

Miller conduz o filme com muita competência e inteligência, como demonstra na acertada escolha de não dar tanta ênfase aos jogos, ou aos jogadores, para passar mais tempo acompanhando Brad Pitt, que entrega uma atuação digna das indicações a prêmios que recebeu. O ator compõe Beane de forma tridimensional, com várias nuances, entregando um protagonista complexo e com problemas reais, ao invés de uma caricatura de técnico, como outras produções do gênero costumam exibir. Hill também faz um ótimo trabalho e, como já dito acima, favorece a trama com a liberdade que teve para criar seu Peter Brand, a versão fictícia de DePodesta.

A dupla de roteiristas também é responsável por O Homem Que Mudou o Jogo ser tão bem sucedido em sua proposta. O texto é ágil, apesar da enorme quantidade de diálogos, provavelmente graças a Aaron Sorkin, cuja habilidade em desenvolver os personagens através do que cada um diz já havia sido demonstrada em A Rede Social. Ele e seu parceiro Zaillian conceberam um roteiro que não agrada apenas os amantes do baseball. Assim, quem nunca assistiu uma partida do popular esporte será atingido da mesma forma do que aqueles já familiarizados com ele. Claro, os fãs que conhecem os nomes citados ao longo da trama terão um entendimento maior, mas nada que prejudique os leigos pois, no fundo, o tema do longa é universal: ter coragem para mudar regras e aplicar novas soluções para velhos problemas, mesmo indo contra o pensamento de quem está ao redor. São pessoas assim que transformam, evoluem e mudam o jogo, seja ele de baseball ou o da própria vida.
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