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Crítica: Missão Babilônia

Devemos desconfiar de filmes que prometem histórias inteligentes de ficção científica. Sério. Principalmente quando o diretor do filme, semanas antes da estréia, declara que odiou a versão final e pede pra que não assistam sua obra. É, dá mesmo pra desconfiar.

O filme em questão é Missão Babilônia, com Vin Diesel no papel de um mercenário que recebe a missão de escoltar uma jovem que pode ser a última esperança de uma humanidade em decadência, num futuro cyberpunk com influências dos quadrinhos franceses de Moebius e Enki Bilal. Tirando a última parte, a história lembrou Filhos da Esperança? Pois é, a premissa é a mesma, o final é parecidíssimo, mas tem um problema. Missão Babilônia é mais ou menos a versão do filme com Clive Owen se fosse dirigida por um adolescente da geração MTV.

Sério, a premissa do filme é mesmo boa. Mas o resultado final chega a ser constrangedor. Principalmente quando descobrimos que os planos de um dos personagens incluem implantar inteligência artificial em bebês. Pra quê? Nem Deus sabe!

O diretor, Mathieu Kassovitz, culpou a Fox por cortes e por interferências na produção. Mas, por mais que o estúdio seja famoso por essa prática, coisas como a citada acima estavam no roteiro, faziam parte de uma pretensiosa história de ficção científica, que no final afunda em sua vontade de ser “algo mais”.
Continua...
 
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