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Crítica: Os Simpsons

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  • quinta-feira, 23 de agosto de 2007
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  • Alexandre Luiz
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  • Depois de quase 20 anos na TV, Os Simpsons finalmente se tornou um filme para cinema. Uma legião de fãs aguardava pela chance de ver a família amarela pela primeira vez em tela grande. A espectativa sempre foi enorme. Porém, uma coisa que qualquer cinéfilo sabe é que muita espectativa pode significar decepção. Graças a Matt Groenig e aos outros inúmeros roteiristas da versão cinematográfica d’Os Simpsons, isso não aconteceu.

    Os Simpsons – O Filme é tudo que qualquer fã espera de um bom episódio da série. E de forma alguma, essa premissa é negativa. Como já dizia o sábio: “Em time que está ganhando, não se mexe”. Então, pra que mudar uma fórmula que funciona tão bem na TV há tanto tempo? É nisso que o filme acerta. Justamente em não tentar se distanciar do original. O pensamento “agora que estamos no cinema vamos exagerar” existe, de certa forma. As piadas são muito mais ácidas do que a TV permite. E ousadia é o que não falta. Tem até nú frontal infantil. Mas tudo muito bem dosado, sem parecer forçado. Não há, em momento algum no filme, a impressão de que tentaram apelar sem necessidade. Tudo, por mais exagerado que pareça, se encaixa tão bem que muita gente nem percebe o quanto é pesado mostrar o Bart bêbado de whisky. Ou ainda, Homer e Marge sendo preparados para transar por um bando de animais desenhados ao estilo Disney.

    A história se desenvolve da maneira habitual do seriado, ou seja, começa de um jeito, e depois de várias reviravoltas, chega a um final completamente diferente do esperado. Com a vantagem de ser um final com uma mensagem. Politicamente incorreta, lógico. E, durante o desenrolar do roteiro, inúmeras sacanagens com o mundo “real”. Destaque para a referência ao documentário de Al Gore, Uma Verdade Incoveniente. E para a ligeira menção ao Bono. Impagável.

    O filme vale também por participações especiais que vão desde Green Day (que morrem numa sátira ao Titanic sensacional) até Tom Hanks. Sim, ele mesmo. Está lá tirando sarro com a própria cara.

    A longa espera pelo filme, afinal, valeu a pena. Claro, há muito mais que se ousar e contar, mas como a Maggie deixa bem claro no final... bem, assistam e descubram (mas tem que assistir até o último crédito).

    1 comentários:

    Mauro A. Barreto disse...

    cara, odiei a dublagem nova do homer.

     
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