Quando foi lançado, O Corvo não era apenas um filme de quadrinhos. Era também um filme mais sombrio do que deveria, já que envolvia a trágica morte de seu protagonista, Brandon Lee, nas filmagens. Em uma cena que envolvia um tiroteio, Brandon acabou sendo alvejado por uma bala de verdade. Como ainda havia cenas a serem rodadas, um dublê foi usado tendo seu rosto substituído pelo rosto de Lee, uma técnica nova naquela época e que poderia significar um efeito terrível na tela.
Mas, graças a competência do diretor Alex Proyas e de seu editor, os efeitos foram escondidos por trucagens de câmera e de cortes. A sequência que melhor mostra isso é a do personagem de Lee, Eric Draven, aplicando a maquiagem pela primeira vez. Graças ao espelho quebrado, a um jogo de luz e sombras sensacional e a edição bem marcada, não se fala que há algum efeito especial ali.
O Corvo é um dos filmes de quadrinhos mais fiéis a obra original, contendo cenas e diálogos idênticos a HQ. Provavelmente fidelização maior só foi vista em Sin City e 300. E é também um dos filmes preferidos dos góticos. Na sequência a seguir, além de todo o significado, a trilha sonora é do Cure. Quer mais sombrio que isso? Nem filme do Tim Burton!
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