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Rapidinhas

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  • segunda-feira, 6 de junho de 2011
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  • Alexandre Luiz
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  • Fúria Sobre Rodas (Drive Angry, 2011) - Trama de vingança com Nicolas Cage em que os vilões querem fazer um sacrifício satânico para trazer o inferno sobre a Terra. Motoqueiro Fantasma? Não, mas Fúria Sobre Rodas bem que poderia ser o filme que o Espírito da Vingança da Marvel merecia. O longa, dirigido por Patrick Lussier é daquelas bobagens divertidas ou guilty pleasures, como é moda chamar hoje em dia. Dotado uma atmosfera digna das produções Grindhouse, o filme não esconde em momento algum a vontade de atingir em cheio o público-alvo, já que se posiciona como um autêntico produto pra macho. Seja nos primeiros minutos, com a apresentação da garçonete interpretada por Amber Heard, com a câmera teimando em seguir o traseiro nem um pouco tímido da moça, ou com a fixação do personagem principal por muscle cars, não fica dúvidas quanto a sinceridade do diretor com sua obra. Só por isso já vale ser assistido. Mas se você precisa de outro motivo fique com as cenas absurdas de ação, que só ficam um pouco comprometidas graças a um CGI mal produzido. Feito para as salas de cinema 3D, alguns efeitos poderiam passar sem ser notados graças aos óculos especiais, mas em 2D chegam a distrair a atenção do espectador de tão ruins. Agora, o destaque mesmo vai para o ator William Fichtner, geralmente limitado a personagens sem graça, que surge aqui como um misterioso engravatado que passa o filme caçando o protagonista. Provavelmente Fichtner nunca se divertiu tanto interpretando e suas participações roubam a cena.

    A Lista (The Hit List, 2011) - Filme feito direto pro mercado de home video, A Lista é uma espécie de Colateral de baixo orçamento e com menos profundidade. Cuba Gooding Jr. é um assassino do governo que decide não seguir mais as ordens de seus empregadores. Ao mesmo tempo, Cole Hauser vive um engenheiro em um péssimo dia. A promoção esperada no emprego é dada para outro, ao chegar em casa encontra a mulher na cama com seu melhor amigo e ainda precisa lidar com o agiota a quem deve uma considerável quantia de dinheiro. Quando Hauser decide beber pra afogar as mágoas, se encontra com Gooding, que simpatiza com o sofrimento do rapaz e faz uma proposta: que ele escreva o nome de cinco pessoas que gostaria de ver mortas. Pensando se tratar de alguma brincadeira, ele escreve, mas quando as pessoas da lista começam a ser assassinadas, Hauser se torna suspeito e ainda acaba refém do assassino em crise. A comparação com o genial filme de Michael Mann fica evidente a partir do momento que Gooding rapta o engenheiro. Mas para por aí também. Não que o longa seja ruim, mas é da safra de produções cujo destino é uma exibição na TV num sábado a noite. Não espere muita coisa e as chances de se decepcionar são menores.

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