

Homens em Fúria (Stone, 2010) - Já ouviu dizer de boas ideias desperdiçadas? Pois bem, este é um ótimo exemplo. Robert De Niro é um agente de condicional que, há poucas semanas de sua aposentadoria, aceita pegar um último caso. Edward Norton é o preso, que depois de cumprir 8 anos de um pena de 15, luta para conseguir sua liberdade. Milla Jovovich é a mulher do detento, que resolve, através da sedução, convencer o agente vivido por De Niro a dar um jeito de seu marido sair da prisão. Contando assim, um diretor com maior noção de ritmo e estética teria feito um excelente filme noir. Já um cineasta preocupado em estudos de personagens e disposto a fazer uma parábola sobre alienação (com discussões sobre os efeitos da religião, a vida apática e o direito de se julgar uma pessoa), poderia ter nas mãos um longa para disputar o Oscar. Infelizmente, o projeto foi comandado por John Curran, realizador que não consegue trazer nada para história, a não ser a excelente atuação de De Niro e Norton. Ambos carregam o longa todo nas costas, mas mesmo assim, não conseguem torná-lo interessante pelo que deveria ser: sua trama.
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