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Rapidinha Especial – Crítica: Transformers 2 – A Vingança dos Derrotados

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  • segunda-feira, 27 de junho de 2011
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  • Alexandre Luiz
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  • Quando da estréia do segundo filme da franquia, fiquei devendo uma crítica. Aproveitando que nesta semana os cinemas novamente recebem um longa com os robozões, nada mais justo que expor meus comentários sobre Transformers 2. Para as críticas do primeiro filme, clique aqui para a minha e aqui para a do Mauro Barreto.


    Existem algumas regras para sequências funcionarem. Uma delas (que geralmente é a mais aceita pelos grandes estúdios) é ampliar o que deu certo e melhorar o que não havia agradado. De certa forma foi isso que Michael Bay fez ao dirigir Transformers 2 – A Vingança dos Derrotados. O problema é que com o diretor, “ampliar” significa “exagerar de forma megalomaníaca“. Já havia acontecido em Bad Boys 2 e acontece de novo no segundo filme da franquia baseada nas Action Figures da Hasbro. Bay culpa a greve dos roteiristas pela bagunça que se tornou Transformers 2, mas só quem não conhece os vícios e o senso de humor distorcido do cineasta cai nessa conversa.


    O filme traz de volta praticamente todo o elenco da primeira parte numa trama que mistura inúmeros subplots e se torna confusa logo no início. É artefato pra cá, pedaço de AllSpark pra lá. Bay exagera até no MacGuffin, que geralmente é um elemento de roteiro, e cria pelo menos três. Isso sem contar na falta de tato do diretor pra criar uma cena que deveria ser alívio cômico. Perde-se tempo demais com alguma gag que quando ela deveria se tornar engraçada, o espectador já cansou. Perder o timing da piada não é culpa de roteiro.


    Como diversão escapista, o primeiro exemplar é mais indicado, já que o segundo acaba cansando com sua duração de 2 horas e meia (como dito acima, exagero megalomaníaco). Bay infelizmente erra a mão com decisões fracas e nem um pouco inspiradas. O traseiro de John Turturro, a região escrotal do Devastator, a câmera quase fazendo um exame ginecológico em Megan Fox e as cenas bregas com coloração saturada demais são apenas alguns exemplos de típicos momentos de um diretor que não sabe quando parar.


    Mas Transformers 2 não é um total desastre. Como descrito no primeiro parágrafo, Bay também corrigiu alguns problemas em relação ao longa original. As cenas de ação envolvendo os Autobots e os Decepticons ficaram mais interessantes, ainda que não sejam totalmente perfeitas. Ainda existe o problema de identificar os robôs, principalmente os vilões, já que suas características são semelhantes. Mas pelo menos desta vez, os Transformers ocupam a tela de forma mais satisfatória.


    Mesmo com alguns pontos positivos, os negativos se sobressaem e transformam uma obra que deveria ser, pelo menos, divertida, num filme que tanto Bay, quanto seu elenco, tentam apagar da memória.

    1 comentários:

    Leandro Nerddisse disse...

    Concordo em muita coisa que foi escrita. Mas Transformers é o tipo de filme que diverte muito a galera. Com os robozões gigantes, dando porrada para todo lado.Eu vou lá, para ver meus heróis descendo a porrada mesmo, me interesso pela história, mas não é um fator primordial. Só sei que to no #AquecimentoTransformers3

     
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