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Cenas Memoráveis: O Resgate do Soldado Ryan

Uma das sequências mais impactantes da história do cinema é a recriação da invasão da praia de Omaha, para o filme O Resgate do Soldado Ryan, de Steven Spielberg. O longa começa com essa cena que revolucionou o gênero de guerra e gerou várias imitações, inclusive em outras mídias, como videogames e comerciais de TV.

Confira (mas, um aviso, a cena é bem violenta)

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Notícias do dia (hoje tem bastante!)

HQ entrega detalhes de Transformers 2

A editora IDW Publishing, que publica o gibi de Transformers, anunciou uma minissérie em cinco edições que servirá de ponte entre a história do primeiro filme e do segundo. A minissérie se chama Transformers: Destiny e o resumo que o escritor da HQ Chris Mowry entregou em entrevista à MTV já adianta: o vilão do segundo filme será mesmo Fallen.

Na mitologia da série, Fallen é um dos 13 Transformers criados no início dos tempos por Primus para ajudá-lo a derrotar Unicron. Sua função era manipular as forças primais da entropia, a evolução e a dissolução da ordem no universo como o presságio de uma nova criação. No embate entre os dois deuses, Fallen se voltou contra os seguidores de Primus e aliou-se a Unicron - daí seu nome, em tradução livre, "o caído", "o corrompido". Detalhe: numa aproximação do imaginário bíblico, em que os anjos caídos encontram morada no inferno, Fallen se caracteriza pela lataria perenemente consumida pelo fogo.

"Exploraremos o contexto que envolve The Fallen - o principal vilão do filme - e simultaneamente expandiremos a história 'Reign of Starscream' que já vinha se desenrolando, unindo tudo no próximo filme", explicou Mowry. "O próximo filme começa com uma tonelada de ação e obviamente haverá um monte de perguntas, então esperamos responder algumas delas previamente [com a minissérie]."

O arco Reino de Starscream que Mowry menciona - e que ocupa o gibi atualmente - está ligado ao primeiro longa (lembra-se que o Decepticon que se transforma em jato saiu voando ao fim do filme?). Com o fim de Megatron, Starscream se tornou o líder dos vilões na viagem de volta a Cybertron - tendo em seu poder informações que Frenzy, aquele robô-espião diminuto, roubou dos computadores do exército da Terra sobre o All Spark.

Mowry fala mais da minissérie: "Estamos tentando encaixar [na HQ] o máximo de personagens da continuação. Veremos o envolvimento do Sector 7 e como eles se tornaram um novo grupo em formação. O mesmo com novos personagens, vamos explicar como eles chegaram à Terra. Como o filme já começa com uma batalha gigantesca, as pessoas vão se perguntar de onde eles saíram".

A minissérie em quadrinhos sai nos EUA em dezembro. Enquanto isso, o roteirista Roberto Orci indica no fórum de mensagens do produtor Don Murphy que o teaser trailer do filme pode sair com Eagle Eye em 26 de setembro.

O segundo Transformers estréia em 26 de junho de 2009.

Veja o teaser de Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Saiu! E tem até Dumbledore com cara de Gandalf! Brincadeiras a parte, a prévia está bem sombria. Mais uma vez dirigido por David Yates, o filme entra em cartaz em 21 de novembro. Veja aqui o trailer.

Confira trailer de longa animado da Mulher-Maravilha

Continuando com os lançamentos da sua linha de animações voltadas para um público mais maduro, a DC/Warner liberaram uma prévia do filme The Wonder Woman. Confira.

Produtores tiram dúvidas sobre novo Robocop

Com Darren Aronofsky como o diretor do filme que reinicia a franquia RoboCop, os produtores Brad Fischer e Mike Medavoy tentam acabar com mal-entendidos.

Em entrevista à MTV, eles disseram que o filme será mesmo para adultos - provavelmente censura 18 anos nos EUA, segundo eles - e não será uma continuação. "Nenhum dos filmes anteriores será visto como cânone, na verdade", disse Fischer, que trabalha com a idéia de fazer com o policial do futuro algo similar a Batman Begins.

Medavoy, que trabalhou nos três primeiros, emenda: "Os temas das máquinas e da tecnologia, por exemplo, estão mais presentes hoje. O homem deixa de exercer certas coisas e deixa isso para suas criações e se afiança nelas. É um material bem provocativo. Temos pessoas hoje com todos os tipos diferentes de implantes mecânicos. Em que ponto essa pessoa deixa de ser um humano?".

Realmente, premissa interessante. Com Darren Aronofsky comandando, no entanto, corre-se o risco de algo cabeça demais. Resta saber qual será a liberdade criativa do diretor e se ele vai conseguir casar isso com elementos mais comerciais, como fez Christopher Nolan com o próprio Batman citado pelos produtores acima.

Veja prévia de The Spirit exibida na Comic-Con

É bootleg, mas tá na rede. Confira o vídeo que alem de outras coisas, privilegia as beldades do filme (alias, esse parece ser o mote de toda campanha publicitária do longa). Veja aqui.
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Jack White e Alicia Keys na trilha sonora de Quantum of Solace

Os produtores Michael G. Wilson e Barbara Brocolli acabam de confirmar a parceria de Jack White e Alicia Keys na canção-tema de 007 - Quantum of Solace. A música, Another Way To Die é o primeiro dueto na história de 22 filmes do agente secreto.

Quantum chega aos cinemas em novembro, mas o álbum com a trilha será lançado em 28 de outubro.
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Crítica: Garotos Perdidos - A Tribo


Um dos filmes mais marcantes das inúmeras sessões da tarde da minha infância e adolescência foi Garotos Perdidos. Dirigida por Joel Schumacher, com Jason Patric, Corey Haim, Corey Feldman e Kiefer Sutherland como o líder de uma gangue de vampiros, a produção marcava por seu visual kitsch (“aperfeiçoado” pelo diretor em Batman & Robin) e por uma incomum abstração nas cenas que mostravam a lenta transformação do personagem principal em uma criatura da noite.

Durante anos, uma continuação desse clássico dos anos 80 foi cogitada mas nunca saía. Até quem em 2007, finalmente confirmaram: Lost Boys – The Tribe seria lançado em 2008. E o melhor, traria os dois Coreys do original, os atores mirins mais cogitados da “década perdida”. Ora, só isso já serviria para deixar um fã de Garotos Perdidos ansioso. Mas... começaram as notícias de teor duvidoso. Na direção, ao invés de alguém com, pelo menos alguns, maneirismos visuais pra substituir Schumacher, foi contrato um tal de P.J. Pesce. No currículo do desconhecido cineasta? A trash seqüência de Um Drink no Inferno. Pra piorar, o filme seria lançado direto pra DVD, o que geralmente significa “bomba a vista”.

Eis que, neste final de semana, foi lançado nos EUA, então, a esperada continuação. E o que dizer do resultado final? Como dito acima, Pesce dirigiu um filme de vampiros trash na sua carreira e, sabe Deus porquê, achou que Lost Boys deveria seguir a mesma cartilha. Já na sequência inicial temos cabeça decapitada, vísceras a mostra e uma praia de estúdio. É, isso mesmo... areia de verdade com fundo de chromakey para a paisagem marítima. A história mostra dois irmãos Chris (Ted Hildenbrink) e Nicole Emerson (Autumn Reeser) (compartilham o mesmo sobrenome dos irmãos do original, embora nenhuma relação seja mencionada) chegando a Luna Bay, cidade paraíso de surf, depois de terem perdido os pais num acidente de carro. Lá se encontram com Shane, famoso surfista que desapareceu anos atrás. Vivido por Angus Sutherland (meio-irmão de Kiefer), o rapaz é líder de uma gangue de vampiros-surfistas-jackass. Não, você não leu errado. A trupe é tão idiota que vivem se mutilando, simplesmente porque podem se regenerar. Adicione mais vísceras à mostra na lista de violência gratuita.

A história é quase um remake do original, mas com nenhuma das características que o fizeram um clássico. Incluindo a trilha sonora, que conta com as musicas mais equivocadas possíveis nos piores momentos. A única mais ou menos aceitável é o cover de Cry Little Sister, tema do primeiro, numa versão meio gótica.

Quanto às atuações, bem, vamos dizer que Sutherland é o que mais se esforça. Mas não convence. O único ponto positivo está em Corey Feldman reprisando o papel do caçador de vampiros Edgar Frog. É incrível como ele interpreta o personagem da mesma maneira que o fez em 1987. As mesmas manias absurdas, o olhar de paranóia, está tudo lá. E, realmente, ainda bem que sua participação não foi uma ponta de 5 minutos. Se não tivéssemos a presença de Feldman, esse filme não valeria em nada o que foi gasto na sua produção.

O pior acabou ficando pro final, já que depois dos créditos temos um gancho para uma continuação que simplesmente acaba com a graça do outro Corey, o Haim, que aparece como seu personagem Sam Emerson, transformado em vampiro, prestes a sair no braço com Feldman, por algum motivo que envolve a morte do outro irmão Frog, Alan.Se você, depois dessa resenha, for masoquista o suficiente pra assistir esse filme, repare nas referências ao primeiro. Principalmente na participação de Tom Capello como um mendigo tocando sax. É uma brincadeira muito sem graça com ele mesmo, já que no primeiro filme ele aparece cantando uma de suas músicas, numa performance parecida. A diferença aqui é que Capello está barrigudo e sem noção.

E pensar que durante a produção, os fãs chegaram a fazer petição online pra essa bomba ser lançado nos cinemas.
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Veja o primeiro trailer de X-Men Origins: Wolverine

O filme do baixinho invocado (que no cinema tem 1,90m) acaba de ganhar seu primeiro video. Exibido na Comic-Con neste final de semana, o trailer foi filmado por alguém que, claro, jogou na internet.

Confira abaixo. E repare nas participações de personagens célebres dos quadrinhos mutantes. E não menos importante: preste atenção no delírio dos espectadores quando aparece o Gambit!

X-Men Origins: Wolverine estréia em 1º de maio de 2009.

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Notícias do Dia

Red Sonja dá as caras na Comic Con


Quem resolveu aparecer em San Diego na convenção nerd mais cultuada dos EUA foi Robert Rodriguez para apresentar seu próximo projeto, a adaptação de Red Sonja para os cinemas. A personagem, criação de Robert E. Howard (o mesmo de Conan) já ganhou uma versão para as telonas nos anos 80, muito meia boca. Agora parece que a coisa é séria e pelo visual dos pôsteres (sim, Rodriguez já criou alguns com ajuda do Photoshop) podemos esperar um épico estilizado nos moldes de 300. Se mesmo assim você não se animar, lembre-se: a personagem será vivida por Rose McGowan (que por seu envolvimnto com Rodriguez, parece estar em todos os futuros projetos do diretor). Clique nas imagens para versões maiores.




Lembrando: o filme será apenas produzido por Rodriguez. A direção ficará a cargo de Douglas Aarniokosky, de Highlander: Endgame.

Veja vídeo de Punisher: War Zone mostrado na Comic Con

Com o primeiro trailer do filme ficou uma sensação de "hmm, sei, e...?". Sabe quando você termina de ver um trailer e não sabe exatamente o que esperar do filme? Pois é. Agora, um vídeo foi mostrado na Comic Con e... é sensacional. Violento, brutal, estilizado, exatamente como um filme do Justiceiro deve ser. Parece que a Marvel, desta vez, acertou com o personagem. Ou não, pode ser propaganda enganosa, vai saber. Assista abaixo (requer confirmação de dados).


Darren Aronofsky vai dirigir remake de Robocop

Com certeza uma notícia inusitada, mas que levanta possibilidades muito boas para um filme que, a um primeiro momento, não prometia grande coisa. Darren Aronofsky, diretor de Pi, Requiem para um Sonho e A Fonte da Vida foi confirmado pela MGM para comandar Robocop, O roteiro do filme ficou a cargo de David Self, de Estrada Para Perdição.

Especula-se também que o filme não descarte o original e se passe em Los Angeles, vinte anos depois, com a polícia reativando o projeto que deu origem ao primeiro Policial do Futuro. A estréia está prevista para 2010.

Veja o tracklist do novo Cd do Metallica

O novo álbum, Death Magnetic ainda não tem uma data de lançamento definida. Talvez saia em 22 de setembro, mas nada foi confirmado. Porém, ja podemos conferir o nome das faixas, com uma surpresa pros fãs. The Unforgiven III. Uma dica de que talvez a banda tenha voltado aos eixos? Vamos esperar. Confira abaixo o tracklist.

"That Was Just Your Life"
"The End of the Line"
"Broken, Beat & Scarred"
"The Day That Never Comes"
"All Nightmare Long" "Cyanide"
"The Unforgiven III"
"The Judas Kiss"
"Suicide & Redemption"
"My Apocalypse"

E, atenção: está acontecendo em San Diego a Comic-Con 2008. Como não tenho paciência pra ficar aqui postando cada novidade que pinta por lá, deixo esse serviço a cargo de gente mais competente. Pra saber as novidades da feira, veja no Omelete a cobertura completa.
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Cenas Memoráveis: A Vida de Brian (1974)

Ah, o humor do Monty Python... a cena memorável de hoje é o final de A Vida de Brian, um filme que tira sarro da história de Jesus! É, se você acha que politicamente incorreto numa comédia são piadinhas escatológicas, precisa rever seus conceitos.

O bacana da cena é a situação e a ação absurda do personagem. Completamente inesperada, a música que ele começa a cantar deve ser mais eficiente que qualquer livro de auto ajuda. Pra entrar no clima, veja a letra abaixo, depois da cena.



Some things in life are bad
They can really make you mad
Other things just make you swear and curse.
When you're chewing on life's gristle
Don't grumble, give a whistle
And this'll help things turn out for the best...
And...always look on the bright side of life...
Always look on the light side of life...
If life seems jolly rotten
There's something you've forgotten
And that's to laugh and smile and dance and sing.
When you're feeling in the dumps
Don't be silly chumps
Just purse your lips and whistle - that's the thing.
And...always look on the bright side of life...
Always look on the light side of life...
For life is quite absurd
And death's the final word
You must always face the curtain with a bow.
Forget about your sin - give the audience a grin
Enjoy it - it's your last chance anyhow.
So always look on the bright side of death
Just before you draw your terminal breath
Life's a piece of shit
When you look at it
Life's a laugh and death's a joke, it's true.
You'll see it's all a show
Keep 'em laughing as you go
Just remember that the last laugh is on you.
And always look on the bright side of life...
Always look on the right side of life...
(Come on guys, cheer up!)
Always look on the bright side of life...
Always look on the bright side of life...
(Worse things happen at sea, you know.)
Always look on the bright side of life...
(I mean - what have you got to lose?)
(You know, you come from nothing - you're going back to nothing.
What have you lost? Nothing!)
Always look on the right side of life...
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Queima-Filme: Halle Berry/Mulher-Gato

Esse é um Queima-Filme duplo. Primeiro para a atriz Halle Berry, que sabe lá porque entrou nessa roubada. Depois de interpretar a Tempestade em X-Men 1 e 2, ela resolveu ir pra concorrente e protagonizar o filme da Mulher-Gato, dirigido pelo francês Pitof. A bomba foi tão grande que qualquer outra atriz teria enterrado a carreira com o papel. Para a sorte de Berry, ela tinha uma estueta do Oscar na estante, o que geralmente garante que o ator ou atriz façam um certo número de filmes e papéis constrangedores antes do total esquecimento.

Mas, como eu disse, esse post é duplo, já que o filme acabou queimando pra personagem Mulher-Gato que depois da interpretação memorável de Michelle Pfeifer, teve de encarar essa porcaria que a Warner resolveu levar pras telonas.

A sorte é que em momento algum o filme remete ao universo do Batman, que já estava devidamente comprometido graças a Batman & Robin. Incrível imaginar que um ano depois do lançamento de Mulher-Gato, a Warner tenha dado início a uma revolução com filmes de HQ com Batman Begins.

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Notícias do Dia

Cavaleiro das Trevas quebra recorde de Homem-Aranha 3

A continuação de Batman Begins fez bonito no final de semana. Além de ter um número absurdo de resenhas positivas, O Cavaleiro das Trevas arrecadou 155,34 milhões de dólares nos três primeiros dias de exibição. O valor foi 4,23 milhões maior que o de Homem-Aranha 3. A Warner espera alcançar os 200 milhões durante essa semana. Nada mal para um filme que custou 185 milhões. Esse resultado deve garantir uma continuação, com ou sem o diretor Christopher Nolan.

Veja o primeiro teaser de Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Não é lá grande coisa. Só o logo com o título do filme e a voz de Michael Chabon como Dumbledore dizendo: Mais uma vez devo lhe pedir que faça o impossível, Harry. Confira.

Um teaser com imagens deve ser lançado em 1º de agosto.

Novo filme de Sam Raimi tem primeira imagem

Parece que o diretor de Homem-Aranha resolveu mesmo voltar às origens de Evil Dead com o filme Drag Me To Hell. Na trama, Christine Brown (Alison Lohman) é uma ambiciosa agente de crédito em Los Angeles com um namorado charmoso, o professor Clay Dalton (Justin Long). Um dia chega ao banco a misteriosa Sra. Ganush (Lorna Raver) implorando pela extensão do financiamento de sua casa própria. Christine deve seguir seus instintos e dar uma chance à senhora? Ou negar o pedido para impressionar seu chefe, Sr. Jacks (David Paymer)? Christine vai na fé e escolhe a segunda opção, despejando a Sra. Ganush - que para recompensá-la joga uma maldição em Christine. Perseguida por um espírito do mal, ela busca a ajuda do vidente Rham Jas (Dileep Rao). Começa então um embate de feitiços contrários. O filme estréia em 29 de maio do ano que vem.

Nova imagem de Ninja Assassin está na rede

O filme de ninjas (como é legal noticiar isso) produzido pelos Wachovsky teve mais uma imagem divulgada. Confira o astro coreano Jung "Rain" Ji-hoon banhado de sangue ai do lado.

O roteiro co-assinado pelo quadrinista J. Michael Straczynski com Matthew Sand acompanha Raizo (Rain), um dos assassinos mais mortais do mundo. Tirado das ruas ainda garoto, ele foi transformado em um matador pelo Clã Ozunu, sociedade secreta cuja existência é considerada um mito. Mas assombrado pela execução sumária de um amigo pelo Clã, Raizo se rebela... E desaparece. Agora ele aguarda, preparando sua vingança com exatidão.

O elenco tem ainda Naomie Harris, Ben Miles, Rick Yune e o ícone japonês dos filmes de ninja dos anos 80 Sho Kosugi, como o cruel líder do clã. A estréia é prometida para o ano que vem. A direção é de James McTeigue (V de Vingança).

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Crítica: Batman - O Cavaleiro das Trevas

Na época das gravações de Batman Begins, em uma entrevista, Christian Bale, o ator que vive Batman na nova franquia, declarou que a renovação do personagem no cinema era a adaptação de Graphic Novels e não de Histórias em Quadrinhos. De forma alguma Bale ofendeu as HQs, mas resumiu o que ele, o diretor Christopher Nolan e todos os outros nomes envolvidos no projeto estavam fazendo. Com Batman Begins, os “filmes de quadrinhos” tinham um exemplar sólido, realista e que elevava o nível de como colocar um personagem assim nas telonas. Agora, com Batman – O Cavaleiro das Trevas, Nolan faz o que parecia impensável: algo muito melhor. O filme que estreou nesta ultima sexta é muito mais do que um filme de quadrinhos. É um filme. E se ele se encaixa em alguma gênero está mais para o drama policial, do qual fazem parte Fogo contra Fogo, Os Infiltrados e Os Intocáveis.

Enquanto os melhores filmes de quadrinhos até agora foram produções família com uma pitada de temática adulta, Batman – O Cavaleiro das Trevas é um filme adulto, com temática adulta. Não se engane. Embora os adolescentes de 15 anos ou as crianças de 10 irão adorar as incríveis cenas de ação, a produção irá agradar mesmo quem tem um pouco mais de experiência nas “coisas da vida”. Porque o Cavaleiro das Trevas é mais baseado no drama de um herói que arrisca perder tudo para prosseguir com sua jornada, do que em alegorias milionárias de efeitos especiais. Finalmente podemos dizer que temos um filme de HQ realmente sério. Que fala de esperança e de como sofremos quando a perdemos. Das consequências de se fazer o que é certo, ou do que achamos ser certo. Nisso, Batman tem até uma semelhança com George Bush, bem nítida quando vai a Hong Kong pegar o mafioso Lau e levá-lo a Gotham sob custódia. Ou quando vira uma espécie de Big Brother. Tudo em nome de sua cruzada para livrar sua cidade do mal.

E o mal desta vez vem representado pela figura anárquica do Coringa, interpretado de forma magistral por Heath Ledger, ator morto no início deste ano devido a uma overdose acidental de remédios. Suas ações absurdas e totalmente imprevisíves fazem deste um dos vilões mais marcantes dos últimos anos. A maneira como manipula os personagens com seus joguinhos, como coloca a cidade toda no limite, vai além de praticamente tudo que o Coringa já fez nos próprios quadrinhos. Talvez as duas caracterizações do vilão que mais se assemelham ao que Heath Ledger faz sejam as mostradas nas Graphic Novels A Piada Mortal e Asilo Arkham. E a escolha dos irmãos Nolan (Christopher co-roteirizou com seu irmão Jonathan) de não revelar a origem do personagem o torna ainda mais ameaçador. Imaginar se alguma das versões que ele conta em momentos distintos do filme é realmente verdadeira já é, por si só, um belo exercício de intimidação. É a interpretação definitiva do Coringa, sem dúvida.

Além do Palhaço do Crime, Batman tem de enfrentar também a máfia, agora sob o comando de Sal Maroni (Eric Roberts). Mas, ele não está sozinho. Ao seu lado estão o Tenente Jim Gordon (Gary Oldman) e Harvey Dent (Aaron Eckhart), o novo promotor público, o Cavaleiro Branco de Gotham. Dent é uma bela surpresa. Ele é, de certa forma, a espinha dorsal do filme. Não que o Homem-Morcego seja deixado para trás, mas o honesto promotor tem a história mais interessante, justamente por ser tão trágica. Todos sabemos que ele irá se tornar o Duas-Caras, mas as circunstancias dessa transformação são muito mais interessantes do que as mostradas nos quadrinhos. De sua ascenção a sua queda, sentimos pelo personagem uma espécie de compaixão, porque sabemos que ele simplesmente teve seu “dia ruim”. E isso o muda completamente. Não é só Ledger que entregou sua melhor performance. A honestidade que Aaron Eckhart traz para Dent quando de seus momentos como promotor é tamanha, que realmente acreditamos que ele possa mesmo fazer a diferença numa cidade tão corrupta. E a sede de vingança quando o personagem ressurge como Duas-Caras é intensa e também nos faz pensar se, nas situações vivenciadas por ele, agiríamos de forma diferente.

Ainda falando de coadjuvantes, Michael Caine e Morgan Freeman repetem de forma brilhante seus personagens do filme anterior, o mordomo Alfred e Lucius Fox, o CEO das Empresas Wayne, respectivamente. A ambos, foi dada uma importância ainda maior e melhores diálogos também. Desta vez o humor se encaixa de forma muito mais natural e realmente funciona como uma vávula de escape diante de tantos momentos dramáticos e sombrios a que somos apresentados. A adição de Maggie Gyllenhall ao elenco como Rachel Dawes também foi muito bem-vinda. Deu muito mais credibilidade a personagem, anteriormente interpretada por Katie Holmes.

O filme deixa um gancho fantástico ao final de suas quase 2 horas e meia. Não é o gancho que a maioria espera. Muitos vão até reclamar do final. Mas, tudo de encaixa de forma tão perfeita quando percebemos que a história toda leva ao que acontece. Todas as reviravoltas do filme, todo o plano bem orquestrado do Coringa leva ao trágico destino de um dos personagens principais, que poucos podiam imaginar que seria resolvido agora e não num futuro terceiro exemplar. A verdade é que se Nolan voltar a direção, as coisas vão ter um caminho diferente do que, quando ao final de Batman Begins, o Tenente Gordon olha para o herói com um sorriso de esperança. Gotham ficou com cicatrizes tão profundas quanto as que o Coringa tem no rosto. E que vão demorar muito para sarar.
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Notícias do Dia

Pôster de Star Trek revela alguns personagens



O filme, dirigido por J.J. Abrams, renova a franquia Jornada nas Estrelas e traz Chris Pine como o Capitão Kirk, Zachary Quinto como Spock e Eric Bana como o vilão Nero. Um novo pôster revela o visual dos três e de Zoe Saldana como Uhura, a chefe de comunicações da Enterprise. Confira.

Star Trek chega aos cinemas em 8 de maio de 2009.

Confira trailer do ano 3 de Heroes

Se o vídeo reflete o que podemos esperar para a nova temporada do seriado, pode ser que agora a "coisa vai", já que ano passado Heroes sofreu com um péssimo desenvolvimento de história. Veja abaixo o vídeo.


Heroes volta a TV norte-americana em 22 de setembro.

E já que o assunto é trailer de seriados, veja aqui a prévia do longa-metragem feito para TV de 24 horas, que irá servir de prelúdio para o ano 7. O filme vai ao ar em 23 de novembro e o seriado volta em janeiro.

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Trailer: Watchmen

Agora é a vez de Watchmen ganhar seu primeiro trailer. Junto com Exterminador do Futuro 4, é uma das atrações de prévias que irão acompanhar Batman - O Cavaleiro das Trevas a partir de amanhã. Mas, na internet você já pode assistir, clicando aqui.

Dirigido por Zack Snyder, Watchmen adapta a Graphic Novel de Alan Moore e Dave Gibbons que revolucionou os quadrinhos de super-heróis nos anos 80. Precisa dizer mais alguma coisa?
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Dando um tempinho de Batman: confira os trailers de Exterminador do Futuro 4 e The Spirit

O primeiro teaser de Terminator Salvation: The Future Begins caiu na rede. O filme traz Christian Bale (sim, o Batman) como John Connor na luta para salvar a humanidade das máquinas. A prévia deve acompanhar as cópias de O Cavaleiro das Trevas, que estréia nesta sexta. Veja abaixo. O filme chega aos cinemas em 22 de maio do ano que vem.

Outro que teve trailer divulgado foi The Spirit, adaptação do célebre personagem de Will Eisner com Frank Miller na direção. Controverso, Miller apagou qualquer traço da caracterização original do personagem e imprime sua própria visão. Pra saber se o resultado será satisfatório só em 25 de dezembro, quando o filme estréia nos cinemas norte-americanos. No Brasil, só em janeiro.

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Especial O Cavaleiro das Trevas - Papéis de Parede

Quer entrar no clima do novo filme do Batman? Visite nossa área de Wallpapers e enfeite seu desktop. São 8 papéis de parede que você só vai encontrar aqui (é sério!).

Clique e confira.
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Especial O Cavaleiro das Trevas - A Trilha Sonora

Quando Hans Zimmer e James Newton Howard foram anunciados como compositores da trilha de Batman Begins era difícil imaginar o que eles trariam para ajudar Christopher Nolan a contar sua história. Os dois são conhecidos por estilos bem distintos. Enquanto Zimmer é mais relacionado a filmes de ação, Howard se envolve em trabalhos mais introspectivos como drama ou suspense. O resultado foi uma trilha que equilibrava esses dois lados em faixas distintas. Ficava bem evidente que ambos desenvolveram em separado cada tema. Porém, em seu retorno ao universo do Homem-Morcego, os compositores puderam interagir e criaram uma trilha que se não for indicada a Oscar, será uma grande injustiça.

A primeira faixa, Why So Serious? é, como o nome sugere, o tema do Coringa. E se enquanto o filme não chega, temos apenas aquela impressão do caos como motivação do vilão, essa música corrobora ainda mais com isso. Imagine uma música do Nine Inch Nails, em sua fase mais pesada e criativa, interpretada por uma orquestra. Chega a ser perturbadora em determinados momentos. O tema do Batman vem em seguida com I’m Not A Hero, (uma pista sobre o tom do filme, talvez?), uma releitura de alguns temas de begins, porém com uma temática mais voltada para o drama. Harvey Two-Face é a terceira música e indispensável dizer que temos aqui o tema de Harvey Dent. Recheada de momentos de heroísmo e pompa, tem seus belos momentos dramáticos indicando a inclinação do personagem para sua enventual ruína.

Essas três faixas são as principais e as que apresentam o que iremos escutar durante todo o CD. O destaque, além do que já foi citado, fica para Like a Dog Chasing Cars, extremamente empolgante, com a intromissão inesperada do tema do Coringa (exatamente como o próprio personagem). Agent of Chaos e Introduce a Little Anarchy também são bons exemplos da interação Zimmer/Howard.

Para finalizar o álbum, A Dark Knight, com seus 16 minutos é uma suíte de temas, que termina de forma heróica. Mas não aquele heroísmo da marcha do Superman. Algo muito mais melancólico e introspectivo. Só ouvindo pra entender.

Uma coisa que não se vê muito em Hollywood ultimamente são filmes verdadeiramente imersivos. Que levam o espectador pra dentro daquele mundo mostrado na tela. Um dos fatores que ajudam essa experiência é a música incidental (Vangelis e sua composição para Blade Runner que o digam). Aliada a magnífica fotografia de Wally Pfister, a trilha criada em quatro mãos pelos dois compositores é mais que um detalhe técnico. É parte da arte de contar histórias.

Lista de Faixas:

1. Why So Serious?
2. I'm Not A Hero
3. Harvey Two-Face
4. Aggressive Expansion
5. Always A Catch
6. Blood On My Hands
7. A Little Push
8. Like A Dog Chasing Cars
9. I Am The Batman
10. And I Thought My Jokes Were Bad
11. Agent Of Chaos
12. Introduce A Little Anarchy
13. Watch The World Burn
14. A Dark Knight

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Especial O Cavaleiro das Trevas / Crítica: Batman - O Cavaleiro de Gotham


Para aquecer os fãs do Morcegão, a Warner/DC lançaram esta semana o DVD Batman – O Cavaleiro de Gotham, uma coletânea de 6 curtas em estilo anime, produzidos por grandes nomes da animação japonesa. Os roteiros ficaram a cargo de gente como Brian Azarello, David Goyer e Greg Rucka, entre outros. O resultado final? Simplesmente o melhor lançamento dessa nova versão do Universo DC animado. Os dois primeiros, Superman – Doomsday e Liga da Justiça – A Nova Fronteira são satisfatórios, Mas O Cavaleiro de Gotham é simplesmente sensacional.

A idéia geral é mostrar o impacto de um vigilante como Batman numa metrópole como Gotham, caracterizada tão bem nos filmes de Christopher Nolan como uma cidade real. E, como ponte entre Batman Begins e O Cavaleiro das Trevas, os animes funcionam, mantendo um clima muito parecido com suas contrapartes cinematográficas.

O filme abre com Have I Got A Story For You, curta escrito por Josh Olson, roteirista de Marcas da Violência e dirigido por Koji Morimoto, responsável pelo conceituado anime Tekkon Kinkreet. A história não é novidade, já foi mostrada em uma revista do Batman da década de 70 e reaproveitada num episódio do desenho dos anos 90. Mostra quatro garotos, cada um contando como foi o primeiro encontro com o Homem-Morcego. E cada um com uma visão muito própria do personagem. O Cavaleiro das Trevas aqui é retratado quase como uma lenda urbana, em que o exagero sobre seus feitos são muito mais importantes do que sua existência real. Mais ou menos a idéia de Bruce Wayne quando resolveu usar um símbolo como o morcego (geralmente ligado a idéia do mal) para combater o crime em sua violenta cidade. Com a produção do sempre competente Studio 4°C, a animação é um balde de agua fria em quem acha que animês são desenhos animados com personagem de olhos grandes.

O segundo segmento começa uma espécie de arco de histórias, que liga os outros curtas que virão. Crossfire é escrito por Greg Rucka, da revista Gotham Central, uma espécie de Nova York Contra o Crime em quadrinhos, com a diferença de mostrar o dia-a-dia dos policiais de Gotham City. A direção ficou a cargo de Futoshi Higashide, em seu primeiro trabalho comandando um anime. Porém ele ja esteve envolvido em produções como Air. A história é bem o estilo de Rucka e mostra dois oficiais da Unidade de Crimes Hediondos sob o comando do Tenente Gordon. Os Detetives Allen e Ramirez (essa última, personagem do novo filme) precisam levar um fugitivo do Arkham de volta ao Asilo, que agora tomou todo o território do Narrows, por causa dos eventos de Batman Begins. Na volta da missão acabam no meio de uma guerra entre as gangues de Sal Maroni e dos Russos. O grande enfoque aqui é o que a polícia acha de ter um vigilante os ajudando. Enquanto Ramirez defende o Morcego, Allen acha um absurdo ter de cobrir os feitos de um fora-da-lei. Essa confiança do detetive é colocada em cheque quando Batman é o único que pode salvá-los da morte certa. O estúdio que desenvolveu o anime é o Production I.G., que entre outros, é responsável pelo clássico da animação japonesa Ghost in the Shell.

Field Test é o mais fraco dos curtas, embora mostre bem a idéia que o Batman tem de combater o crime, não disposto a matar, mas sim levar os criminosos a justiça. Lucius Fox, no filme interpretado por Morgan Freeman, mostra a Bruce um dispositivo magnético que pode protegê-lo de balas, fazendo-as desviar. Porém quando mais um tiroteio envolvendo Maroni e os Russos acontece e o tal aparato é responsável por quase matar um dos bandidos, Batman decide que em sua cruzada, apenas a sua vida tem de ser arriscada e não a dos outros. Passa uma mensagem bacana, mas não empolga muito. O roteiro é de Jordan Goldberg e a direção é de Hiroshi Morioka, responsável por vários episódios de Tsubasa Chronicle. Bee Train foi o estúdio responsável pelo curta.

Na quarta história, que dá um pausa no arco envolvendo Maroni e os Russos, temos a maior ligação com Batman Begins. Isso porquê o vilão aqui é o Espantalho, agora vivendo nos esgotos e controlando uma figura que pode, ou não, ser uma lenda urbana. O Crocodilo, personagem dos quadrinhos é muito bem encaixado na idéia realista criada para a nova franquia cinematográfica. O roteiro é de David Goyer, responspavel pelo texto do primeiro longa de Nolan sobre o Morcegão. E a direção é de Yasuhiro Aoki, que entre outros trabalhos, tem no curriculo Mind Game, um dos animês mais malucos (num bom sentido) que a Madhouse (também responsável por este curta) produziu.

Os quatro curtas acima são muito bons e tudo mais, mas nem se comparam com o quinto. Escrito por Brian Azarello, da renomada HQ 100 Balas e dirigido por Toshiyuki Kubooka, de Giant Robot e Gunbuster, Work Through Pain é uma belíssima história (mais uma produzida pelo Studio 4°C) que mostra uma parte do treinamento de Bruce Wayne para lidar com a dor. Enquanto no presente Batman está ferido nos esgotos, em flashbacks passa a se lembrar dos ensinamentos de Cassandra, a mulher que tentou mostrar ao jovem Wayne como minimizar sua dor, apenas para chegar a conclusão de que o desejo do futuro Cavaleiro das Trevas estava além de suas habilidades. Provavelmente, nos 12 minutos de curta, o personagem foi melhor explorado psicológicamente do que em 70 anos de histórias em quadrinhos. Azarello cria um conto quase pessimista sobre a personalidade de Batman, mostrando que sua dor na verdade é o que o motiva. Sem ela, ele simplesmente não existe. O final dá o gancho para o tema do último segmento, Deadshot.

Este é o que mais se assemelha aos quadrinhos e traz um certo clima também da série dos anos 90, já que seu roteiro é de Alan Burnett, um dos responsáveis pela famosa animação do Morcego. A direção é de Jong-Sik Nam, em mais uma produção da Madhouse. É a inserção do vilão Pistoleiro ao universo realista de Nolan e o encerramento do arco envolvendo os Russos (Sal Maroni será resolvido em O Cavaleiro das Trevas). Batman segue uma pista e leva a crer que a vida de James Gordon está em perigo. Sua cabeça foi posta a prêmio, e o assassino profissional contratado para acabar de uma vez por todas com um dos poucos policiais honestos de Gotham. No final, uma reviravolta no melhor estilo do diretor de O Grande Truque, e ainda, de quebra, o que Batman pensa sobre o uso de armas. É uma história mais voltada para a ação, mas tem seus momentos de reflexão (afinal, se trata de um anime).

No geral, a única coisa que atrapalha um pouco é a voz do Homem-Morcego, dublada por Kevin Conroy. O ator fez um trabalho memorável na série animada mas aqui seu tom simplesmente não se encaixa. Algo mais próximo de Christian Bale, que interpreta o Batman no cinema, seria o ideal. De qualquer forma, O Cavaleiro de Gotham é um DVD que merece estar na estante não só dos fãs do Cruzado Encapuzado (uma hora eu ia ter de usar esse apelido), mas como na dos admiradores da animação japonesa, que agora entra de vez no mercado norte-americano com sua visão bem própria de um ícone da cultura-pop ocidental. Ao final dos curtas, o desejo é que mais sejam produzidos e a reclamação é que tenham sido tão poucos, os 72 minutos. Quer melhor elogio que esse?
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cENaS mEMorÁvEiS: eSpEciAl PerSeGuiÇÕes!

bAtFrEaK bEgINs (2005)

BoM... uMa CoIsA EU teNhO qUe aDmItIr... eLe TeM bRiNqUeDinHoS inCrÍvEis!

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quEImA FiLmE: bAtFrEaK!!!! hAhahAHAhaHAHaHAHa

aGorA voCÊ aNdA tODo sÉrIo... MaS jÁ uSoU uNiFormE cOm mAmIlOS!!!!!

AhAhAHaHAhaHaHahAhAhAHaHahAhAhaHAhAhaHAhaHahAHaHAhaHAHahAhaHaHAhaHa!
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pOrqUE ESsE aR tãO sÉrIO?

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EnqUanTO IsSo... http://www.whysoserious.com/overture/
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Especial O Cavaleiro das Trevas - Preparando-se para o filme

Bom, segue um guia do que você deve ler, assistir e conhecer antes de ver Batman – O Cavaleiro das Trevas no cinema. Não que você va se tornar um expert em assuntos relacionados ao Homem-Morcego, mas vai poder criticar com um pouquinho de conhecimento de causa, ver onde Nolan se baseou pra moldar a história, entender o porque do universo realista é fiel mesmo sem ter cara de quadrinhos e outras coisinhas mais...

Quadrinhos: A lista de boas histórias do Batman é longa. O personagem é o mais “sortudo” da DC Comics por ser agraciado por artistas tão competentes. Vamos a algumas:

Batman – Ano Um – A mini-série que conta o primeiro ano de atividades do Morcego em Gotham. As principais idéias de Batman Begins saíram daqui. Foi escrita por Frank Miller nos anos 80 e ajudou a trazer de volta o tom sério que o personagem merece.

A Piada Mortal – A Graphic Novel escrita por Alan Moore e desenhada por David Gibbons conta a origem do Coringa, 50 anos depois de sua primeira aparição nos quadrinhos. Essa versão é tida como a oficial para o surgimento do personagem. Indispensável.

O Homem Que Ri – O primeiro confronto de Batman com o Palhaço Príncipe do Crime recontado como uma espécie de continuação de Ano Um. Escrita por Ed Brubacker.

O Longo Dia-das-Bruxas – A grande inspiração do novo filme. Mini-série que mostra a descida de Harvey Dent de promotor a Duas-Caras, quando tenta combater o crime em Gotham. A HQ traça um ano quando crimes contra a máfia são cometidos em feriados. Um serial killer a solta, Batman, Gordon e Dent fazendo um pacto para levar criminosos pra prisão e o Cavaleiro das Trevas percebendo o que sua chegada a Gotham realmente pode ter trazido. Por Jeph Loeb e Tim Sale.

Vitória Sombria – Continuação direta da mini-série citada acima. Mais um serial killer assombra a cidade, desta vez indo atrás de policiais corruptos. Rumores dizem que pode ser a base de um terceiro filme do Morcegão. A história também introduz Robin a mitologia do Batman.

Batman – O Cavaleiro das Trevas – Mais uma Graphic Novel de Frank Miller. Batman num futuro, voltando a ativa. Vale ser lida pela relevância tanto para a reformulação do Homem-Morcego nos quadrinhos quanto para a época em que foi escrita: os anos 80, regime de Ronald Reagan e a Guerra Fria.

Filmes: Nem só de Batman se vive um fã de cinema, então vamos a uma lista de filmes que vai ajudar a compreender o espírito Drama-policial de O Cavaleiro das Trevas.

Fogo contra Fogo – Filme policial de Michael Mann em tom épico, mostra a caçada a um assaltante de bancos vivido por Robert De Niro efetuada por um policial interpretado por Al Pacino. Em termos de história o filme é extramente profundo no desenvolvimento dos personagens. Todos tem parte fundamental a trama e são muito bem construídos. Tem por ponto alto o assalto ao banco de Los Angeles, que serviu de inspiração a Christopher Nolan para a primeira aparição do Coringa em O Cavaleiro das Trevas.

Os Infiltrados – Longa de Martin Scorsese vencedor do Oscar ano passado. É fundamental pra quem gosta de um bom filme policial. Com Jack Nicholson, Matt Damon e Leonardo DiCaprio.

Trilogia O Poderoso Chefão – Po... é a trilogia Poderoso Chefão né? Obrigatória até pra assistir desenho da Disney :P Mas falando sério, visualmente e no desenvolvimento da história, há muito dos filmes de Coppola. Sem contar que na HQ O Longo Dia-das-Bruxas existem inúmeras referências a essa obra importantíssima do cinema.

Operação França – Uma das inspirações de Christopher Nolan para desenvolver o visual de sua versão do Batman. Um dos filmes policiais mais realistas e brutais (no que se diz respeito a como desenvolve a história e não a violência) do cinema moderno. Dirigido por William Friedkin.

Os Intocáveis – A saga de Eliot Ness contra o mafioso de Chicago Al Capone. Com Kevin Costner fazendo o papel do agente da lei e Robert De Niro no papel de um dos mais famosos gângsters da história. A cruzada de Ness pode ter servido de inspiração para a cruzada de Harvey Dent contra a máfia de Gotham no novo filme. Clássico do gênero, dirigido por Brian Depalma.

Amnésia, Insônia e O Grande Truque – Os três filmes com cara de cinema underground de Nolan. São importantes para o entendimento do estilo do diretor, da forma como ele conta suas histórias e como desenvolve os personagens.

Batman Begins – O primeiro filme da nova franquia. Tem que assistir, né? :P

Batman – Dirigido por Tim Burton. Jack Nicholson como o Coringa. É bom para ver como um personagem pode ser interpretado de duas formas completamente diferentes.

Batman Eternamente – Esse é pra torturar um pouco. Veja como o Duas-Caras não deveria ter sido adaptado pro cinema para poder depois curtir o que Aaron Eckhart fez com o personagem no novo filme.

Outras mídias: Além do cinema e quadrinhos, o Batman também foi muito bem adaptado na TV. Altamente recomendável o seriado animado dos anos 90. Principalmente a primeira temporada. E, lógico, o anime Gotham Knight, que faz uma ponte entre Batman Begins e O Cavaleiro das Trevas.

É isso aí, se você conseguir ter tempo pra conhecer tudo isso ai antes de ver o filme no cinema, garanto um aproveitamento maior da experiência :P

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Especial O Cavaleiro das Trevas: Relembrando Batman Begins pt. Final

A Resenha

Ainda me lembro, como se fosse hoje, da primeira vez que assisti ao filme “Batman”, de Tim Burton. Eu tinha 6 anos na época. Não conhecia nada do Homem-Morcego, meu pai havia me explicado antes o básico. Era um milionário, teve seus pais assassinados e pra se vingar se veste de morcego, sai a noite e caça bandidos. O filme de Burton era escuro. Seu Batman fazia mais que caçar bandidos, ele mata alguns durante o filme, inclusive o Coringa. A partir daquele momento, passei a acompanhar tudo o que podia a respeito do personagem. Comprei quadrinhos, assisti os outros filmes, a série animada. Não digo que me tornei um profundo conhecedor do morcegão, mas graças a isso, hoje eu sei que o filme que assisti aos 6 anos não mostrava o personagem que eu passei a ser fã. Aliás, nenhuma encarnação do Batman no cinema conseguiu mostrar isso, embora cada uma tente retratar uma fase diferente das HQs (e mesmo assim, nunca a mais satisfatória ou pelo menos a que a maioria gostaria de ver adaptada). O mais próximo do Batman dos quadrinhos em uma versão fora dessa midia estava nos desenhos animados. Mas faltava mais. Agora, depois de assistir Batman Begins, porém, percebo essa lacuna preenchida.
Depois de tanto tempo esperando, finalmente vi o Batman que eu conheço, no cinema. Embora o diretor do filme, Christopher Nolan, diga que seu filme é realista (e realmente o é), seu Batman é exatamente o personagem tal qual foi concebido e aperfeiçoado por diversos autores durante seus 66 anos de vida.
O filme começa intercalando imagens do pequeno Bruce Wayne e seus traumas de infância (o medo de morcegos e a morte de seus pais) e o Bruce adulto, viajando pelo mundo e treinando para conseguir alcançar os meios para combater a injustiça. É interessante a forma como Nolan joga Wayne em uma prisão no oriente e mostra que ele não chegou ali por acaso. Em rápidos flashes nos é mostrado que Bruce aprendeu outras coisas além de artes marciais. Tudo é deixado meio implícito, mas pode servir de gancho pra continuação, afinal, algum outro mestre de Bruce pode aparecer, como por exemplo o detetive particular com quem ele aprendeu suas técnicas de investigação em Chicago.
Quando o retorno de Wayne a Gotham é mostrado e o leva a sua transformação a Batman, a narrativa do filme lembra muito a mini-série Ano Um de Frank Miller. Tudo acontece muito rápido, embora não seja em um curto período de tempo (no roteiro a ação do filme se passa em tres meses). A partir de sua transformação em Batman, a história ganha mais vida. Fica mais dinâmica. Somos agraciados com imagens do Batman fazendo o que ele faz nos quadrinhos: agindo disfarçado, investigando uma região de traficantes, interrogando o policial corrupto, Flass (em uma das melhores sequencias do filme).
Outro ponto positivo do filme são os vilões. Ao contrário das outras versões, dessa vez o flme não é centrado neles, mas nem por isso não são bem construídos. Carmine Falcone, o Espantalho e Ra’s Al Ghul não estão ali a toa. Eles tem um motivo, que pelo tom realista do filme é até convincente.
Os coadjuvantes também estão ótimos, com destaque, é claro, para Alfred, responsável pelos melhores diálogos do filme, engraçados e dramáticos também. Michael Caine comprova que foi a escolha definitiva para o papel. Morgan Freeman também está muito bom como Lucius Fox e, assim como Alfred, tem alguns diálogos memoráveis. O Sargento Gordon de Gary Oldman é exatamente o mesmo Gordon de Batman Ano Um, só que com uma participação menor. E Katie Holmes, apesar de ser bem fraquinha como atriz, se sai bem, graças ao roteiro.
Quanto ao visual do filme, é tão dark quanto o gótico de Tim Burton. Gotham lembra muito a Los Angeles de Blade Runner (filme favorito de Chris Nolan). Os efeitos especiais também são um caso a parte. Não aparecem muito, e quando aparecem é porque se fazem realmente necessários.
Quando terminou, percebi como era simples adaptar o Batman. Era só um diretor levar o personagem a sério. Nolan o fez e presenteou os fãs do morcegão com o melhor filme baseado em hqs de heróis ja feito. Enfim, saí do cinema com a sensação de que pela primeira vez assisti um filme do Batman. Os outros eram apenas filmes sobre um cara vestido de Morcego.
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Veja agora o trailer de O Dia em que a Terra Parou

A refilmagem que a Fox está planejando do grande clássico da ficção científica finalmente ganhou um trailer. The Day the Earth Stood Still mostra a chegada de um alienígena, Klaatu (Keanu Reeves) e a crise global que isso ocasiona. Enquanto governos e cientistas tentam descobrir o mistério por trás do misterioso visitante do espaço, uma mulher (Jennifer Connelly) e seu filho acabam caindo no meio da história para entenderem a verdadeira missão do alienígena. Vejam a prévia em quicktime aqui.

O filme estréia em 12 de dezembro.
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Criador fala de terceiro ano de Heroes

O seriado começou bem. Apesar das inevitáveis comparações com X-Men, Heroes conseguiu, em sua primeira temporada, ser um seriado decente. Apesar do final meio sem sal (graças a uma exagerada preparação para um batalha que não ocorre), conseguiu garantir um segundo ano. Aí começaram os problemas. Além dos episódios terem sido meio sem inspiração, os roteiristas entraram em greve e prejudicaram o andamento do arco de histórias que estava sendo criado. Agora com a terceira temporada chegando, o criador Tim Kring e o roteirista Jeph Loeb deram uma entrevista ao site Collider e falam um pouco do que pretendem fazer para salvar o seriado.

Como a temporada tem o subtítulo "Villains", Kring deixa claro: "Vamos ver muitos caras maus no Volume 3. E vamos brincar com a dualidade do bem e do mal, com a idéia de ter nossos personagens heróis fazendo vilões", começa o produtor - o que talvez explique as fotos do set que vazaram há alguns dias.

"Não vamos introduzir muita gente nova, em termos de personagens com grande importância, e sim vilões que vão aparecer e sair", emendou Kring. Sobre os conhecidos, Loeb complementa: "Não podemos revelar o que acontece com eles, mas ao fim do primeiro episódio algumas coisas sensacionais serão reveladas".

"O tema central da temporada é saber o que acontece quando pessoas descobrem que têm poderes - e essa pessoas não são boas. Literalmente, todos os personagens na temporada vão encarar o dilema do livre arbítrio, escolher fazer o bem ou o mal com esses poderes", disse Kring. "Exploramos isso antes com Sylar, mas agora vamos trabalhar essa idéia como se Sylar fosse apenas a ponta do iceberg", emendou Loeb.

Para completar, os dois esclareceram que "Villains" será apenas um arco de histórias (ou volume, como eles chamam) dentro do ano três. "Villains" ocupará os 13 primeiros episódios do total de 23 ou 24 da temporada completa.

Heroes volta a TV norte-americana em 22 de setembro.


P.S.: este foi o post de numero 666... tomara que não seja um mau agouro para Heroes! :P

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Especial O Cavaleiro das Trevas - Relembrando Batman Begins pt. 3

O elenco de Batman Begins

É difícil falar do elenco do filme sem usar adjetivos. Na pele de Bruce Wayne/Batman, Chris Nolan escolheu a dedo o galês Christian Bale, ator de filmes cult como “Psicopata Americano” e “O Operário” (ambos merecem ser assistidos, são excelentes). Bale, desde sua atuação no “Psicopata...” caiu nas graças dos fãs do homem-morcego como o único ator capaz de interpretar Bruce/Batman com perfeição. Além de ser um excelente intérprete, tem o físico pro papel. Era apenas uma questão de tempo até que o futuro diretor de Batman Begins e os executivos da Warner percebessem isso. Bale foi o primeiro ator a ser contratado, depois de passar no teste, concorrendo com Cilian Murphy. Como Nolan gostou da atuação de ambos, escolheu Murphy para integrar o elenco, porém como um dos vilões da história, o Dr. Jonathan Crane (vulgo Espantalho). Por falar em vilões, Begins continua com a tradição de ter atores consagrados como antagonistas, com Liam Neeson como Ducard (e não Henri Ducard), Ken Watanabe (indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante em seu primeiro filme em Hollywood, “O Último Samurai”) como Ra’s Al Ghul, Rutger Hauer como o inescrupuloso Sr. Earle, que quer o controle das Empresas Wayne e Tom Wilkinson como Carmine Falcone, o chefão da mafia.
Para os ajudantes de Batman em sua jornada, o diretor também não poupou esforços para conseguir um elenco de primeira linha. A começar por Michael Caine, na pele do mordomo Alfred Pennyworth, que desta vez desempenha um papel muito mais significante na construção do personagem principal do que nos filmes anteriores. Para o papel de Lucius Fox, Morgan Freeman foi escolhido no lugar de Lawrence Fishburne (Matrix). Gary Oldman, acostumado a fazer vilões, ficou com o papel de James Gordon, no filme longe de ser comissário, no posto de tenente. Por último, temos a única escolha “equivocada”. Katie Holmes, como a assistente do promotor e interesse amoroso de Bruce Wayne, Rachel Dawes não é exatamente um exemplo de boa atriz. De qualquer forma, sua atuação não compromete o filme.
Mas o que realmente importa é como esse elenco se sai. Bom, vamos por partes.

Christian Bale – Batman/Bruce Wayne: O ator soube como interpretar os tres personagens como jamais fora interpretado, ou seja, da forma correta. Opa, perai, três personagens? Exatamente. Batman, Bruce Wayne, o playboy e Bruce Wayne, o amargurado em busca de vingança. Sua encarnação de Batman é animalesca. Não é simplesmente um cara com uma roupa de morcego.

Michael Caine – Alfred: Até agora os fãs sempre consideraram Michael Gough o melhor ator que interpretou Alfred, assim como a melhor coisa dos quatro filmes anteriores. Bem, como eu disse, até agora. Michael Caine além de ser um excelente ator teve a sorte do Alfred do roteiro de Begins ser muito mais fiel a fonte original. Destaque para os diálogos sarcásticos (típicos do humor britânico) entre seu personagem e Christian Bale, além do papel de pai que ele desempenha.

Gary Oldman – Ten. Gordon – Como eu já escrevi por aqui, os quatro filmes anteriores tiveram a péssima encarnação do Com. Gordon, em que o policial era inútil, não era respeitado por ninguém na sua delegacia e era totalmente dependente do Batman. Não tinha nada que lembrasse o comissário dos quadrinhos. Para Begins, o diretor optou por ter Gordon ainda como Tenente, enfrentando a corrupção na polícia e as ameaças de seus colegas. Oldman, além de ter ficado idêntico ao personagem da mini-série Ano Um o interpretou também como o personagem da supra-citada obra. Apesar de achar que Batman está tentando ajudar, ele tem dúvidas, sente como se estivesse errado.

Morgan Freeman – Lucius Fox: O personagem nos quadrinhos é o segundo homem em comando das Empresas Wayne. No filme é um inventor deixado de lado pelo Sr. Earle, e se torna amigo de Bruce ao disponibilizar as armas para que o milionário se torne o Homem-Morcego. Sua função na produção é parecida com a do “Q” dos filmes do 007.

Katie Holmes – Rachel Dawes: A personagem não existe nos quadrinhos, talvez por isso seja um tanto desnecessária. Sua função no filme é ser o contato de Batman no sistema judiciário (papel que nos quadrinhos era do promotor Harvey Dent) e o interesse amoroso de Bruce.

Liam Neeson – Ducard: Nos quadrinhos, Ducard é um assassino francês com quem Wayne aprende técnicas de espionagem, infiltração e até mesmo assassinato. No filme, porém, Ducard é uma incógnita. Se apresenta como servo de Ra’s Al Ghul e treina o jovem Bruce nas artes do ninjitsu.

Ken Watanabe – Ra’s Al Ghul: Talvez o personagem mais polêmico do filme, Al Ghul nesta versão é japonês, não é imortal, não tem uma filha chamada Tália e não chama Batman de Detetive. Porém, seus ideais permanecem intactos. Ele ainda quer purificar o mundo dos humanos e pretende fazer isso através de Gotham City.

Cilian Murphy – Dr. Jonathan Crane: Responsável pelo Asilo Arkham na produção, trabalha com Carmine Falcone, traficando drogas. Cria a droga do medo, que testa em seus pacientes no Arkham. Porém, há muito mais por trás do vilão e seu verdadeiro empregador tem outros planos para o gás que o Dr. Crane criou. Assume a identidade do Espantalho, tal qual nos quadrinhos, e pretende espalhar seu gás por toda cidade.

Tom Wilkinson – Carmine Falcone: Assim como sua contraparte dos quadrinhos, Falcone é o grande chefe do crime de Gotham. É a primeira ameaça que Batman enfrenta. Não sofreu grandes mudanças na passagem dos quadrinhos pro cinema.

Talvez possa parecer que os vilões de Begins não sejam uma ameaça a altura. Ora, eles nem são tão primeiro escalão assim (embora Ra's seja importante na mitologia do Morcego). A verdade é que este é um filme de origem do herói. Colocar o Coringa numa produção assim tiraria a atenção que o personagem principal deve ter.

Avaliação:
Elenco 9/10
Personagens: 9/10

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Cenas Memoráveis: Especial Perseguições

Goldeneye (1994)

O que seria dos filmes de 007 sem as perseguições? Porém 007 contra Goldeneye, a produção que trouxe Bond de volta ao cinema em 1994, eleva o nível desse tipo de sequência de ação, quando coloca o agente em um tanque nas ruas de São Petersburgo atras de um General russo traidor. Impagável!

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Notícias do dia!

Primeiro, um adendo: o blog ficou sem atualização graças ao serviço porco da Telefônica!

Veja mais 1 clip e 6 novos comerciais de TV de O Cavaleiro das Trevas

Uma prévia foi exibida na TV sueca e mostra um clip com a cena do Coringa invadindo a festa, mostrada em partes nos trailers. Confira aqui, ou não se você tem medo de spoilers.

Além disso mais 6 novos comerciais estão no Youtube.

TV Spot 10 http://www.youtube.com/watch?v=UjyB-RDsss8

TV Spot 11 http://www.youtube.com/watch?v=7cJK5J8SPck

TV Spot 12 http://www.youtube.com/watch?v=0Lo578I-HIA

TV Spot 13 http://www.youtube.com/watch?v=PiZ-e0k50yc

TV SPOT 14 http://www.youtube.com/watch?v=I5fv3pvHzm0

TV SPOT 15 http://www.youtube.com/watch?v=mEKVMJK5NEY

Ah, é isso, o filme estréia dia 18... ô dia que não chega!!!!
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Especial O Cavaleiro das Trevas: Relembrando Batman Begins pt.2

A produção de Begins

Até 2005, Batman foi produzido como filme noir (nos seriados dos anos 40), como kitsch (na série dos anos 60 e nos dois filmes do Schumacher) e gótico (nas produções do Tim Burton). Porém, nos quadrinhos, Batman é um misto de terror e policial. Algo saído dos livros pulp, das novelas de rádio do Sombra e dos filmes expressionistas. Pela primeira vez, então, surge um diretor que sabe disso e produz um filme do Batman assim. Chris Nolan, quando foi contratado pela Warner deixou bem claro que seu filme seria realista, baseado em filmes policiais dos anos 70 e com um visual no estilo de Blade Runner. Seu Homem-Morcego seria um personagem profundo, bem construído e com um motivo maior do que ser órfão, para lutar contra o crime.
Pelo que da pra conferir nos making ofs e no próprio filme, é exatamente isso que Nolan fez. O uso de Chicago para caracterizar Gotham foi perfeito. Afinal, Gotham sempre foi baseada em Chicago da época de Capone. As seqüências gravadas em estúdio, mas que representam os becos e docas de Gotham também foram muito bem produzidas para que parecessem o mais real e verossímil possível. Esqueça a arquitetura gótica, as estátuas gigantes e céu avermelhado. A cidade neste filme é criada como uma metrópole de verdade. Poderia ser Nova York, Chicago, ou até mesmo São Paulo.
Outro ponto positivo para Nolan é que ele tem a consciência que se um filme quer ser levado a sério, não pode se dar ao luxo de ser um espetáculo em computação gráfica. Pra garantir isso, o próprio diretor editou o filme, da sua maneira. Há uma cena com Batman no topo de um edifício, que geralmente seria feita por um dublê virtual. Mas em Begins, o que estamos vendo é um dublê de verdade, na roupa de morcego, parado, vigiando a cidade que está abaixo. Não é nem mesmo um efeito adicionado no chromakey. Os poucos efeitos em CGI existem porque eram necessários e não porque seriam mais fáceis de serem feitos. O trem elevado (um cenário importante no desfecho do fime) é um exemplo disso, e mesmo assim ele não foi totalmente produzido por computação gráfica.
A edição do filme é parecida com a edição de filmes de suspense. As lutas sofreram uma edição rápida, que não permite se identificar muito o que está acontecendo, mantendo o mistério que a produção exige. Além disso, é marca registrada de Nolan, colocar o espectador “dentro do filme”. Uma boa amostra disso é a sequência da luta entre Bruce Wayne e Ducard no lago de gelo e na queda do pequeno Bruce no poço infestado de morcegos.
Para encerrar, a fotografia do filme é parecida com a fotografia do primeiro “O Corvo” e com “Blade Runner”. Contrariando a opinião de muitos críticos que preferem algo no tom do que foi visto em “Constantine” e “Hellboy”, Nolan mostra que a escolha foi bem feita, e cria um clima sombrio e sujo para o filme.

Produção
Avaliação 10/10
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Notícias do dia!

Sacha Baron Cohen será Sherlock Holmes!

Ok, pode ler o titulo de novo, eu sei que é difícil acreditar... A Columbia anunciou hoje a produção de uma comédia, ainda sem título, que trará Sacha Baron Cohen (o Borat) como o famoso detetive e Will Ferrel (O Âncora) como Watson.

Etan Cohen escreve o roteiro e Judd Apatow e Jimmy Miller produzem.

Ao mesmo tempo, a Warner prepara um filme sério (do jeito que deve ser) do personagem criado por Sir Arthur Conan Doyle, que será dirigido por Guy Ritchie.

Veja os capangas de Piccolo no filme Dragonball

Caiu na rede uma foto do que seriam os capangas do personagem, que são os chamados Fulum. Em entrevistas, um dos produtores do filme, Tim Van Rellim, disse que Piccolo terá o poder de criar esses seres para lutar ao seu lado. Os tais Fulum têm força sobre-humana, pele dura como rocha e habilidade de se regenerar quando perdem partes de seus corpos. Veja a imagem abaixo.
Dragonball estréia em 3 de abril do ano que vem.
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Queima-Filme: Raul Julia

Dizem que o último papel de um ator antes de sua morte costuma ficar eternizado. Felizmente nem sempre isso é verdade, senão o grande ator Raul Julia teria ficado pra sempre na história marcado como o vilão do filme Street Fighter, M.Bison. Julia faleceu dias antes da estréia dessa pérola que adapta o famoso videogame para o cinema. A produção ainda conta com Jean Claude Van Damme, já dando sinais de decadência.

O filme ainda teve a coragem de ser dedicado ao ator porto-riquenho, que não sei como pôde aceitar papel tão imbecil. Vejam abaixo uma cena de M.Bison e Chun Li (aqui interpretada por Ming-Na). Pra compensar, um ano antes, Raul Julia havia feito Chico Mendes no filme The Burning Season (Amazônia em Chamas), produzido pela HBO sob a batuta de John Frankenheimer.

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Especial O Cavaleiro das Trevas: Relembrando Batman Begins pt. 1

A partir de hoje, irei publicar algumas resenhas sobre Batman Begins. A trilha sonora, a produção, o elenco e a direção serão analisados. E por último, a análise do filme, como aquecimento para O Cavaleiro das Trevas. Até lá.

Batman Begins – A Trilha Sonora

Posso não ser um grande fã dos dois primeiros filmes do morcego (embora admire Tim Burton, a versão do diretor não me agrada muito), mas existem elementos nos filmes do Burton (assim como existem alguns nos de Schumacher) que funcionaram bem. Um desses elementos é a música. A trilha de Danny Elfman para as versões góticas e expressionistas do morcegão marcaram pra sempre o personagem. Elfman criara um tema tão forte quanto o de John Williams para o Superman, no filme de 1978. Prova disso é que foi utilizado na série animada do personagem e plagiado por Elliot Goldenthal para os filmes do Schumacher.
Assim sendo, eu estava temeroso quanto a qualidade da trilha sonora de Batman Begins. Embora goste do trabalho de Hans Zimmer e de James Newton Howard, eu não conseguia imaginar que ambos pudessem criar um tema que definisse o Batman, tal qual Danny Elfman fez. Zimmer é conhecido por seus temas de ação (que convenhamos, são todos muito parecidos), enquanto Newton Howard é famoso por compor trilhas para filmes de terror, suspense e dramas. A união dos dois, embora promissora, não me dava a impressão de que seriam capazes de compor para um filme baseado em uma HQ. E realmente não foram. Mas apenas porque Batman Begins não é um filme de quadrinhos. É um filme do Batman, sim, mas em nada se parece com uma história em quadrinhos. Realmente não existe um tema central para o Batman, mas a trilha sonora é uma das melhores que já ouvi em anos.
O primeiro ponto positivo para a trilha é que não temos faixas com nomes idiotas como: “Bruce Wayne is Batman”, “The Attack of the Bat” ou “Fear of Bats”. As faixas foram todas batizadas com nomes de espécies de morcegos. Isso sem mencionar que a partir da faixa 4 até a faixa 9, as iniciais de cada musica formam a palavra BATMAN.

1. Vespertilio
2. Eptesicus
3. Myotis
4. Barbastella
5. Artibeus
6. Tadarida
7. Macrotus
8. Antrozous
9. Nycteris
10. Molossus
11. Corynorhinus
12. Lasiurus

Legal né? Pois é. E sobre as músicas? Bem, as três primeiras são temas bem dramáticos. James Newton Howard com certeza é o responsável por elas. A partir da quarta faixa, no entanto, podemos conferir um magnífico solo vocal feminino, um uso apropriado de percussão nos temas de ação e, particularmente na faixa 6, um tema digno de filmes de terror, com violinos estridentes e ensurdecedores. A faixa 10 é o que mais se aproxima de um tema para o Batman. É a música que tocou nos trailers. As faixas 11 e 12 são mais introspectivas e dramáticas. Na faixa 12, por sinal, é perceptível a influência da trilha de Zimmer para o filme “Gladiador”. O que, como já disse acima, é normal. Geralmente ele faz plágio dele mesmo nos temas, mas nada que comprometa a qualidade da música.

Trilha do filme:
Avaliação 8/10

O álbum com as músicas de The Dark Knight será lançado em 15 de julho. Aguardem para uma resenha da nova trilha, que promete ser superior a de Begins. O tema do Coringa já foi descrito como Nine Inch Nails com orquestra. Empolgante, não?

Batman - O Cavaleiro das Trevas estréia em 18 de julho.

No próximo post, uma breve análise da produção de Begins na segunda parte deste especial que revisita o primeiro filme de Batman dirigido por Christopher Nolan.
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Novo pôster de Batman - O Cavaleiro das Trevas é revelado em viral

Nesta tarde, os sortudos que conseguiram os celulares distribuidos durante as ações do marketing viral de O Cavaleiro das Trevas receberam instruções para um novo jogo no site whysoserious.com.

O resultado? Um perturbador pôster do novo filme do Homem-Morcego. Confiram a imagem abaixo (cliquem para uma versão maior).

Legal, hein? A continuação de Batman Begins estréia em 18 de julho!
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Notícias do dia!

Dando um tempo nos filmes de quadrinhos...

Veja Johnny Depp como John Dillinger no novo filme de Michael Mann

O novo filme do diretor de Fogo Contra Fogo vai mostrar a trajetória do famoso criminoso John Dillinger e do agente do FBI que o perseguiu, Melvin Purvis, vivido por Christian Bale. Imagens de bastidores reveladas pelo site Collider mostram Depp caracterizado como Dillinger. Veja as fotos aqui.

Com o título Public Enemies, a produção ainda não tem data de estréia definida.

Eddie Murphy quer se aposentar!

O ator deu uma entrevista ao site Extra que pode colocar a produção de Um Tira da Pesada IV em polvorosa. "Já tenho 50 filmes na carreira e estou parando pra pensar por que os faço. Acho que já passei dessa fase. Quero voltar aos teatros e fazer comédia de palco", disse. Mas e os rumores sobre seu retorno como Axel Foley? "Um Tira da Pesada 4 estava sendo feito, sim, mas não quis nada com isso porque ele simplesmente não estava pronto pra ser feito".

Ok, mas Brett Ratner, diretor que ao que tudo indica irá comandar o filme, deu uma entrevista ao Latino Review ontem, afirmando que a produção está indo como agendada e desmentindo boatos de que o filme teria censura branda.
“Não acredite nessas coisas, sério. O filme será pesado, censura 18 anos. Começo a filmar em 2009", declarou.

Será que o filme rola com ou sem Eddie Murphy?
Continua...
 
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