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Cenas Memoráveis - Jurassic Park

Bom, se uma coisa Spielberg sabe fazer é manter o suspense. Em Tubarão, o monstruoso animal aparece apenas no final do filme, mas mesmo assim, a cada pista que o espectador tem de que um ataque está prestes a acontecer, o sangue sobe, a tensão é criada. Em Jurassic Park, o diretor faz algo parecido com o Tiranossauro Rex. Durante boa parte do filme, nós somos apresentados apenas ao que o bichão é capaz de fazer, mas nunca ao dinossauro em si. Porém, na cena em que finalmente o T-Rex aparece, o impacto é tão grande que todo aquele suspense se justifica.

Além disso, a perfeição dos efeitos especiais ainda não foi superada, nem mesmo pelas continuações que o filme ganhou. Assim como Exterminador do Futuro 2, os efeitos do primeiro Jurassic Park não parecem datados em momento algum. O que, pela data em que ambos saíram, é impressionante.

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Crítica: Star Wars - Clone Wars

Quando resolveu fazer a nova trilogia da sua saga espacial, George Lucas sabia que teria de explicar o que foram as Guerras Clone, citadas no primeiro Star Wars, em 1977. Porém, como, na opinião do próprio diretor, a batalha não tinha nada de relevante para Anakin Skywalker, ela não ganhou, nos filmes, um grande espaço. Vemos seu início em Episódio II e seu desfecho em Episódio III, mas o que se passou entre os dois filmes ficou a cargo do universo expandido mostrar. Uma série em quadrinhos foi lançada e mais tarde, uma animação do Cartoon Network, que serviu de ponte entre os dois episódios de cinema. Agora, Lucas resolve mostrar mais um pouco da Guerra com a animação Clone Wars,que estreou nos cinemas semana retrasada. Na verdade o filme é o piloto de um seriado que chega na TV norte-americana neste setembro e no Brasil em janeiro do ano que vem.

Dito isso, é também interessante esclarecer que, embora tendo a televisão como mídia principal, a qualidade técnica da animação é superior a qualquer seriado do gênero. Porém, nem de longe parece ter sido feita pra cinema. Não vá esperando o primor da Pixar ou as texturas da Dreamworks. Por outro lado, o visual dos personagens, cartunesco ao extremo é um ponto mais do que positivo, principalmente para disfarçar certas “falhas”.

Quanto a história, bem, pode-se dizer que se mantém fiel ao espírito de aventura descompromissada que originou Star Wars no final da década de 70. Mas, com o teor dos temas voltado a um público bem mais jovem. Contudo, se serve de consolo, em momento algum, Clone Wars é ”infantilóide”. Não subestima a inteligência das crianças, e só isso já vale o preço do ingresso. Outra vantagem da história é mostrar certos aspectos sobre o clã dos Hutt, incluindo Jabba, que só haviam sido vistos por quem acompanha os livros ou HQs.

Mas, se o filme deixa a desejar, é justamente por não ser um “filme”. O final deixa ganchos para os episódios de TV, o que pode desagradar quem esperava ver mais um capítulo de Star Wars. Na verdade foi apenas o começo, uma bela jogada pra criar novos fãs, coisa que Lucas faz muito bem. Agora é esperar pra saber se teremos histórias dignas dos personagens e que consigam redimir os erros dos mais recentes episódios da saga.
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EA Games tira onda com usuário do Youtube e divulga novo game de golf

Tudo bem, os dois únicos games que já foram notícia nesse blog são de luta: Street Fighter e Mortal Kombat Vs. DC Universe. Mas, uma ação dessas não poderia passar em branco. A EA Games foi motivo de piada ano passado, por parte do usuário Levianator25 do Youtube, que postou um vídeo de um bug no game Tiger Woods PGA Tour 08. A falha em questão é que em determinado momento, o golfista anda sobre a água, dando origem ao que Levianator25 chamou de Jesus Shot.

Agora, para o lançamento da versão 2009 do game, a EA divulgou um video no mesmo site de vídeos que se aproveita da situação, colocando o próprio Tiger Woods andando na água com a frase no final: Não é um bug. Ele que é bom mesmo.

Não só o vídeo da desenvolvedora já tem o dobro de visualizações que a brincadeira que o originou, como é também uma prova cabal de que hoje, pra se ter sucesso, tem que estar ligado nas novas mídias. E saber usá-las muito bem.

Confiram o vídeo original aqui e a resposta da EA aqui.

Fonte: Brainstorm #9
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Cenas Memoráveis- Eu Sou a Lenda

E quem disse que o cinema recente não proporciona cenas memoráveis? (acho que foi eu mesmo, mas isso não importa)

Em Eu Sou a Lenda, Will Smith carrega a história nas costas com uma interpretação impressionante, com vários monólogos em que contracena apenas com manequins e um cachorro. Na cena a seguir, ele cai numa armadilha simples, mas eficiente. Seus inimigos entenderam a fixação do personagem em uma certa organização social criada para que ele próprio não enlouquecesse. Entendendo o background de protagonista, que vem da rígida disciplina militar, essa obsessão é bem plausível e ajuda a compreender suas motivações em achar uma cura para a doença que transformou humanos em criaturas noturnas.

Confiram.

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Queima-Filme: Shaquille O'Neal

O astro do basquete norte-americano resolveu se aventurar pelo cinema. O resultado foi "Steel", filme baseado num personagem da DC Comics que surgiu nas histórias do Superman. O herói se tornou popular a ponto da Warner querer produzir um longa-metragem.

Sem qualquer ligação com o mundo do Homem-de-Aço (ou seja, começou errado), o filme foi um fracasso de público e crítica. Também, pudera. Confiram as cenas em que O'Neill aparece trajando sua armadura. Veja o trailer dessa bomba. Se a curiosidade (mórbida) surgiu, no youtube o filme pode ser assistido na íntegra. Ou você pode esperar pelas reprises do SBT.

Nessa época a Warner ainda estava no mundo das adaptações do nível de Batman & Robin. Graças a Cavaleiro das Trevas, parece que o estúdio finalmente vai levar a sério os heróis da DC. Já estava na hora.
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Veja o final alternativo da segunda temporada de Heroes

O DVD/Blu-Ray com os episódios do Vol. 02 de Heroes será lançado em alguns dias, mas alguns extras caíram na net. Confira aqui o final alternativo da temporada e duas cenas deletadas.

O ano três, que deve dar ênfase aos vilões do seriado, estréia em setembro nos EUA.
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Cenas Memoráveis: Mad Max 2

O post de hoje é pra corrigir uma injustiça. Tivemos um especial de cenas de perseguição, mas não foi incluida a sequência final de Mad Max 2. Revisitando o filme, recentemente, fiquei me perguntando como diabos eu fui esquecer dessa cena! É perfeita, incrivelmente realista, ainda mais se levarmos em conta os mais de 25 anos do filme.

Mad Max 2 continua as aventuras do "cavaleiro solitário" interpretado por Mel Gibson, num futuro pós-apocalíptico. Essa perseguição foi homenageada num filme recente chamado Doomsday, no Brasil o título oficial é Juízo Final. Em breve uma resenha desta produção vai pintar aqui no blog ;)

Agora fiquem com a cena, dividida em dois vídeos.


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ATUALIZADO Morgan Freeman em estado grave após acidente de carro

Morgan Freeman, 71, que ganhou um Oscar em 2005 por sua atuação em "Menina de Ouro", ficou gravemente ferido em um acidente de carro em Mississippi (sul dos Estados Unidos), informaram meios de comunicação internacionais nesta segunda-feira (4).

Freeman foi levado em estado crítico para um hospital de Memphis, no Estado norte-americano de Tennessee, depois de o carro onde ele estava ter capotado várias vezes, segundo meios de comunicação locais e a rede de televisão CBS. O acidente ocorreu na noite de domingo (3).

Segundo a agência de notícia France Presse nos EUA, o canal News 3, de Memphis, afirmou que o ator estava acompanhado de uma mulher, que também foi internada no Regional Medical Center --também conhecido como The Med-- junto com Freeman. Segundo a porta-voz do hospital, Kathy Stringer, o estado do ator é "muito grave".

Freeman, nascido em 1º de junho de 1937, foi indicado ao Oscar três vezes além de sua vitória em 2005. A primeira indicação veio em 1988 com o filme "Street Smart".

Em 1990, ele foi indicado pelo filme "Conduzindo Miss Daisy" e, cinco anos depois, em 1995, Freeman recebeu mais uma indicação com "Um Sonho de Liberdade", no qual atua ao lado de Tim Robbins.

Atualmente o ator pode ser visto em Batman - O Cavaleiro das Trevas, fazendo o papel de Lucius Fox.

ATUALIZAÇÃO: Segundo o site The Clairon-Ledger, Freeman não corre risco de morte. Em entrevista ao site, Bill Luckett, parceiro de negócios do ator, disse te-lo visitado e que ele está bem. "Está em repouso com alguma fraturas, mas nada que ameace sua vida. Nada permanente. Ele está bem humorado, apesar de sofrer dores". O cineasta Paul Saltzman disse que Freeman quebrou um ombro e um braço e que a expectativa para recuperação é de 6 a 8 semanas.
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Queima-Filme: William Shatner

Imortalizado como o Capitão Kirk de Jornada nas Estrelas, William Shatner resolveu, quando do fim do seriado, alçar vôos mais altos quando investiu numa carreira musical.

Como não sabia cantar e precisava exercitar seus dotes de interpretação, gravou diversos sucessos da época apenas declamando as letras. Lucy in the Sky With Diamonds (procure no youtube) foi uma das pérolas, mas uma que até apresentação ao vivo acabou gerando foi Rocketman, sucesso de Elton John. Confira abaixo. E qualquer piada sobre o cigarrinho que ele está fumando é bem-vinda e bem apropriada! E assista até o final! Chega a ser constrangedor...

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Resenhas Rápidas

Me lembro de, uns dois meses atrás, nosso colaborador Mauro ter mencionado algo sobre mini-resenhas. Pois bem, vou me apropriar da idéia dele pra falar de dois filmes que assisti semana passada: Hancock e O Procurado.

Hancock

Este já estreou no Brasil há algum tempo, com Will Smith no papel do herói fanfarrão que não está nem aí pra como vai exibir seus poderes. A premissa é muito interessante. Afinal, em épocas atuais, quem imaginaria espaço para um herói politicamente incorreto que ameaça sodomizar os criminosos de uma maneira bem peculiar? E até os primeiros 40 minutos do longa, até que vai tudo bem. Mas, a segunda metade parte pra um sem fim de discursos piegas sobre como um herói deve se portar perante a sociedade e tudo mais. Mas o que realmente atrapalha é a explicação do porque Hancock é um ser tão mal humorado. Ele na verdade guarda um segredo que parece piada: rejeição. Mas é uma rejeição mostrada de uma forma boba, não aprofundada. Claro, uma pessoa que vive sozinha por quase um século teria tendências em ser tão rude, mas há inúmeras maneiras de se mostrar isso de forma eficiente e nenhuma delas está presente aqui.

No final, mais pieguice, que poderia não ser, com a mesma solução encontrada pelo personagem para continuar sua vida, mas o é, porque o cinema atual não permite que um filme termine sem uma mensagem bonitinha. Atrapalha também a mania do diretor de usar os maneirismos do produtor do filme, Michael Mann, com câmeras chacoalhando todo o tempo. Mann sabe fazer isso, não adianta querer copiar.

Hancock é apenas uma boa idéia e mesmo sendo divertido (pelo menos na primeira metade), não passa disso.

O Procurado

Já que as HQs de heróis estão sendo adaptadas a toque de caixa, porque não adaptar uma HQ de vilões. Escrita por Mark Millar, Wanted, nos quadrinhos, mostra Wesley Gibson, um típico perdedor que descobre ser filho de um dos maiores vilões do mundo e herdeiro de seu legado. O que o cinema Hollywoodiano fez? Transformou o pai do rapaz num assassino de uma agência que mata pessoas que precisam morrer para equilibrar a ordem natural do mundo. Claro, seria pesado demais se o personagem central de uma superprodução fosse um bandido sem escrúpulos. Dirigido por Timur Bekmambetov , o russo responsável por Guardiões da Noite, O Procurado é, de certa forma, um filme divertido, com suas cenas de ação mirabolantes (imagine uma mistura dos efeitos de Matrix com as cenas absurdas de Mandando Bala) e com Angelina Jolie num papel extremamente insinuante. Seria, inclusive, bem melhor se não levássemos em conta o material original. Claro que existem diferenças entre adaptação e transposição. Mas, como adaptação o filme peca justamente por não manter o espírito da HQ. Não que uniformes “colant” fazem falta, mas mesmo com mudanças necessárias para que a história se encaixe na linguagem cinematográfica, elas nunca devem atingir o núcleo da intenção original.

O filme acabou agradando nas bilheterias a ponto de já se falar sobre uma continuação. Ou seja, o vírus do politicamente correto que infectou Hollywood acabou atingindo o outro lado: o dos espectadores.
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