Um dos filmes mais bacanas dos anos 80 foi Highlander - O Guerreiro Imortal. Com Christopher Lambert fazendo o papel de Connor Macleod, o imortal que precisa sobreviver ao jogo de "só pode haver um". Apesar de ter rendido continuações horríveis, o primeiro filme é uma poesia visual. Discute vários temas e é belíssimo quando mostra o lado mais romântico do personagem de Lambert.
Fadado a ver todos os seus amores envelhecerem e morrerem, Macleod relembra aquele que fora seu grande romance. Quando é banido de sua vila natal na Escócia, vai morar num castelo abandonado e encontra Heather. Lá eles vivem uma vida simples e feliz, até Connor descobrir sua verdadeira natureza, a de um imortal. Ele descobre, por seu mentor Ramirez (Sean Connery) que além de ser obrigado a ver sua amada morrer, também não poderá dar a ela a alegria de um filho, pois os imortais são estéreis.
A cena a seguir, embalada pela música do Queen (que compôs a trilha ao lado do maestro Michael Kamen) é uma sequência das imagens que representam os últimos anos de Connor e Heather. Que filme hoje em dia coloca uma montagem dessa, com uma trilha como essa? Nenhum. Highlander com certeza é imortal (e único).