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Especial O Cavaleiro das Trevas: Relembrando Batman Begins pt. Final

A Resenha

Ainda me lembro, como se fosse hoje, da primeira vez que assisti ao filme “Batman”, de Tim Burton. Eu tinha 6 anos na época. Não conhecia nada do Homem-Morcego, meu pai havia me explicado antes o básico. Era um milionário, teve seus pais assassinados e pra se vingar se veste de morcego, sai a noite e caça bandidos. O filme de Burton era escuro. Seu Batman fazia mais que caçar bandidos, ele mata alguns durante o filme, inclusive o Coringa. A partir daquele momento, passei a acompanhar tudo o que podia a respeito do personagem. Comprei quadrinhos, assisti os outros filmes, a série animada. Não digo que me tornei um profundo conhecedor do morcegão, mas graças a isso, hoje eu sei que o filme que assisti aos 6 anos não mostrava o personagem que eu passei a ser fã. Aliás, nenhuma encarnação do Batman no cinema conseguiu mostrar isso, embora cada uma tente retratar uma fase diferente das HQs (e mesmo assim, nunca a mais satisfatória ou pelo menos a que a maioria gostaria de ver adaptada). O mais próximo do Batman dos quadrinhos em uma versão fora dessa midia estava nos desenhos animados. Mas faltava mais. Agora, depois de assistir Batman Begins, porém, percebo essa lacuna preenchida.
Depois de tanto tempo esperando, finalmente vi o Batman que eu conheço, no cinema. Embora o diretor do filme, Christopher Nolan, diga que seu filme é realista (e realmente o é), seu Batman é exatamente o personagem tal qual foi concebido e aperfeiçoado por diversos autores durante seus 66 anos de vida.
O filme começa intercalando imagens do pequeno Bruce Wayne e seus traumas de infância (o medo de morcegos e a morte de seus pais) e o Bruce adulto, viajando pelo mundo e treinando para conseguir alcançar os meios para combater a injustiça. É interessante a forma como Nolan joga Wayne em uma prisão no oriente e mostra que ele não chegou ali por acaso. Em rápidos flashes nos é mostrado que Bruce aprendeu outras coisas além de artes marciais. Tudo é deixado meio implícito, mas pode servir de gancho pra continuação, afinal, algum outro mestre de Bruce pode aparecer, como por exemplo o detetive particular com quem ele aprendeu suas técnicas de investigação em Chicago.
Quando o retorno de Wayne a Gotham é mostrado e o leva a sua transformação a Batman, a narrativa do filme lembra muito a mini-série Ano Um de Frank Miller. Tudo acontece muito rápido, embora não seja em um curto período de tempo (no roteiro a ação do filme se passa em tres meses). A partir de sua transformação em Batman, a história ganha mais vida. Fica mais dinâmica. Somos agraciados com imagens do Batman fazendo o que ele faz nos quadrinhos: agindo disfarçado, investigando uma região de traficantes, interrogando o policial corrupto, Flass (em uma das melhores sequencias do filme).
Outro ponto positivo do filme são os vilões. Ao contrário das outras versões, dessa vez o flme não é centrado neles, mas nem por isso não são bem construídos. Carmine Falcone, o Espantalho e Ra’s Al Ghul não estão ali a toa. Eles tem um motivo, que pelo tom realista do filme é até convincente.
Os coadjuvantes também estão ótimos, com destaque, é claro, para Alfred, responsável pelos melhores diálogos do filme, engraçados e dramáticos também. Michael Caine comprova que foi a escolha definitiva para o papel. Morgan Freeman também está muito bom como Lucius Fox e, assim como Alfred, tem alguns diálogos memoráveis. O Sargento Gordon de Gary Oldman é exatamente o mesmo Gordon de Batman Ano Um, só que com uma participação menor. E Katie Holmes, apesar de ser bem fraquinha como atriz, se sai bem, graças ao roteiro.
Quanto ao visual do filme, é tão dark quanto o gótico de Tim Burton. Gotham lembra muito a Los Angeles de Blade Runner (filme favorito de Chris Nolan). Os efeitos especiais também são um caso a parte. Não aparecem muito, e quando aparecem é porque se fazem realmente necessários.
Quando terminou, percebi como era simples adaptar o Batman. Era só um diretor levar o personagem a sério. Nolan o fez e presenteou os fãs do morcegão com o melhor filme baseado em hqs de heróis ja feito. Enfim, saí do cinema com a sensação de que pela primeira vez assisti um filme do Batman. Os outros eram apenas filmes sobre um cara vestido de Morcego.
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Veja agora o trailer de O Dia em que a Terra Parou

A refilmagem que a Fox está planejando do grande clássico da ficção científica finalmente ganhou um trailer. The Day the Earth Stood Still mostra a chegada de um alienígena, Klaatu (Keanu Reeves) e a crise global que isso ocasiona. Enquanto governos e cientistas tentam descobrir o mistério por trás do misterioso visitante do espaço, uma mulher (Jennifer Connelly) e seu filho acabam caindo no meio da história para entenderem a verdadeira missão do alienígena. Vejam a prévia em quicktime aqui.

O filme estréia em 12 de dezembro.
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Criador fala de terceiro ano de Heroes

O seriado começou bem. Apesar das inevitáveis comparações com X-Men, Heroes conseguiu, em sua primeira temporada, ser um seriado decente. Apesar do final meio sem sal (graças a uma exagerada preparação para um batalha que não ocorre), conseguiu garantir um segundo ano. Aí começaram os problemas. Além dos episódios terem sido meio sem inspiração, os roteiristas entraram em greve e prejudicaram o andamento do arco de histórias que estava sendo criado. Agora com a terceira temporada chegando, o criador Tim Kring e o roteirista Jeph Loeb deram uma entrevista ao site Collider e falam um pouco do que pretendem fazer para salvar o seriado.

Como a temporada tem o subtítulo "Villains", Kring deixa claro: "Vamos ver muitos caras maus no Volume 3. E vamos brincar com a dualidade do bem e do mal, com a idéia de ter nossos personagens heróis fazendo vilões", começa o produtor - o que talvez explique as fotos do set que vazaram há alguns dias.

"Não vamos introduzir muita gente nova, em termos de personagens com grande importância, e sim vilões que vão aparecer e sair", emendou Kring. Sobre os conhecidos, Loeb complementa: "Não podemos revelar o que acontece com eles, mas ao fim do primeiro episódio algumas coisas sensacionais serão reveladas".

"O tema central da temporada é saber o que acontece quando pessoas descobrem que têm poderes - e essa pessoas não são boas. Literalmente, todos os personagens na temporada vão encarar o dilema do livre arbítrio, escolher fazer o bem ou o mal com esses poderes", disse Kring. "Exploramos isso antes com Sylar, mas agora vamos trabalhar essa idéia como se Sylar fosse apenas a ponta do iceberg", emendou Loeb.

Para completar, os dois esclareceram que "Villains" será apenas um arco de histórias (ou volume, como eles chamam) dentro do ano três. "Villains" ocupará os 13 primeiros episódios do total de 23 ou 24 da temporada completa.

Heroes volta a TV norte-americana em 22 de setembro.


P.S.: este foi o post de numero 666... tomara que não seja um mau agouro para Heroes! :P

Continua...
 
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