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John Cusack devidamente caracterizado na primeira imagem de The Raven

Com estreia prevista para 9 de março de 2012, The Raven mostra Edgar Allan Poe (Cusack) se unindo a um detetive vivido por Luke Evans para caçar um assassino em série que está usando o trabalho de Poe como inspiração para seus crimes. A direção é de James McTeigue, o mesmo de V de Vingança. Veja abaixo John Cusack encarnando o famoso escritor nessa história fictícia, mas que se levada de forma descompromissada, pode até se tornar interessante.

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Ouça trechos da trilha sonora de Harry Potter 7.2

Depois dos três novos comerciais, agora você pode ter um gostinho de como será a música do novo filme. A trilha foi composta pelo cultuado Alexandre Desplat, também responsável pelo longa anterior. Dá pra perceber como ele mantém os temas obscuros criados para Relíquias da Morte Parte 1, mas adiciona motifs mais heróicos e épicos. Os inúmeros vídeos já haviam confirmado, mas a trilha vem pra tirar qualquer dúvida. Harry Potter 7.2 será mesmo épico. O álbum estará disponível em 12 de julho, três dias antes da estreia do filme nos cinemas. Confira trechos de todas as faixas no player abaixo.

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Saindo do Forno: Três novos comerciais de Harry Potter 7.2

Confira nos links abaixo os novos vídeos, com várias cenas inéditas. O filme estreia em 15 de julho.

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Crítica: Carros 2

Chega a ser irônico a Pixar confirmar a velha história de que "errar é humano" num filme em que todos os personagens são máquinas. Carros 2, que estreia neste final de semana, é um filme atípico na história do estúdio que há 16 anos mostrou ao mundo que não precisava duvidar da inteligência das crianças para produzir um longa de animação. Durante todo esse tempo, esteve invicta na qualidade de seus filmes, mesmo que alguns fossem considerados mais fracos, como o primeiro Carros. Porém nesta continuação, a história dos veículos de expressões humanas, não consegue convencer como uma produção que deveria ter o "selo de qualidade" que nos últimos anos tem agradado não apenas ao público mirim.


A aventura começa com pelo menos um acerto: se diferenciar do filme original, com uma trama que remete ao gênero de espionagem dos anos 60, principalmente à série 007. A música, os personagens, as gags, tudo evoca James Bond, um dos clichês que ainda funciona em "paródias", quando entra em cena Finn McMíssil (Michael Caine, na dublagem original), numa sequência de ação espetacular que revela o mar mais realista já criado pra um filme de animação. Mas aí o espectador é levado até a conhecida Radiator Springs. E a primeira cena ali envolve Mate, e revela a intenção equivocada do diretor John Lasseter em promover um personagem secundário, e que servia apenas de alívio cômico, à protagonista da continuação.


A decisão é equivocada porque num roteiro, um personagem como o velho rebocador, serve apenas ao propósito de "escada" para a trama principal. Não tem como funcionar, principalmente porque Mate não é interessante o bastante, a não ser que você seja uma criança de 5 a 8 anos. E era justamente por não tomar os pequenos como bobos, que a Pixar vinha acertando tanto nos últimos tempos. Este é o mesmo estúdio que criou a parceria incomum entre um rato e um cozinheiro em Ratatouille, num roteiro que sabia perfeitamente qual a função de seus protagonistas.


Relâmpago McQueen acaba se tornando um mero adereço, que está ali apenas para participar do torneio criado pelo milionário Miles Eixoderroda. A competição tem o intuito de promover um novo combustível, ecológicamente correto e mais eficiente. Graças a isso, McQueen e Mate partem para uma viagem ao Japão, local da primeira corrida. Nesta sequência, o longa até apresenta bons momentos. A representação da Terra do Sol Nascente está muito bem feita, cheia de referências ao país, assim como quando a história se move para a Itália. Não tem como negar o primor técnico, único lembrete de que se trata de um filme da mesma empresa que revolucionou a fotografia das animações no magnífico WALL-E.


Mate acaba sendo confundido com um espião pelo britânico McFinn e é recrutado na missão de descobrir quem é o misterioso vilão por trás de sabotagens que colocaram em dúvida a eficiência do tal combustível "limpo".


Como dá pra notar, muita coisa agrada, num primeiro momento, em Carros 2. Mas, quando vem à memória que este não é um filme da Dreamworks ou da Sony Animation, é extramente ofensiva a opção por colocar uma piada com "gases", um dos recursos mais baixos e idiotas de comédias de segunda, no meio de uma cena, sem nenhuma função pra história.


Também irrita a trama ser tão previsível. Talvez pela natureza de "filme de espionagem", não haja muitas surpresas, mas será que não dava pra ser um pouco mais criativo? Afinal, Lasseter é o homem que dirigiu Toy Story 1 e 2, e é resposável, mesmo que indiretamente, por Toy Story 3, o filme que em 2010 levou platéias às lágrimas!


Isso sem contar a resolução preguiçosa para o que deveria ser a revelação do inimigo de identidade desconhecida. Do nada, como num passe de mágica, Mate, que realmente não é um exemplo de inteligência, surge com uma explicação digna da Velma dos desenhos do Scooby-Doo. Ok, a trama é previsível, mas não a ponto de um personagem que nunca mostrou qualquer resquício de dedução lógica solucioná-la de forma tão gratuita.


Mesmo assim, Carros 2 garante a diversão da garotada nessas férias. É inegável que a aceitação do longa por parte deles será imediata. O filme também é melhor que Rio, por exemplo, mas fica atrás de Rango e Kung Fu Panda 2. E principalmente, por ser um filme da Pixar, os erros são muito mais difíceis de engolir. Mas, errar é mesmo humano e não anula a filmografia, agora, "quase" impecável, da empresa que o próprio Lasseter ajudou a construir. Afinal, apenas uma desacelerada não significa uma pisada brusca no freio. Tomara que a Pixar acelere novamente na criatividade e volte à Pole Position no ano que vem.

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