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Sai mais um trailer de A Dangerous Method, novo filme de David Cronenberg

O longa mostra o Dr. Carl Jung (Michael Fassbender) e Sigmund Freud (Viggo Mortensen), se apaixonando pela problemática paciente do primeiro, Sabina Spielrein (Keira Knightley).

A estreia acontece nos EUA em 23 de novembro de 2011.

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Chaos Cinema - O Declínio e Queda do Cinema de Ação

O Slashfilm publicou um interessante trabalho em vídeo feito pelo estudante de cinema Matthias Stork, no qual ele expõe suas ideias sobre os rumos que o cinema de ação tomou com a influência da edição televisiva e oriunda dos videoclips. É uma discussão válida, mas que pode chegar a lugar nenhum, já que o gênero vive um momento muito confortável financeiramente.

Vale a pena pra conhecer os exemplos e um ponto de vista diferente sobre o assunto. Você pode ler a transcrição do áudio aqui.

Assista e comente: o que você acha do cinema de ação atual? A edição MTV piorou ou melhorou os filmes? Muita gente diz que filme antigo é lento, e você? Prefere uma perseguição da trilogia Bourne ou a memorável do clássico Bullit? Opine!

Chaos Cinema Part 1 from Matthias Stork on Vimeo.



Chaos Cinema Part 2 from Matthias Stork on Vimeo.


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Assista The Road to Avengers, featurette que estará no Blu-ray de Thor

O vídeo mostra Joss Whedon, diretor do longa dos Vingadores, falando sobre levar essa HQ épica pro cinema. Além disso, o elenco também aparece falando sobre suas expectativas pro filme.

O Blu-ray de Thor chega às lojas em setembro.

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7 Vídeos do set de Total Recall mostram perseguição com carros voadores!

Achou que só Batman e Vingadores teriam vídeos gravados no set de filmagens? Agora o remake de O Vingador do Futuro também resolveu aparecer na web.

Com as gravações ocorrendo em Toronto, a adaptação do conto de Philip Dick, que virou filme com Arnold Schwarzenegger no começo dos 90, rodou ontem uma cena de grandes proporções envolvendo uma perseguição com aqueles carros de polícia voadores que apareceram na Comic-Con recentemente. Confira abaixo. E ao lado, veja Kate Beckinsale que também apareceu no set (não precisam agradecer, marmanjos de plantão).

Total Recall tem estreia prevista para 3 de agosto de 2012 nos EUA.






















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Segunda temporada de Sherlock ganha um minúsculo teaser

São apenas 15 segundos de Holmes (Benedict Cumberbatch) discutindo mas que devem deixar os fãs do seriado bem ansiosos para os novos episódios que, apesar de não ter data confirmada para exibição, devem chegar à TV britânica no começo de 2012.

O seriado, pra quem não conhece, mostra o detetive criado por Sir Arthur Conan Doyle na Londres atual e adapta seus contos originais para que funcionem nesse cenário contemporâneo.


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Duas novas artes conceituais destacam os Vingadores e o vilão Loki

Não me lembro de nenhum outro filme cuja divulgação fosse baseada quase que exclusivamente em artes conceituais, mas vamos lá. Saíram mais duas de Os Vingadores. Na primeira podemos ver Loki, interpretado por Tom Hiddleston no longa. E na segunda, o supergrupo aparece unido em uma pose clássica dos quadrinhos. Confira abaixo e clique nas imagens para ampliar.

Os Vingadores estreia no Brasil no final de abril de 2012.

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Fotos do set mostram uniforme de Superman em detalhes

Quem diria que veríamos mais detalhes do uniforme que Henry Cavill usará no novo Superman em fotos tiradas por moradores da cidade de Plano em Illinois do que em imagens oficiais. Veja abaixo uma tonelada de fotos das filmagens que ocorreram ontem. Clique nelas para ampliar. E deixe seu comentário sobre o que está achando dessa nova versão da roupa do Azulão.
Superman - O Homem de Aço estreia em junho de 2013.









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Assista The Consultant, o curta da Marvel que estará no Blu-ray de Thor, na íntegra!

[Atualizado com novo link pro vídeo]

O curta mostra o Agente Coulson discutindo com Jasper Sitwell sobre como fazer o General Ross não aceitar o convite da SHIELD pra fazer parte da Iniciativa Vingadores. A ideia do pequeno filme é criar uma ponte entre Homem de Ferro 2 e O Incrível Hulk. Preciso dizer mais alguma coisa? É bom assistir logo, antes que a Marvel tire do ar, já que foi postado no Youtube.

Thor chega ao mercado de Home Video agora em setembro.

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O dia que George R.R. Martin escreveu uma carta pra Stan Lee

Há muito tempo, mas bota tempo nisso, George R. R. Martin, criador da série de livros que deu origem ao seriado Game of Thrones, escreveu uma carta pro Stan Lee, criador do Universo Marvel (há!).

Foi nos anos 60, na sessão de cartas de leitores da revista Avengers, mais precisamente no número 12. Nela, Martin diz que os únicos personagens dignos de se tornarem vilões frequentes no Quarteto Fantástico seriam "Namor, Doutor Destino, Hulk e Fantasma Vermelho". E ainda lista o que, em sua opinião, seriam os piores vilões da Marvel: "Toupeira, Mestre dos Bonecos e Diablo". Pra ler a carta, clique na imagem abaixo.

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Mais um extra de X-Men: Primeira Classe cai na rede e é uma cena estendida

O site JoBlo publicou uma cena estendida de X-Men: Primeira Classe envolvendo Destrutor, no filme vivido por Lucas Till . Como o site não permite que o vídeo seja distribuido, você terá de clicar aqui pra assistir.

O extra estará no Blu-ray do filme, que sai agora em setembro, tanto lá, como cá.
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Novo desenho dos Thundercats trará participação de Silverhawks!

Parece que o novo Thundercats trará pro seu universo, outros dois desenhos animados dos anos 80, produzidos pela mesma empresa dos Gatos do Trovão originais. Pelo trecho abaixo do sétimo episódio da série, Legacy, Mon*Star vilão dos Silverhawks e Mako, herói dos TigerSharks, farão participação na animação.

Legacy será exibido na próxima sexta, no Cartoon Network norte-americano.

Get More: MTV Shows

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Superman sem capa no set do novo filme

Hoje cedo Henry Cavill vestiu novamente seu uniforme pra gravar mais cenas de Superman - O Homem de Aço, mas parece ter esquecido de uma parte importante da roupa: a capa! O que faz pensar, será que ele passa a batalha com Zod perdendo pedaços do uniforme? Primeiro a cueca, agora a capa... OMG, Zack Snyder tá dirigindo uma paródia pornô do Super! :P

Tá, brincadeiras infames a parte, confira as fotos abaixo. O filme estreia em junho de 2013.


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Ouça música de Chris Cornell pra trilha de Machine Gun Preacher

Ex-frontman do Audioslave e do Soundgarden, Cornell não é estranho no mundo das trilhas. No começo dos anos 90 participou do álbum do filme Singles - Vida de Solteiro e recentemente cantou a música-tema de 007 - Cassino Royale.

Coincidentemente, Machine Gun Preacher é o mais novo trabalho do diretor Marc Foster, responsável pelo mais recente filme do agente britânico, Quantum of Solace.

O longa estreia em 23 de setembro nos EUA.


Chris Cornell - The Keeper by chriscornell
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Russel Crowe é fotografado no set de O Homem de Aço

O ator interpretará Jor-El no filme dirigido por Zack Snyder. Não se sabe, no entanto, o que ele faz na cidade que serve de base para Smallville no longa. Seria uma adaptação do holograma do kriptoniano que conta para o futuro Superman (Henry Cavill), sua origem? Confira abaixo a foto de Crowe e algumas novas imagens das gravações (que incluem Michael Shannon, o General Zod), que continuam acontecendo na cidade de Plano, no estado americano de Illinois.

Superman - O Homem de Aço estreia em junho de 2013.







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Rapinhas: Piratas do Caribe - No Fim do Mundo

Esta crítica foi originalmente publicada na primeira versão do RE-ENTER que ainda está no ar!


Se o atrativo do primeiro filme da série era ser uma aventura descompromissada e divertida, Piratas do Caribe – No Fim do Mundo fecha a saga remando contra a maré (trocadilho infame, mas indispensável). Talvez pelo orçamento exagerado, o terceiro e, esperança é a última que morre, último filme da franquia é uma soma de seqüências megalomaníacas. É também a prova (mais uma) de que não adianta tentar, num filme fantástico, amarrar pontas que nunca foram soltas. Há uma estranha necessidade no roteiro de Piratas 3 em explicar o que ninguém queria saber. Isso porque há tantas reviravoltas na história, que em determinado momento a ação do espectador é pensar “ah, que se dane, estou aqui só pelos efeitos mesmo”. Então, o principal defeito do filme é tentar ser sério demais. As piadas que sobraram para Jack Sparrow (Johnny Depp) são poucas, e delas, se salvam umas três. As outras gags, ou são reciclagens dos dois primeiros filmes ou são típicas de algum besteirol do nível “Apertem os Cintos...O Piloto Sumiu”.

Na tentativa de ser sério, o filme já começa errado. Várias pessoas consideradas criminosas, enfileiradas, sendo enforcadas. No meio, um garoto de uns 12 anos. Cena completamente desnecessária feita, sabe-se lá porquê, para chocar ou comover. Como se todo o dramalhão envolvendo Will Turner (Orlando Bloom) e Elizabeth Swann (Keira Knightley) não fosse suficiente. São quase três horas de encontros e desencontros, cada um mais sem pé nem cabeça. Por falar em cenas desnecessárias, o filme usa e abusa dos recursos “violência” e “nojeiras”. Funciona em filme de terror, mas aqui temos um filme baseado num parque de diversões e que deveria ser uma atração família.

Mas, Piratas 3 tem seus bons momentos. O primeiro é a participação de Keith Richards como o pai de Jack. A aparição é pequena, mas vale a espera (é lá por volta de 1h50 de filme...). Outra boa sacada (essa só os cinéfilos percebem) foi uma homenagem ao cineasta italiano Sergio Leone. Com direito a trilha sonora plágio de Ennio Morricone e closes nos rostos dos personagens. Destaque também para a interpretação impecável de Geoffrey Rush como Barbossa. Ele só não é o melhor do filme porque Johnny Depp está lá, dando o ar de sua graça. Mas, com certeza, o grande momento é a batalha final. Quase 45 minutos de tiros, explosões, navios se enfrentando no meio de um redemoinho e muita esgrima.

No geral, o desfecho poderia ter sido melhor, se não fosse a mania de grandeza em buscar ser uma trilogia do nível Star Wars ou Senhor dos Anéis. Se o diretor Gore Verbinski tivesse mantido o ritmo do primeiro filme, o terceiro teria encerrado a franquia de forma muito mais agradável.

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A resenha do quarto filme você encontra aqui.

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A Pele que Habito, novo de Almodovar, ganha trailer para o mercado internacional

Estrelado por Antonio Banderas, o filme narra o drama do Dr. Robert Ledgard, um cirurgião plástico que busca a perfeição com um novo tipo de pele artificial e precisa de uma cobaia humana para testá-la.

A Pele que Habito estreia em salas limitadas nos EUA em 14 de outubro.


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Extra do Blu-ray de X-Men: Primeira Classe destaca a maquiagem da Mística. Assista!


A personagem, vivida por Jennifer Lawrence no mais recente filme da franquia mutante, precisava de 7 horas de maquiagem para conseguir ficar completa. Veja no site io9 um pequeno featurette que estará do Blu-ray de Primeira Classe, que chega às lojas em setembro. Nele, é mostrado um pouco do processo, e de quebra, a jovem atriz está praticamente nua, então... assista! Ah, e é um pouquinho NSFW.
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Nova arte promocional de Os Vingadores destaca Nick Fury

Ok, a Marvel está compensando a falta de um trailer e de imagens oficiais com essas artes incrivelmente bem feitas. Ou pelo menos tá tentando. A nova mostra Samuel L. Jackson na pele de Nick Fury. Confira.

Os Vingadores estreia no Brasil em abril de 2012.
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Promoção Batman/Coringa DC Infinite Heroes


Pronto pra participar de mais uma promo no RE-ENTER? E os prêmios estão cada vez mais nerds!

Desta vez você pode levar duas Action Figures da série DC Universe Infinite Heroes da Mattel! E não são personagens de segunda! Estamos simplesmente falando de um dos mais clássicos antagonismos dos quadrinhos: Batman e Coringa! Ambas figuras medem 3 3/4" de altura, são bem articuladas e com um nível de detalhes muito bacana!

Pra participar é muito fácil. Basta entrar na página do sorteio no TwitPromo e seguir as instruções. Mas atenção pras regrinhas básicas, pra não reclamar depois:

A promoção é destinada apenas para perfis válidos, que não estejam no twitter apenas para participar de outras promoções. É uma rede social, gente, foi feita para gerar interação e divulgar conteúdos bacanas, vamos usar com consciência.

2º O ganhador deverá ser residente no território Brasileiro.

3º Pra validar a participação, você deverá seguir o perfil @alexluizbr no twitter e curtir o RE-ENTER no Facebook. Coisa simples, vai, e garanto, você não vai arrepender.

Tá esperando o quê? Entre na página do sorteio e clique em Quero Participar! Você tem até 29 de setembro e aí é só contar com a sorte ;)
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Batplantão: O Cavaleiro das Trevas Ressurge chega a Los Angeles e Morgan Freeman aparece no set

As gravações do terceiro Batman continuam. Depois de passar por Pittsburgh, o filme segue sendo filmado em Los Angeles, onde, neste final de semana, foi criada uma grande cena de ação (que continuará sendo rodada durante esta semana). A segurança foi bem mais apertada do que nas últimas semanas, então pouquíssimas fotos foram divulgadas. O que se sabe é que a cena envolve uma inundação em uma parte da cidade (é, Nolan não brinca quando diz que prefere efeitos práticos, tomara que nunca faça um filme catástrofe :P).

Quem apareceu pelo set foi Morgan Freeman, com sua gravata-borboleta, marca registrada do personagem Lucius Fox. Confira abaixo as imagens.






Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge estreia em julho de 2012.
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Veja o primeiro teaser de Jogos Vorazes

Ontem, durante a transmissão do Video Music Awards, na MTV, foi exibido o teaser da adaptação do primeiro livro da trilogia escrita por Suzanne Collins.

A trama, ambientada num futuro distópico, mostra os Estados Unidos dividido em 12 distritos. Cada um oferece dois adolescentes para participar de um reality show de sobrevivência. Nesse cenário, Katniss (Jennifer Lawrence) toma o lugar de sua irmã, que foi sorteada para representar o 12º distrito para participar dos Jogos Vorazes do título.

A estreia do filme acontece em 23 de março de 2012 nos EUA.

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Blogagem Coletiva: que super-herói você gostaria de ser?

O pessoal do Nerddisse promoveu uma ação bem bacana que é a Blogagem Coletiva. Se você tem um blog basta postar um texto com o tema e colocar nos comentários da postagem deste link! Abaixo, minha contribuição ;)

Parece a pergunta mais fácil do mundo. Quem cresceu lendo quadrinhos provavelmente teve um personagem favorito e se imaginou em seu lugar, batendo em criminosos, salvando gatinhos de cima da árvore e ficando com a mocinha nas páginas finais. Mas ser um Super-Herói é muito mais que isso. Se eu dissesse que gostaria de ser o Batman, meu personagem preferido desde que comecei a ler HQs, significa que eu seria rico, teria acesso à mais alta tecnologia disponível e ainda derrotaria bandidos com uma habilidade incrível. Porém, também significaria que eu seria órfão, traumatizado e com um sentimento de culpa que, não importasse o número de criminosos que fossem pra prisão, eu nunca iria superar.

Ser o Superman parece o trabalho mais fácil. Afinal nada o derrota. Bem, não é. Carregar o mundo nas costas e ter a responsabilidade de ser visto como o Salvador da Humanidade com certeza não são tarefas pra mim.

E o que dizer do Homem-Aranha, atualmente tão popular entre as crianças, que se veem subindo paredes e balançando entre prédios. Bom, Peter Parker teve que aprender a mais difícil da lições por conta de um momento de irresponsabilidade e egoísmo. Por conta disso, sente tanta culpa quanto o Batman e carrega tanto peso quanto o Super. Não quero isso. Ninguém quer.

Ser um Herói não significa poder fazer qualquer coisa, mas sim fazer o que é preciso fazer com responsabilidade. Na vida real, já fazemos tantas escolhas erradas e certas, aprendemos com nossas derrapadas e entendemos o tipo de compromisso que temos quando nos é delegado algum tipo de "poder". Só por isso, cada um de nós é um pouco herói a cada dia. Cabe a nós mesmos saber o que devemos fazer com o pouco que temos: educação, gentileza, carinho, consciência do viver em coletivo. São pequenos atos que podem fazer de nós, heróis aos olhos de quem, em algum momento, pode precisar de muito menos do que salvar o mundo, derrotar um vilão intergaláctico ou prender um maníaco homicida com tendências pra comédia. Pense nisso.

Ah e, sim, eu seria o Batman!
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Nova arte promocional mostra Os Vingadores reunidos

O site Bleeding Cool publicou uma bela ilustração que está sendo distribuida em comic shops nos EUA pra divulgar um futuro encadernado de histórias relacionadas aos filmes da Marvel. Na imagem, Os Vingadores estão reunidos e o visual do Hulk está ligeiramente mais parecido com o ator Mark Ruffalo, que interpreta Bruce Banner no filme. Clique na imagem para ampliar.


Os Vingadores estreia em abril de 2012 no Brasil.
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Crítica: Planeta dos Macacos - A Origem

O que faz uma franquia com cinco filmes produzidos na década de 70 e uma refilmagem em 2001, se tornar elegível para ganhar um reinício no cinema? Dinheiro, claro. Desde os filmes clássicos, a cinessérie Planeta dos Macacos é garantia de boa arrecadação nas bilheterias. Mesmo a versão dirigida por Tim Burton no início do século 21, com pouca aceitação da crítica (justificada pelo roteiro ruim), foi considerada um sucesso financeiro e poderia muito bem ter iniciado uma nova série de longas. Porém, a Fox decidiu novamente começar do zero, literalmente. Planeta dos Macacos - A Origem estreia no Brasil, prometendo mostrar como os macacos conseguiram dominar a Terra.

A premissa parece um tanto estranha. No original, a grande sacada era fazer o espectador acreditar em uma coisa para revelar, finalmente, que o planeta onde os astronautas caem é a Terra. Começar uma nova série revelando isso logo de cara tira o impacto principal que fez do primeiro longa, o clássico que é hoje: sua pertinente crítica aos rumos que a humanidade vinha tomando no distante ano de 1968. Apesar disso, a nova produção se revela uma grata surpresa. É uma boa ficção científica, um filme bem dirigido e que tem uma mensagem a passar, mesmo que seja de uma natureza diferente, mais animal e menos humana.

Boa parte do roteiro adapta o quarto filme da série clássica, A Conquista do Planeta dos Macacos, mas criando uma nova origem para o chimpanzé César. Aqui ele é filho de uma macaca, de nome Olhos Brilhantes (uma, entre várias referências ao original), usada como cobaia para um vírus que aumenta a capacidade do cérebro de seu portador. As alterações genéticas passam para o bebê, agora "adotado" pelo cientista, Will Rodman (James Franco), que criou o vírus pensando na cura para o Alzheimer, doença que antige seu pai (John Lithgow). Conforme o tempo passa, César (Andy Serkis servindo mais uma vez à captura de movimentos) adquire uma inteligência sem precedentes, fazendo com que seja, inclusive, visto com olhos de desconfiança pelo intolerante vizinho de Rodman. Este por sua vez, num acesso de fúria contra o personagem de Lithgow, acaba sendo atacado por César. O ato faz com que o macaco seja confinado numa espécie de centro de controle de animais, comandado por John Landon (Brian Cox) e seu filho Dodge (Tom Felton). Assim, o inteligente chimpanzé passa a sofrer todo tipo de mal trato por parte de ambos. Com sua mente aguçada, aos poucos, passa a liderar os outros macacos do lugar para que finalmente a insurreição aconteça, dando início, então, ao que pode ser o fim do domínio humano sobre o planeta.

O diretor Rupert Wyatt cria um movimentado thriller de ficção científica a partir do roteiro de Rick Jaffa e Amanda Silver, que embora não deixe muito espaço para o desenvolvimento do núcleo formado por Franco, Lithgow e Freida Pinto, é muito competente em mostrar a evolução de César, transformado pela interpretação de Serkis, no personagem mais profundo do longa. Graças à equipe de efeitos especiais da WETA, o macaco criado totalmente em CGI é de uma perfeição ímpar, mas que de nada serviria sem a linguagem corporal do ator, além de suas expressões faciais. Serkis, cada vez mais, comprova ser um mestre no que se propõe a fazer, uma arte que, embora tecnológica, remete a mais pura forma de interpretação.

Por outro lado, a computação gráfica falha no último ato da fita, cujo realismo e brutalidade seriam fundamentais para gerar no público, a mais variada mistura de emoções que a sequência exige. O ataque dos macacos em momento algum passa veracidade, com símios que, nem em movimentos, nem em textura, chegam aos pés de César. A impressão é de que a preocupação com o líder foi tanta que os outros personagens digitais poderiam ficar à mercê de efeitos menos trabalhados, o que não é verdade, pois distrai, já que a falta de realismo dos bichos pode causar o efeito contrário no espectador. O trunfo do clímax está na montagem e na direção de Wyatt que cria uma sequência de ação de tirar o fôlego, mas que peca pela má administração da carga dramática, justamente por conta dos efeitos citados.

Ao fim da projeção, que inclui, além de uma cena extra após os primeiros minutos de créditos finais, a animação com o título e nome dos atores fazendo parte da trama (é sério, fique pelo menos até que ela termine), este Planeta dos Macacos até consegue adicionar algo novo, embora pouco impactante quando comparado a descoberta de Charlton Heston na conclusão do original e lembrando muito o desfecho de Os 12 Macacos, filme de Terry Gilliam que apesar do nome não tem ligação com esta série.

Não há nada de errado em produtos com apelo comercial, quando se leva em conta um resultado final satisfatório. Não que os roteiristas e o cineasta tenham criado uma obra genial, mas pelo menos entregam um produto acima da média, que pelos números da bilheteria trouxe novos admiradores para a franquia. Sorte da Fox, nos últimos anos criticada por subestimar seu público. Com Planeta dos Macacos - A Origem, o estúdio atrasa a revolta, não de símios, mas dos espectadores cada vez mais cansados de serem tratados como inferiores. Antes tarde do que nunca, afinal ninguém quer uma multidão enfurecida nas portas dos cinemas gritando: "não!".
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Joseph Gordon-Levitt canta Lithium do Nirvana

O ator, que se tornou muito popular pelo filme (500) Dias com Ela e que ano que vem estará em Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge, do diretor Christopher Nolan, se apresentou em Seattle, no Neptune Theater, como parte do HitRecord At The Movies With Joseph Gordon-Levitt. Confira a performance.

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Segunda temporada de Hawaii 5-0 tem primeiro trailer

Depois do gancho no final da primeira temporada, que fez os fãs da série ficarem roendo as unhas, Hawaii 5-0 volta com novos episódios em 19 de setembro nos EUA.

Nesta temporada, volta o elenco fixo, que agora tem a adição de Lauren German, que fará par romântico com Steve, personagem de Alex O’Loughlin e o retorno de Masi Oka, agora personagem regular.

Além disso, muitas participações estão confirmadas pro segundo ano do seriado. William Baldwin, que será visto em vários episódios como um ex-policial da homicídios acusado de corrupção, Tom Sizemore, policial da corregedoria; Autumn Reeser em participação em um arco de histórias, formando par romântico com Danny (Scott Caan); Patty Duke que interpretará uma mulher com Alzheimer que tem seu filho assassinado em um dos novos episódios e Peter Fonda, interpretando um Capitão que se torna suspeito de assassinato, num capítulo que tem data prevista para outubro. Terry O' Quinn, o Locke de Lost, também estará no seriado, assim como Greg Grumberg.

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In Time, ficção científica com Justin Timberlake ganha trailer internacional

Com direção de Andrew Niccol, a trama se passa num mundo onde a população é geneticamente alterada pra continuar jovem, mas morre um ano após completar 25 anos, a não ser que possa comprar ou roubar mais tempo de vida.

No elenco, Justin Timberlake, Amanda Seyfried, Cillian Muphy, Vincent Kartheiser, Alex Pettyfer, Johnny Galecki, Olivia Wilde e Matthew Bome.

A estreia acontece em 28 de outubro nos EUA.


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Baú: Planeta dos Macacos - Os filmes originais

Pra comemorar o lançamento do novo filme, que reinicia a franquia Planeta dos Macacos, este post fala sobre os 5 longas clássicos, produzidos entre 1968 e 1973. Os textos referentes aos filmes contém spoilers, então se você não conhece a saga pode optar por procurar conhecer lendo o post ou assistindo as obras. Pro último caso, volte aqui pra ler as críticas e deixar sua opinião nos comentários ;)

Boa leitura!


O Planeta dos Macacos (Planet of the Apes, 1968) - A primeira cena do filme que deu origem à franquia já dita o tom. Taylor, o astronauta vivido por Charlton Heston, se prepara para entrar em hibernação em sua nave, que está em missão de exploração, enquanto divaga sobre a condição humana na Terra. Ao contemplar a vastidão do universo, imagina se em algum lugar existe uma civilização melhor, onde um homem não deixa uma criança passar fome e nem inicia guerras com territórios vizinhos. O personagem é mostrado desde o início como dono de um cinismo latente sobre a civilização de sua época, os anos 70. Quando um acidente com sua nave o faz cair em um planeta aparentemente inóspito e um de seus colegas de viagem resolve colocar uma pequena bandeira americana no solo, como símbolo da sua chegada no local, Taylor dá uma gargalhada quase perversa. Ele entende a tolice do ato. De acordo com os computadores, eles avançaram mais de 2000 anos no tempo, fazendo a atitude de seu parceiro se tornar completamente irrelevante. Quem garante que o ser humano já não se destruiu em seu planeta natal? De que adianta demarcar esse novo lugar com o símbolo de uma sociedade que talvez não mais exista?

Ao descobrir que o planeta é habitado por uma raça primitiva de humanos, constata a seus amigos: "vejam pelo lado bom: se isso for tudo que esse planeta tem, em alguns meses estaremos governando-o". Ele entende a natureza dominadora de sua espécie sobre o mais forte. Isso é o que salvará sua pele no decorrer do longa. Após esse encontro, é surpreendido pela verdadeira raça dominante e inteligente: os primatas do título. Dominado pelos macacos, é levado para um centro de pesquisa onde provavelmente seria dissecado não fosse pela intervenção de Zira (Kim Hunter) e Cornelius (Roddy McDowall) um casal de jovens cientistas que acreditam na história de Taylor e prometem ajudá-lo. O problema é que os líderes do governo símio, representados pela figura dominadora do Dr. Zaius (Maurice Evans), fazem de tudo para desacreditar os dois, usando a prerrogativa da heresia. Assim como nos períodos da humanidade em que a ciência fora considerada tabu por desmistificar boa parte dos conceitos religiosos acerca da criação do Homem. Taylor e a dupla de macacos cientistas representam as mentes pensantes que fazem qualquer civilização evoluir quando decide ampliar seu pensamento à novas ideias. O condicionamento à textos sagrados é tanto que em determinado ponto da fita, um dos macacos se nega a acreditar que o astronauta (considerado um animal) tenha a capacidade do raciocínio, apenas por este não conhecer as antigas escrituras símias.

Com direção de Franklin J. Schaffner, O Planeta dos Macacos tem um valor que vai além da conquista cinematográfica, que não foi pouca, graças à maquiagem criada por John Chambers, vencedora de um Oscar honorário. Sua representatividade e os paralelos que traça sobre o caminho que o Homem tem trilhado e que só poderá levar a um destino trágico, fazem o longa ter enorme relevância mesmo nos dias de hoje, 43 anos depois de sua estreia. E seu revelador final, uma das cenas mais memoráveis do cinema, encerra de forma crua e pessimista as discussões iniciadas pelo monólogo na introdução do filme. Filosofia, crítica social e Ficção Científica sempre andaram de mãos dadas e aqui a harmonia gerou um clássico.

De Volta ao Planeta dos Macacos (Beneath the Planet of the Apes, 1970) - Seguindo exatamente de onde o anterior termina, este segundo filme sofre por dois motivos: primeiro porque não precisava existir e segundo é que, já que existe, perde sua força graças à recusa de Charlton Heston em voltar à seu personagem. Pra que o filme não ficasse completamente desconexo, Taylor desaparece (literalmente) logo no início para dar lugar a um novo personagem, Brent (James Franciscus), colega astronauta que é mandado em missão de resgate e, seguindo a trajetória feita pela nave da produção anterior, acaba chegando no mesmo lugar dominado pelos símios. Por causa disso, De Volta ao Planeta dos Macacos perde um bom tempo com o novo protagonista refazendo os passos de Heston. Enquanto isso, os macacos, liderados pelo General Ursus (James Gregory) se preparam para sair em missão de exploração da Zona Proibida, um lugar onde acreditam haver vida, humana ou não. Embora seja mais voltado à ação (pros padrões de um filme do começo dos anos 70), o tempo que o filme perde em contextualizar Brent chega a ser irritante, levando a trama a apenas mostrar seu intento nos 40 minutos finais, com a descoberta de uma civilização subterrânea que idolatra uma bomba atômica. O clímax deste segundo exemplar da série acaba funcionando mais como conclusão do primeiro filme, já que termina de forma trágica e deixando pouco, ou quase nenhum, espaço para uma sequência. Mas, claro que isso é Hollywood e eles sempre dão um jeito de continuar.

A Fuga do Planeta dos Macacos (Escape From the Planet of the Apes, 1971) - O terceiro filme da franquia começa em 1973, com a chegada de uma nave em uma praia da costa norte-americana. O exército se mobiliza para resgatar o veículo e quando três macacos usando roupas de astronautas se revelam como seus tripulantes, o espanto é geral. Os chimpanzés cientistas do filme original, Cornelius e Zira, além de seu colega Milo, conseguiram fazer a antiga nave de Taylor funcionar e fugiram de sua época antes do apocalíptico final do longa anterior. Embora pareça forçado que o texto tente convencer o espectador de que durante o clímax do segundo filme, os três macacos estavam fugindo na nave praticamente que afundou no lago do original, este longa é melhor que antecessor. Primeiro porque traz a história para um novo cenário, a Terra nos anos 70, o que garante à sequência um certo frescor, em termos de temática. E segundo porquê o roteiro de Paul Dehn (que escreveu todas as sequências) funciona como uma espécie de sátira à sociedade da época. Existem momentos muito inspirados, como quando Cornelius revela ser o marido de Zira para uma comissão que pretende entender suas intenções. Imediatamente, um padre tenta se manifestar e é repreendido por um dos membros do governo americano que diz algo do tipo: "calma, chegaremos nisso mais tarde". Há também a primeira versão do que levou a Terra a ser dominada pelos símios. Uma praga que dizimou cães e gatos e fez com que os humanos adotassem novos animais de estimação: os macacos. Cada vez mais treinados a fazerem tarefas domésticas até que um disse algo que, nas palavras de Cornelius, "estava acostumado a ouvir sua vida inteira. Ele disse: 'não!'". E não é assim que começam as revoluções pela busca de liberdade? Embora se possa argumentar que uma segunda continuação fosse desnecessária, A Fuga dos Planetas dos Macacos surpreende, mas não atinge todo seu potencial, servindo mais como uma introdução pra verdadeira história que está por vir.

A Conquista do Planeta dos Macacos (Conquest of the Planet of the Apes, 1972) - 20 anos depois de Cornelius e Zira voltarem para o passado, seu filho, César (Roddy McDowall) está vivo aos cuidados de Armando (Ricardo Montalban), um dono de circo que sabe das capacidades do chimpazé inteligente. Porém, aos olhos do governo totalitário que se instalou na América, César é apenas mais um entre tantos macacos treinados para afazeres domésticos, mas que na verdade são tratados como escravos. Nesse cenário de maus tratos e abusos, César começa a ter ideias revolucionárias que se unem ao sentimento de vingança pela morte de seu amigo vivido por Montalban, além dos traumas acumulados após presenciar a crueldade pela qual sua espécie passa nos campos de treinamento de macacos. O trunfo de A Conquista... está na construção de César. Quando o filme começa fica bem claro de que ele não está acostumado a ser mal tratado, mas a partir do momento em que precisa viver sozinho, enfrenta todo tipo de discriminação, principalmente por parte do governo, aqui representado pela figura autoritária do Governador Breck (Don Murray). Como nos anteriores, a crítica social está presente e dessa vez traça um paralelo com a perseguição nazista aos judeus. Isso fica bem claro nos ícones escolhidos para representar ambos os lados. A polícia usa um uniforme negro e austero que remete imediatamente à indumentária dos soldados da SS de Hitler. Já os símios usam macacões que são envoltos por uma tarja na manga que indica a função à qual pertencem. Mas, o melhor do longa fica para o final, surpreendentemente violento, mostrando a revolta dos macacos contra seus mestres. A sequência de 30 minutos é extremamente eficiente em escancarar a revolta graças a direção de J. Lee Thompson, que criou o mais sombrio e pesado de todos os filmes da série. Aqui, inclusive cabe um adendo. A versão original da produção termina com o cruel linchamento do Governador pelos primatas revoltosos, após um emocionante discurso de César. Por ser considerado pessimista demais, um outro final foi criado mostrando o líder dos macacos tendo uma atitude de clemência, graças ao apelo de Lisa (Natalie Trundy), macaca de estimação que grita "Não!" se tornando então o primeiro símio a falar, além é claro do próprio César. Essa versão traz uma conclusão um pouco mais otimista, deixando implícito que poderia haver uma coexistência pacífica entre as duas raças. Porém, no lançamento do filme em Blu-ray, o final original foi restaurado e incorporado numa versão "Sem Censura", e funciona melhor do que a edição pra cinema. Principalmente levando em conta como a história se desenvolve no filme seguinte.

A Batalha do Planeta dos Macacos (Battle for the Planet of the Apes, 1973) - O filme que encerra a série se passa vários anos após seu predecessor, num cenário pós-Guerra, cujos efeitos foram a destruição das grandes cidades do mundo por bombas nucleares e desastres naturais. César (novamente Roddy McDowall) lidera uma comunidade onde macacos e humanos vivem pacificamente, embora os últimos estejam caminhando cada vez mais para se tornarem os escravos que eram os símios antes da revolta mostrada no longa anterior. Dentre os macacos, porém, os gorilas (sempre eles), organizados pelo General Aldo (Claude Akins), acreditam na supremacia de sua raça e no extermínio dos humanos. MacDonald (Austin Stoker), assistente de César, percebe que a ordem naquele lugar está para ser abalada e convida o líder dos macacos a desbravar a Cidade Proibida, onde podem existir gravações de Cornelius e Zira, que falem sobre o futuro do planeta, comprometido exatamente por todas as guerras e desavenças que aconteceram e ainda podem acontecer, se as coisas continuarem como estão. Chegando nas ruínas causadas pela bomba atômica, o grupo formado por César, MacDonald e Virgil (Paul Williams, na pele de um sábio orangotango) encontra as gravações, mas também descobre humanos deformados pela forte radiação do lugar. Estes são liderados por antigos militares do filme anterior que temem os macacos e por isso decidem, ao se sentirem invadidos, atacá-los. O que segue é uma trama que envolve escolhas que podem mudar o destino da Terra, um golpe de estado e uma grande batalha entre os mutantes e os macacos. A Batalha do Planeta dos Macacos é muito mais focado em fechar o ciclo da história do que gerar debates filosóficos com as críticas e sátiras dos filmes anteriores, se tornando eficiente justamente por isso. Amarrar as pontas soltas e deixar os ganchos necessários pra explicar o que foi visto nos dois primeiros exemplares, que se passam quase 2 mil anos depois deste. Com J. Lee Thompson de volta à direção, as cenas de batalha são garantia de bons momentos, principalmente pelos efeitos completamente práticos envolvendo bombas, tiros, proezas de dublês e todo tipo de ação que se espera de uma sequência assim. MacDonald entrega mais uma caracterização perfeita do líder César e o final deixa uma mensagem de esperança de que o futuro encontrado por Charlton Heston no filme original possa finalmente ter mudado.
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Veja o primeiro trailer de The Rum Diary

Johnny Depp volta ao universo do jornalismo gonzo de Hunter S. Thompson no filme, que mostra um alter-ego do jornalista (vivido por Depp em Medo e Delírio em Las Vegas), Paul Kemp, saindo de Nova York pra trabalhar num jornal de San Juan, Porto Rico.

No elenco, Amber Heard, Aaron Eckhart e Giovani Ribisi. The Rum Diary entra em cartaz nos EUA em 28 de outubro.


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Leonardo DiCaprio e Tobey Maguire aparecem nas primeiras fotos do set de Gatsby

O filme está sendo rodado na Austrália, com direção de Baz Luhrmann. Baseado no livro de F. Scott Fitzgerald, The Great Gatsby também tem Carey Mulligan, Isla Fisher, Joel Edgerton e Jason Clarke no elenco.




As fotos foram divulgadas pelo site ComingSoon.


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Novos Trailers: O Espião Que Sabia Demais, Drive e Blackthorn

Pra não ter três posts seguidos com trailers, resolvi juntar tudo em uma publicação só, então, vamos lá!

O Espião Que Sabia Demais adapta para as telonas o romance de mesmo nome, escrito por John LeCarre, sobre um espião aposentado (Gary Oldman), levado de volta a ativa para descobrir quem no grupo de lideranças do serviço secreto britânico é um agente duplo. A previsão de estreia no Brasil é 20 de janeiro.



Drive é um filme de ação de Nicolas Winding Refn que levou o prêmio de Melhor Direção no Festival de Cannes este ano. A trama mostra um dublê (Ryan Gosling) que durante a noite é motorista para criminosos e, depois de um golpe mal sucedido, descobre estar jurado de morte por um de seus clientes. Ainda não há previsão de estreia no Brasil, mas nos EUA o filme entra em circuito no dia 16 de setembro.



Blackthorn continua a historia de Butch Cassidy (Sam Shepard), que está vivo e morando na Bolívia com o nome de James Blackthorn. Velho, decide voltar a sua terra natal, na companhia de um jovem ladrão, que toma por protegido. O caminho de volta, porém, será conturbado, com os dois precisando enfrentar gangues de bandidos e policiais. O filme será lançado no iTunes em 2 de setembro e em outubro terá exibição em circuito restrito nos cinemas americanos.


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George Lucas não cansa! Blu-ray de Star Wars trará Yoda em CGI no Episódio I! Veja o vídeo

O diretor costuma ser bem polêmico a cada novo lançamento de sua saga intergaláctica. Pra cada mídia, ele resolve adicionar algum efeito especial onde não precisava. Pro lançamento em Blu-ray não será diferente e a vítima da vez foi o Mestre Yoda. Na versão original do Episódio I - Ameaça Fantasma, o simpático Jedi ainda era um boneco manipulado por Frank Oz. Porém nos dois episódios seguintes Lucas usou um Yoda digital, o que permitiu cenas de batalha envolvendo o mestre.

Agora, pra poder alcançar uma unidade visual com a nova trilogia, a equipe de efeitos especiais desenvolveu um modelo em CGI do personagem, removendo assim sua participação "orgânica". Veja abaixo a comparação das duas cenas.

O box em alta definição chega as lojas em 16 de setembro.




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Veja um banner britânico de The Woman in Black

O filme de terror gótico com Daniel Radcliffe que estreia em 3 de fevereiro de 2012 já teve seu primeiro trailer e agora começa a ganhar artes de divulgação. Veja abaixo um banner que em breve estará nos cinemas ingleses.

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Pôster russo de Os Três Mosqueteiros coloca Milla Jovovich no centro das atenções!

Com direção de Paul W.S. Anderson, a nova versão estilizada e em 3D do clássico de Alexandre Dumas chega aos cinemas em outubro. Veja abaixo o cartaz, qu faz parecer que os mosqueteiros são meros coadjuvantes.

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Som | Resenha: Red Hot Chili Peppers - I'm With You

Poucas bandas tiveram seu som definido de forma tão marcante por apenas um membro. Não é o baixo de Flea, nem as experiências com drogas de Anthony Kiedis (que fazem de suas letras, crônicas da vida californiana). Os Red Hot Chili Peppers sempre fluíram muito mais pelas influências de seus guitarristas. No começo, Hillel Slovak, representando a fase mais jovem e experimental da banda, com um som que unia, muitas vezes de forma bizarra, funk, rock, punk e tudo mais que fosse inspiração daqueles garotos, que talvez não soubessem estar prestes a criar um som único. Slovak morreu, deixando pra trás toda a fase de excessos do Chili Peppers. Em seu lugar, John Frusciante, um jovem guitarrista com influências de Jimi Hendrix e Frank Zappa. Com ele, os Chili Peppers começaram a criar hits: Knock Me Down, Under The Bridge, Give it Away, Suck my Kiss. Se você conhece a banda desde os meados dos anos 90, provavelmente foi por uma dessas canções.

Mais tarde, quando tudo parecia ir muito bem com sua criatividade, Frusciante é substituído por Dave Navarro, que vinha do Jane's Addiction, uma espécie de banda irmã, em que Flea já havia inclusive tocado baixo. Fase esquecível cuja melodia parecia não encontrar um caminho em músicas como Aeroplane, Warped e My Friends. Frusciante volta e leva a banda novamente às rádios com os populares Californication e By The Way, álbums que, se não são geniais como o Blood Sugar Sex Magik, foram bem aceitos pelo público por suas canções com apelo comercial muito mais forte. Mas o ápice da contribuição de Frusciante veio com Stadium Arcadium, de 2006. Duplo, totalizando 28 músicas em que o guitarrista mostra todo seu talento, muitas vezes fazendo este parecer um álbum solo com participação de seus parceiros de banda. Quando é anunciada sua saída dos Chili Peppers a pergunta que surge é inevitável: "E agora?". Com a chegada do mais novo trabalho, I´m With You, a resposta é como um tranquilizante para os fãs. Josh Klinghoffer traz uma revigorada adição à musicalidade da banda sem os fazer perder sua identidade, desenvolvida ao longo do tempo por seus antecessores.

Já na primeira faixa, Monarchy of Roses, I'm With You já mostra a que veio. O baixo de inspiração Disco tocado por Flea, o vocal distorcido de Kiedis e a guitarra furiosa de Klinghoffer pegam o ouvinte logo de cara. Factory Of Faith é impulsionada pelo baixista e por sua melodia fácil de ser digerida. A guitarra começa a mostrar influências inusitadas pra banda. O primeiro nome que vem à mente é The Edge, do U2 e a referência cabe como uma luva na canção. Não duvide se ela for lançada como um futuro single. A terceira música é Brendan's Death Song. Aqui Kiedis canta sobre Brendan Muller, figura importante na cena punk-rock de Los Angeles, morto recentemente. É uma balada muito bem marcada pelo trabalho de Chad Smith na bateria.

A audição continua com Ethiopia, a primeira canção a evocar o som mais "tradicional" do RHCP. A letra reflete o lado mais espiritual e maduro do grupo. Mais uma balada com Annie Wants a Baby, com Klinghoffer mostrando algumas influências jazzísticas e funkeadas (que evoluem mais à frente). Smith novamente rouba a cena nesta. Look Around é o funk que os Chili Peppers faziam no começo dos anos 90 sem muitas novidades, assim como a próxima, The Adventures of Rain Dance Maggie, primeiro single do álbum. Essa divide, literalmente o trabalho, porquê é a partir da oitava faixa que I'm With You se torna poderoso. Aliás, muito interessante a ordem das músicas que não pega o ouvinte de surpresa, apresentando inovações aos poucos para finalmente chegar ao melhor que o novo guitarrista e a produção de Rick Rubin conseguem oferecer.

Em Did I Let You Know, Smith introduz um ritmo quase militar com sua bateria, Klinghoffer volta a mostrar inclinação para o jazz e um belo vocal feminino auxilia Kiedis no refrão. Some isso a uma inusitada influência latina, com direito a metais e percussão. Goodbye Hooray é rock and roll puro e pertence ao novo membro do grupo. Aqui a guitarra viaja por notas criando uma melodia quase onírica para acompanhar a velocidade dos vocais.

Piano burlesco introduz a décima faixa, Hapiness Loves Company, com sua letra exaltando Los Angeles, a cidade natal do grupo e palco de praticamente todas suas experiências, boas e ruins. Police Station conta, com um clima de Pink Floyd, a história de uma artista sem nome de Hollywood. A típica tragédia que já foi tema de Dani California no álbum anterior. Mais uma vez, a banda conta com o acompanhamento de um piano, mas aqui para definir o tom melancólico da canção.

Em sua reta final, I'm With You entrega uma de suas melhores canções. Even You Brutus? é uma união do estilo teatral que tanto chamou atenção no primeiro trabalho do Panic! At The Disco, com uma atmosfera sombria que lembra alguns trabalhos do Gorillaz. Já a melodia do vocal parece ter saída da famosa Vehicle, da banda setentista Ides of March. São os Chili Peppers de volta à fórmula de misturar tudo que der.

Meet Me At The Corner e Dance, Dance, Dance, as duas faixas que fecham o trabalho merecem ser ouvidas na sequência. A primeira parece evocar aquela sensação de calmaria de um fim de tarde ensolarado em sua melodia que novamente busca influências do jazz. Já a segunda é noturna e sensual, encerrando o álbum com uma explosão melódica que mostra um Red Hot Chili Peppers que talvez não crie tantos sucessos nesse novo trabalho, mais preocupado com a qualidade do que com o apelo de mercado, mas que com certeza está tão bom quanto poderia estar, depois de tantas experimentações e aprendizados. Poucas bandas conseguiram evoluir tanto através de erros, pessoais e profissionais, aprendendo e dando sentido a eles. Sim, o Chili Peppers é uma banda como poucas.

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I'm With You chega às lojas em 30 de agosto.
Continua...
 
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