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Karl Urban em nova imagem de Dredd

O filme adapta o popular personagem de quadrinhos inglês, que já foi levado para o cinema com Sylvester Stallone num filme sofrível da década de 90.

Desta vez é Karl Urban que coloca o uniforme do Juíz Dredd e promete não retirar o capacete (já que o personangem nunca mostrou seu rosto nas HQs).

Dredd estreia em setembro lá fora. Veja abaixo a nova imagem, revelada na revista Total Film.

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Baú do RE-ENTER: O Terceiro Homem (1949)

A maior qualidade de O Terceiro Homem talvez não resida na incrível direção de fotografia, nas ótimas interpretações ou no comando do longa, a cargo do competente cineasta Carol Reed. O que faz este filme de 1949 ser fascinante até hoje é que, embora se passe num período importante da história recente, na Viena pós-Segunda Guerra, não há nenhum sinal de ter se tornado obsoleto pela idade. O Terceiro Homem, com sua discussão acerca do lucro às custas de vidas inocentes, sempre será atual, seja quando da destruição e da pobreza que surgem num momento de conflito ou simplesmente pela exploração de países subdesenvolvidos.

Assistir ao longa com esse pensamento ajuda na compreensão do mundo movido pelo dinheiro. Claro que em O Terceiro Homem esse lucro é mostrado como um crime, já que envolve remédios falsificados e vendidos no mercado negro, mas não é difícil traçar um paralelo com um thriller mais recente como O Jardineiro Fiel, que também tinha como pano de fundo vidas humanas desrespeitadas a troco do lucro envolvendo medicamentos, mas de uma forma mais perturbadora, uma vez que neste último era o próprio laboratório o responsável. Outra diferença também está no fato do roteiro do filme de Reed se desenvolver de uma forma muito mais leve, se permitindo, inclusive, a usar do humor (de forma muito sofisticada) em alguns momentos. Isso se deve a Graham Greene, que criou e roteirizou a história (e depois a adaptou no formato de livro) como uma espécie de sátira ao que estava acontecendo na Europa naquele momento e de como a intervenção norte-americana não estava melhorando a situação.

O filme começa com a chegada a Viena do escritor Holly Martins (Joseph Cotten), a convite do amigo Harry Lime (Orson Welles), que havia lhe feito uma proposta de trabalho. O problema é que Martins chega apenas para descobrir que Lime acabara de morrer. Pra piorar a situação, um policial inglês, Calloway (Trevor Howard), e seu assistente, Paine (Bernard Lee, o primeiro M dos filmes do 007), começam a persegui-lo atrás de respostas sobre o envolvimento do personagem de Welles com o mercado negro. O protagonista obviamente não sabe nada sobre isso, mas começa a investigar o que está acontecendo para, pelo menos, tentar descobrir a verdade sobre seu amigo.

É muito inteligente como a maré de azar que acomete Martins é prenunciada logo em sua segunda cena em Viena. Antes de entrar no prédio onde Lime mora, o escritor passa por baixo de uma escada, sem se dar conta. E a tomada é feita de forma sutil, sem chamar a atenção para o fato, mostrando-o como algo trivial. Uma brincadeira visual típica de alguns diretores ingleses (Alfred Hitchcock fazia esse tipo de coisa o tempo todo) e que dá ao longa a medida certa de ironia para que não se torne cansativo, mesmo para quem não está acostumado ao cinema da metade do século passado.

Outro estímulo visual, desta vez sob responsabilidade do diretor de Fotografia Robert Krasker (que levou o Oscar por este trabalho) é a escolha de várias tomadas com a câmera inclinada, ou "ângulo holandês". Usada para valorizar os amplos cenários, essa técnica também representa a quebra de expectativas e a crescente paranoia que passa a envolver o protagonista, ajudando o espectador a compreender a angústia de Martins conforme passa a descobrir os negócios sombrios de Lime. Falando em sombras, Krasker também auxilia a narrativa com a iluminação, fazendo prevalecer muito mais o que não é iluminado, numa nítida inspiração expressionista.

O Terceiro Homem também ficou conhecido por sua trilha sonora, executada apenas em uma cítara pelo músico Anton Karas. A escolha é incomum, já que para thrillers de espionagem da época, grandes orquestras eram responsáveis pela execução da música, mas funciona tanto para dar ao longa uma enorme impressão de realidade, por não ficar presa ao convencional e se basear num ritmo regional austríaco, quanto para que a audiência tenha a mesma noção de "peixe fora d'água" do protagonista, preso a uma terra estranha.

Mas, como dito logo no primeiro parágrafo o longa de Carol Reed nunca ficará velho por sua ácida compreensão da natureza humana. E o diálogo entre os personagens de Cotten e Welles na roda gigante é o maior exemplo disso. Quando Lime explica suas intenções, o texto não esconde que aquele homem é completamente movido pelo dinheiro e pelas circunstâncias criadas pelo próprio cenário em que se encontra. Mesmo com 63 anos de idade, a visão de mundo passada por O Terceiro Homem é assustadoramente atual.
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Matthew Broderick encarna Ferris Bueller mais uma vez em comercial!

O papel mais famoso do ator, graças ao filme Curtindo a Vida Adoidado, foi a maior referência deste comercial da Honda, feito para o intervalo mais caro da TV norte-americana, o do Super Bowl.

A versão abaixo é exclusiva para a internet. A que será exibida na televisão terá um corte menor. Confira e deixe a nostalgia invadir sua semana!

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HBO Divulga novos teasers de Game of Thrones e True Blood

Na noite de ontem o canal norte-americano mostrou, na estreia do novo seriado Luck, o segundo teaser da nova temporada de Game of Thrones, com estreia marcada para abril, e a primeira prévia do quinto ano de True Blood, que chega às telas em junho. Confira abaixo.




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Vin Diesel em mais uma foto do novo Riddick

O ator está fazendo seu trabalho direitinho na divulgação de material das filmagens. Mais uma foto foi postada em seu perfil no Facebook. Confira logo abaixo.

Riddick ainda não tem data de estreia definida.

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Teste de animação revela heróis da Marvel no novo desenho do Aranha!

O animador Marc Stone postou no vimeo um Demo Reel de alguns testes de animação, incluindo alguns que ele fez para Ultimate Spider-Man, novo desenho do Aracnídeo que estreia em abril nos EUA.

O interessante é que os testes revelam dois personagens da Marvel: Nova e o Thor em sua versão sapo. É, Thor Sapo, não pergunte... Confira abaixo o vídeo.

New Updated Demo Reel from Marc Stone on Vimeo.

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Crítica: Millennium - Os Homens Que Não Amavam as Mulheres

Lisbeth Salander é uma personagem fascinante. Seja psicologicamente, e como se encaixa na trama de Os Homens Que Não Amavam as Mulheres (e de toda a trilogia Millennium) ou como desafio para quem a interpreta. Na versão sueca das adaptações da obra de Stieg Larsson, foi Noomi Rapace quem se transformou na problemática e inteligentíssima protagonista. Agora, no longa hollywoodiano comandado por David Fincher, a atriz Rooney Mara desaparece para dar lugar a sua versão de Salander, em uma interpretação singular e arrebatadora.

A diferença entre os dois filmes é relativamente simples. A versão sueca não era nada mais que uma boa sessão do Supercine. Uma história sobre um serial killer e a investigação para pegá-lo contada de forma convencional por seus realizadores, que em nenhum momento demonstram vontade em entregar algo além disso. Já o novo trabalho de Fincher é exatamente o que poderíamos esperar de um cineasta que, embora possa ser considerado autoral, já que há vários temas recorrentes em sua filmografia e é dotado de um estilo muito próprio, tem abraçado alguns projetos "de estúdio" sem sentir medo de deixar sua marca em cada um deles.

E não há como negar. Os Homens Que Não Amavam as Mulheres é um filme tipicamente "Fincheriano". Por sorte, o material original do escritor sueco carrega vários elementos familiares ao diretor, fazendo a adaptação soar muito mais natural ao seu estilo. Do clima opressivo, aqui passado pelo pesado inverno sueco, num espelho da chuva que nunca para de cair na metrópole onde se desenrola a trama de Se7en, segundo filme do cineasta, até um crime há anos sem resolução, como em Zodíaco, motivos não faltam para Fincher se sentir em território seguro e comandar a obra como um trabalho seu.

A trama começa com Mikael Blomkvist (Daniel Craig) perdendo uma ação de difamação por uma matéria de sua revista Millennium em que acusa o dono de uma grande corporação de vários crimes. Perdendo sua credibilidade e auto-estima, acaba aceitando o convite do milionário Henrik Vanger (Christopher Plummer) para investigar o desaparecimento de sua sobrinha Harriet, um mistério que assombra sua família há mais de 40 anos. Ao mesmo tempo, o espectador acompanha a vida de Salander. A garota é considerada mentalmente incapaz de se sustentar pelo Governo sueco, já que demonstra um comportamento anti-social latente e por atos de seu passado. Em contrapartida, Lisbeth possui enorme inteligência e usa seus talentos como hacker em uma empresa de investigação, onde um de seus trabalhos foi justamente criar um relatório sobre a índole de Blomkvist. Quando o jornalista percebe que o caso da família Vanger está complicado demais para ser resolvido sozinho, ele procura a ajuda da personagem de Mara e finalmente os caminhos de ambos se cruzam.

É interessante a forma como o roteiro apresenta os personagens principais paralelamente. Até metade da projeção, existem duas tramas ocorrendo. Enquanto Blomkvist tenta desvendar o desaparecimento de Harriet, Lisbeth está num dos piores momentos de sua vida, sendo abusada por quem deveria lhe dar suporte. A jovem hacker, de aparência andrógina, é uma personagem tão marcante e complexa que precisa mesmo de mais de 1 hora de filme para ser apresentada corretamente. Assim, quando demonstra traços de sentimentos que não sejam raiva e desdém, o espectador compreende o porquê, da mesma forma que, por viver num mundo onde os homens que conhece tratam o sexo oposto como objeto, aceita a parceria com o jornalista quase de imediato quando ele explica que está tentando encontrar um "assassino de mulheres". Mas tudo isso é do livro e já havia sido mostrado no filme original. Então o que Fincher traz de novidade? Para o diretor americano, já que o "como" é familiar para boa parte dos espectadores, é a "forma" que realmente interessa.

Para chegar ao resultado desejado, David Fincher contou com a ajuda de velhos conhecidos. Jeff Cronenweth, o diretor de fotografia de Clube da Luta e A Rede Social, é fundamental para definir o tom do longa. A escolha da paleta de cores é um dos pontos altos, saindo do moderno e arrojado em Estocolmo para o frio, branco e, novamente, opressivo clima da cidade onde moram os Vanger. E mesmo o tom amarelado dos flashbacks, apesar de não ser novidade, é usado de forma orgânica a trama, mostrando como a presença de Harriet numa família tão desajustada e de integrantes tão vilanescos, trazia algum conforto para Henrik. Cronenweth também desempenha um trabalho de câmera minimamente planejado, com uma escolha certeira de enquadramentos. Um dos melhores exemplos é a cena que o advogado Nils Bjurman (Yorick van Wageningen) abusa de Lisbeth pela primeira vez. A câmera baixa usada para identificar suas intenções sexuais diminui ainda mais a garota, tornando-a minúscula frente a enorme figura de seu antagonista. Já os editores Kirk Baxter e Angus Wall, parceiros de Fincher desde Zodíaco, ditam o ritmo com cortes rápidos que acontecem sempre que devem acontecer. Nunca fica a impressão de que uma cena se estendeu além do que deveria e o timing de ambos para a mudança entre um take e outro é perceptível principalmente quando há a alternância de acontecimentos no presente com cenas do passado.

Quem também retorna depois da bem sucedida parceria de A Rede Social é Trent Reznor, que, novamente com Atticus Ross (a dupla levou o OSCAR 2011 pela trilha do filme sobre o Facebook), usa do minimalismo para criar a música do longa, várias vezes se confundindo com o som do próprio ambiente, de tão imersivo o trabalho de ambos.

Voltando a versão de Rooney Mara para Salander, vale ressaltar como a personagem representa a rebeldia contra o establishment, já abordada por Fincher em Clube da Luta. Sua recusa em não ser "normal" incomoda quem está ao seu redor, principalmente pois, obviamente contra sua vontade, está sempre cercada por representações do velho, do retrógrado. Dessa forma, sua atração por Blomkvist é completamente justificada pela natureza mais liberal do jornalista interpretado por Craig. Assim como não há o choque do estranhamento quando os dois protagonistas se encontram pela primeira vez. Embora ele já tenha uma idade mais avançada, não é conservador, o que por si só já atrairia a atenção de alguém cansado de viver à margem simplesmente por não seguir convenções da sociedade.

Aliás, "o velho e o novo" é o tema que permeia a trama, seja do ponto de vista de Lisbeth, nas motivações do serial killer ou nas divergências entre os membros dos Vanger. E como a história se passa onde o nazismo deixou marcas, a decisão de continuar na Suécia foi acertadíssima, mesmo com o elenco formado em sua maioria por americanos e ingleses. No fim, a obra de Larsson tinha mesmo o tom de crítica a um lugar que se envergonha de seu passado Hitlerista. Por isso a escolha de uma família tradicional, que ajudou a desenvolver aquele país, é tão relevante não apenas para a trama, mas também para o público sueco.

Como obra cinematográfica a versão de Fincher é infinitamente superior à sua contraparte original. Seja pelas interpretações (cada um dos atores se encontra muito à vontade em seus papéis) ou pela técnica, tudo no novo longa é melhor representado, tornando a nova produção não apenas uma adaptação competente do material literário, mas uma adição à altura dos trabalhos anteriores de um dos cineastas mais celebrados de sua geração. Quanto a Lisbeth Salander, a entrega de Rooney Mara (física e psicologicamente) faz com que a passagem da estranha personagem pelo cinema marque a sétima arte contemporânea como uma tatuagem a ser exibida com muito orgulho.
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Os Clipes de David Fincher

Nesta sexta-feira estreia em todo Brasil o longa Millennium - Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, baseado no primeiro livro da aclamada trilogia do autor sueco Stieg Larsson. Mas, embora a série literária seja formada por best sellers e tenha uma legião de fãs pelo mundo, outro atrativo do filme é a direção de David Fincher, pelo menos pra quem está mais interessado na produção como obra cinematográfica.

Todos os livros já foram adaptados para o cinema em seu país de origem, o que faz a versão do diretor de Se7en, Clube da Luta e A Rede Social ser erroneamente encarada como remake, quando na verdade é uma nova visão da trama mostrada em sua contraparte de papel.

David Fincher é a grande atração pois conseguiu se destacar nas duas últimas décadas como um dos melhores cineastas de sua geração. Os já citados filmes são apenas alguns que estão aí pra provar toda sua competência. Mas o que pouca gente sabe é que antes de encarar a sétima arte, Fincher começou sua carreira (como muitos colegas dos anos 80 e 90) no meio publicitário. Mas foi mesmo dirigindo videoclipes que conseguiu destaque suficiente a ponto de ser contratado pela Fox para comandar o terceiro longa da série Alien. Embora não tenha sido uma experiência bem sucedida, foi aí que Fincher deu a largada para uma carreira que hoje é cultuada por cinéfilos e estudiosos do cinema.

Abaixo você confere uma seleção com os melhores clipes dirigidos por Fincher e que já mostram todo o potencial do diretor pra criação da atmosfera niilista, soturna e violenta de boa parte de suas obras no cinema. Destaque para Bad Girl da Madonna, que conta com participação de Christopher Walken, entre outros atores e Only, do Nine Inch Nails, cujo líder Trent Reznor se tornou parceiro habitual de Fincher e assina a trilha sonora de Os Homens Que Não Amavam as Mulheres.









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Featurette de Motoqueiro Fantasma 2 destaca as cenas de ação

Os diretores Brian Taylor e Mark Neveldine, responsáveis pelos dois filmes da série Adrenalina usaram técnicas nada convencionais pra gravar algumas cenas de ação do novo longa do Motoqueiro. É justamente esse o destaque do vídeo abaixo, que mostra como a visão de ambos foi fundamental para a criação de empolgantes sequências com dublês.



Motoqueiro Fantasma: O Espírito da Vingança estreia em 17 de fevereiro.
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Warner divulga trecho de Justice League: Doom. Assista!

A animação será lançada em DVD e Blu-ray em 28 de fevereiro e adapta a saga dos quadrinhos Torre de Babel.

Na trama, Batman mantém um arquivo com as principais fraquezas de todos os membros da Liga da Justiça. O problema é que um grupo de vilões descobre e consegue colocar as mãos nesses planos de contingência do Homem-Morcego.

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Veja a lista dos indicados ao OSCAR 2012

Confira abaixo a lista completa. A cerimônia de entrega do OSCAR 2012 acontece em 26 de fevereiro. Antes disso, volto a publicar a lista, desta vez com meus favoritos e minhas apostas.

Melhor filme

Os Descendentes
A Árvore da Vida
Histórias Cruzadas
A Invenção de Hugo Cabret
O Homem Que Mudou o Jogo
Cavalo de Guerra
O Artista
Meia-Noite em Paris
Tão Perto e Tão Forte

Melhor ator

George Clooney - Os Descendentes
Brad Pitt - O Homem Que Mudou o Jogo
Jean Dujardin - O Artista
Demián Bichir - A Better Life
Gary Oldman - O Espião que Sabia Demais

Melhor atriz

Glenn Close - Albert Nobbs
Viola Davis - Histórias Cruzadas
Rooney Mara - Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres
Meryl Streep - A Dama de Ferro
Michelle Williams - Sete Dias com Marilyn

Melhor ator coadjuvante

Kenneth Branagh -Sete Dias com Marilyn
Nick Nolte - Guerreiro
Max Von Sidow - Tão Perto e Tão Forte
Jonah Hill - O Homem Que Mudou o Jogo
Christopher Plummer - Toda Forma de Amor

Melhor atriz coadjuvante

Bérénice Bejo - O Artista
Jessica Chastain - Histórias Cruzadas
Janet McTeer - Albert Nobbs
Melissa McCarthy - Missão Madrinha de Casamento
Octavia Spencer - Histórias Cruzadas

Melhor diretor

Woody Allen - Meia-Noite em Paris
Terrence Malick - A Árvore da Vida
Alexander Payne - Os Descendentes
Michel Hazanivicous - O Artista
Martin Scorsese - A Invenção de Hugo Cabret

Melhor roteiro adaptado

A Invenção de Hugo Cabret
Tudo pelo Poder
Os Descendentes
O Espião que Sabia Demais
O Homem Que Mudou o Jogo

Melhor roteiro original

Meia-Noite em Paris
O Artista
Margin Call - O Dia Antes do Fim
Missão Madrinha de Casamento
A Separação

Melhor filme em lingua estrangeira

A Separação (Irã)
Bullhead (Bélgica)
Monsieur Lazhar (Canadá)
Footnote (Israel)
In Darkness (Polônia)

Melhor longa animado

Gato de Botas
Kung Fu Panda 2
Rango
Um Gato em Paris
Chico & Rita

Melhor trilha sonora original

As Aventuras de Tintim
O Artista
O Espião que Sabia Demais
A Invenção de Hugo Cabret
Cavalo de Guerra

Melhor canção original

"Man or Muppet" - Os Muppets
"Real in Rio" - Rio

Melhores efeitos visuais

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2
A Invenção de Hugo Cabret
Gigantes de Aço
Planeta dos Macacos - A Origem
Transformers: O Lado Oculto da Lua

Melhor maquiagem

Albert Nobbs
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2
A Dama de Ferro

Melhor fotografia

Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres
O Artista
A Invenção de Hugo Cabret
A Árvore da Vida
Cavalo de Guerra

Melhor figurino

Anônimo
O Artista
A Invenção de Hugo Cabret
Jane Eyre
W.E. - O Romance do Século

Melhor direção de arte

O Artista
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2
A Invenção de Hugo Cabret
Cavalo de Guerra

Melhor documentário

Hell and Back Again
If a Tree Falls
Paradise Lost 3: Purgatory
Pina
Undefeated

Melhor documentário de curta-metragem

God is the Bigger Elvis
The Barber of Birmingham: Foot Soldier of the Civil Rights Movement
Incident in New Baghdad
Saving Face
The Tsunami and the Cherry
Blossom

Melhor montagem

Os Descendentes
O Artista
Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres
O Homem Que Mudou o Jogo
A Invenção de Hugo Cabret

Melhor curta

Pentecost
Raju
The Shore
Time Freak
Tuba Atlantic

Melhor curta animado

Dimanche
The Fantastic Flying Books of Mister Morris Lessmore
La Luna
A Morning Stroll
Wild Life

Melhor edição de som

Drive
Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres
Cavalo de Guerra
A Invenção de Hugo Cabret
Transformers: O Lado Oculto da Lua

Melhor mixagem de som

Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres
Cavalo de Guerra
A Invenção de Hugo Cabret
Transformers: O Lado Oculto da Lua
O Homem Que Mudou o Jogo
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Assista ao anúncio dos indicados ao OSCAR!

A transmissão começa as 11:30 da manhã. Fique ligado!

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Pôster internacional de Prometheus é quase igual o americano, mas...

... a arte deixa mais clara a figura da cabeça gigante, provavelmente um monumento alienígena, que aparece de relance no teaser. Clique na imagem pra ampliar.


Prometheus é a prequel de Alien - O Oitavo Passageiro, com Ridley Scott de volta à direção do gênero que ajudou a reformular.

O longa estreia em julho.
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Vin Diesel aparece em primeira foto do novo filme de Riddick!

O terceiro longa da franquia (que já teve Eclipse Mortal e A Batalha de Riddick) continua os eventos do último filme, quando o protagonista é abandonado e deixado para morrer num planeta habitado por criaturas hostis e caçadores de recompensa.

Aparentemente a nova produção promete seguir algo mais próximo da primeira aventura do personagem de Vin Diesel. Veja a imagem do ator, caracterizado como Riddick, abaixo.

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[Atualizado]Teaser de Resident Evil 5 está na rede! Assista!

[Atualização] O estúdio liberou a versão oficial do trailer.



O primeiro vídeo de Resident Evil: Retribution foi exibido ontem a noite no canal norte-americano G4. Rapidamente uma versão em baixa qualidade, filmada direto da TV apareceu na web. Mas agora surgiu no Youtube uma com imagem melhor que você confere logo abaixo. E não se engane, apesar dos primeiros segundos parecer um comercial da linha de produtos da Sony, o vídeo é mesmo o primeiro teaser do novo filme da franquia! E fique ligado aqui no blog, já que a tarde a prévia deve ser lançada oficialmente em HD.

O longa estreia em 14 de setembro.

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The Bark Side of the Force: Volkswagen e Star Wars em mais um viral!

Ano passado a Volks surpreendeu todo mundo e ainda levou prêmio pelo comercial do pequeno Darth Vader, lembra dele? Denominado The Force, o vídeo foi ao ar em um dos intervalos mais requisitados da TV norte-americana, o do Superbowl.

Agora, a montadora alemã se une novamente à franquia criada por George Lucas e prepara outra ação para o mesmo evento. Um novo comercial irá ao ar este ano e como teaser, surge na web esse vídeo que você assiste logo abaixo. Um coral de cachorros cantando, ou melhor, latindo, a Marcha Imperial. Sério, precisa dizer mais alguma coisa?

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Vídeo do Dia: Porque Andy Serkis merece uma indicação ao Oscar

A Fox está fazendo uma campanha pesada para convencer a Academia de que Andy Serkis deveria ser indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por seu trabalho de captura de movimentos que deu vida ao macaco Caesar de Planeta dos Macacos - A Origem.

Pra isso, criou um vídeo que mostra a performance de Serkis sem os efeitos especiais. E, sem querer parecer tendencioso, se as imagens abaixo não comprovam a habilidade de interpretação do ator, então nada mais convencerá os votantes.

Os indicados ao Oscar 2012 serão revelados em 24 de janeiro.

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Crítica: O Espião Que Sabia Demais

Esta crítica contém alguns elementos da trama. Se você se incomoda com alguns spoilers, leia apenas depois de ter assistido ao filme.

Para John Le Carré, autor de vários livros de espionagem, o Serviço Secreto é tão burocrático como qualquer outro departamento público inglês. Ele provavelmente está certo, já que fez parte do MI6 na juventude e escreve com muita propriedade sobre os efeitos que a vida de espião pode ter sobre as pessoas. A maioria dos filmes que adaptam sua obra é bem sucedida em mostrar isso, mas talvez nenhum o fez com tanta competência quanto O Espião Que Sabia Demais, do diretor sueco Tomas Alfredson, que estreou em circuito limitado no Brasil neste final de semana. E isso vindo do escritor cuja obra deu origem a O Espião Que Saiu do Frio, A Casa da Rússia, O Alfaiate do Panamá e O Jardineiro Fiel.

Logo na introdução aos personagens, o espectador é apresentado a um cenário nada convencional pra quem pensa que o mundo da espionagem é próximo ao mostrado nas cinesséries de James Bond e Missão: Impossível. Salas esfumaçadas e mofadas, funcionários em ternos risca de giz e murais com avisos corporativos não são nada glamourosos. Mas o mundo real, principalmente o da época da Guerra Fria onde a trama se situa, nunca é. Além disso, George Smiley, o protagonista vivido por Gary Oldman, que começa o filme deixando o Serviço Secreto, é o mais incomum dos "heróis" com sua idade avançada, fora de forma, cabelos grisalhos e óculos de tamanho considerável. Forçado a voltar, depois de uma desastrosa operação que tentava descobrir a identidade de um possível agente duplo, Smiley precisa seguir as pistas deixadas por seu mentor, Control (John Hurt), para desvendar uma complicada trama que envolve um espião interpretado por Tom Hardy e a cúpula do Circus, apelido do MI6, formada por Bill Haydon (Colin Firth), Roy Bland (Ciarán Hinds), Toby Esterhase (David Dencik) e Percy Alleline (Toby Jones). Além disso, há também um mistério a respeito do agente morto na missão que acabou mal, vivido por Mark Strong. Para conseguir resolver tudo isso, Smiley contará com a ajuda de Peter Guillam (Benedict Cumberbatch) e de um policial aposentado, Mendel (Roger Lloyd-Pack). São vários personagens e cada um é fundamental pra trama, o que exige atenção e paciência do público, já que boa parte da "ação" é baseada em diálogos.

Mas isso não torna o filme arrastado, de forma alguma. O roteiro de Bridget O'Connor e Peter Straughan sabe muito bem fazer uso justamente de toda a conversa pra ditar o ritmo. Claro que isso não adiantaria muito sem uma direção firme e Alfredson proporciona isso, com a competência que já havia mostrado em seu Deixe Ela Entrar. Aliás, do filme sueco vem também o diretor de fotografia, Hoyte van Hoytema, que deu ao longa uma textura granulada que serve tanto para emular a sensação dos anos 70 e de um filme daquela época quanto para dizer ao espectador que esse não é um mundo onde tudo é simples, claro e objetivo. Outra escolha interessante na área técnica foi o uso de lentes longas para filmar os personagens à distância, servindo para colaborar com o clima de paranóia que acompanha aqueles que, ironicamente, vivem da observação de outros.

Com um elenco recheado de astros britânicos, O Espião Que Sabia Demais tem na interpretação de Smiley seu maior destaque, assim como uma grande surpresa. Não que Gary Oldman não seja um bom ator, mas ele não está acostumado a personagens tão serenos e contidos. O resultado é mais do que satisfatório, pois além de colocar sua habilidade de interpretação a toda prova, ainda consegue transmitir todos os dilemas do protagonista, bem como sua inteligência e frieza, demonstradas numa divertida cena dentro de um carro. Enquanto seus ajudantes, acostumados à força bruta tentam espantar uma mosca nos bancos da frente, Smiley apenas observa, esperando que ela se aproxime do vidro para que possa abri-lo, fazendo-a sair do veículo. É exatamente essa a atitude do personagem durante todo o filme. Ele junta informações, busca pistas e aguarda o momento certo para fazer com que o agente duplo revele a si mesmo, evitando os danos colaterais de um confronto direto.

O texto também é brilhante ao abordar a trama como um estudo de personagem, mostrando os "traumas" ou consequências da espionagem. A traição vem pelo tédio ou pela falta de reconhecimento por serviços prestados. Todos ali parecem carregar o mundo em suas costas, muitos diriam até que esse é o motivo de terem os ombros caídos. Mas isso também pode vir da chateação do trabalho, dos papéis a serem preenchidos, das requisições por orçamento que nunca são aceitas ou da falta de um ambiente familiar, representado aqui de três formas: a distante esposa de Smiley, a história contada pelo personagem de Tom Hardy e a vida privada de Guillam.

O diretor Tomas Alfredson também mostra que entende de estímulos visuais e várias sequências são exemplo disso, principalmente as que usam reflexos do mundo exterior quando algum personagem é visto através de uma janela ou vidraça. Boa parte do filme se passa em ambientes fechados e esses takes denotam o sentimento de clausura desses agentes secretos. Apenas em um momento o diretor usa um elemento que além de didático já é um tanto manjado ao mostrar cada um dos suspeitos de traição representado por uma peça de xadrez. Além de parecer desenhar pro espectador a intenção da cena, a conexão com o jogo de tabuleiro é completamente descartável, uma vez que os prováveis traidores já são associados à outra coisa, o "tinker, tailor, soldier, spy" do título original. A decisão, embora pobre, não compromete o longa.

Todo o brilhantismo da produção, no entanto, não prepara o espectador para seu desfecho, que pode ser considerado um dos grandes momentos do cinema recente, graças a escolha incomum da trilha sonora e do encerramento do arco de Smiley. La Mer, interpretada alegremente por Julio Iglesias, é o contraponto perfeito à atmosfera cinza e triste de O Espião Que Sabia Demais. E faz com que o longa termine da forma que merece: aplaudido. De pé, se possível.
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Crítica: As Aventuras de Tintim - O Segredo do Licorne

Heróis de ação que não tem nenhum super-poder ou algo do tipo, precisam se valer da própria inteligência para que suas aventuras sempre terminem bem. Com Tintim não é diferente mas, por ser um personagem infantil e necessariamente precisar incentivar seu público, o jovem repórter também entende que além da sua esperteza natural, o que o fará resolver seus mistérios ou sair de grandes problemas é o conhecimento adquirido através de experiências próprias ou pela simples busca na leitura. As Aventuras de Tintim - O Segredo do Licorne, que adapta a popular criação do autor belga Hergé, é, além de uma aventura de excelente qualidade, um lembrete da importância do saber, e de que toda informação, uma hora ou outra, há de ser útil.

Essa ode ao conhecimento é o maior legado da obra de Hergé à quem cresceu lendo as tiras de jornal ou aos álbuns em quadrinhos, ou assistindo ao famoso desenho animado de Tintim. O incentivo à leitura era uma constante em sua obra. No longa, o momento que mais define isso está logo no início, quando o personagem principal precisa descobrir tudo que puder sobre o antigo galeão Licorne. Ele diz algo como "vamos ao lugar onde estão as respostas a tudo" e logo em seguida a cena transporta o espectador para o interior de uma biblioteca. Na era do Google, é gratificante esse tipo de referência no texto.

O filme, dirigido por Steven Spielberg e produzido por Peter Jackson, une três famosas histórias de Tintim: O Segredo do Licorne, O Caranguejo das Tenazes de Ouro e O Tesouro de Rackham, o Terrível. Graças ao roteiro de Steven Moffat, Edgar Wright e Joe Cornish essa salada de tramas se torna bem orgânica e serve a seus propósitos. O primeiro, dar ao herói, vivido através de captura de movimentos por Jamie Bell, uma espécie de MacGuffin, ao melhor estilo Indiana Jones, com o mistério envolvendo as réplicas do navio do subtítulo e seu tesouro. O segundo, introduzir na trama o Capitão Haddock, cujos movimentos são de Andy Serkis. E o terceiro, dar ao espectador um gostinho de quero mais para a próxima aventura de Tintim nos cinemas.

A tecnologia empregada para dar vida aos personagens de Hergé pode trazer uma certa desconfiança já que nem O Expresso Polar ou Os Fantasmas de Scrooge convenceram muito o público de que este pode ser o futuro das animações. Mas em Tintim, a captura de movimentos está excelente, e serve ao maior objetivo do longa, que é o de homenagear a obra do quadrinista belga e seus traços simples e marcantes. Por mais expressivo que qualquer personagem ali possa ser, suas características são todas fiéis às suas contrapartes de papel. Além do mais, Spielberg volta à velha forma, dirigindo uma aventura digna das melhores matinês, como já fez diversas vezes. A diferença aqui é que o cineasta, por estar no comando de uma animação, não teve limitações físicas que o impedissem de criar nada. Isso fica bem claro no alardeado plano sequência em um dos momentos mais impressionantes do longa.

Além disso, o filme foi rodado em 3D com a mesma técnica de Avatar, em que Spielberg, assim como James Cameron, tinha instantaneamente, numa tela acoplada à câmera, o esboço de como a cena ficaria já com algumas texturas aplicadas e no cenário pretendido. Os efeitos em três dimensões são competentes e não se limitam à objetos atirados na tela. A noção de profundidade é constante e auxilia a dinâmica da narrativa, como na sequência em que Haddock interpreta a história de seu antepassado, o capitão do Licorne. O flashback aliás, também é um dos pontos altos da produção. A ação em alto mar é empolgante e conta com, além dos efeitos visuais, a trilha de John Williams que, neste filme, talvez pra rebater as constantes críticas à sua obra, já que muitos o consideram um excelente compositor de temas, mas não de músicas incidentais, não cria nenhuma música marcante para o personagem e se concentra mais no que as cenas querem passar. E, embora Tintim não tenha um tema pomposo como Indiana Jones ou Star Wars, Williams se sai muito bem em sua composição para o longa.

Em As Aventuras de Tintim, Spielberg faz o que melhor sabe. Diverte, emociona, hipnotiza com sua forma já consagrada de narrativa e entrega uma aventura digna da obra original ao mesmo tempo que cria o ponto de partida de uma, assim pretendida, franquia de sucesso. Pelas reações das crianças na sala de cinema, e dos adultos também, o legado de Hergé está em boas mãos.
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Crítica: Sherlock Holmes 2 - O Jogo das Sombras

Não dá pra se sentir enganado ao término de Sherlock Holmes 2 - O Jogo das Sombras. Se você assistiu ao primeiro filme da releitura proposta pelo diretor Guy Ritchie, sabe muito bem o que esperar da continuação, principalmente levando em conta que depois do sucesso do longa inicial, nem a equipe criativa e, principalmente, o estúdio, abririam a mão de uma fórmula que deu certo.

Como no anterior, Ritchie e seus roteiristas, Michele e Kieran Mulroney, pegam detalhes da obra de Sir Arthur Conan Doyle e os unem, transformando-os em meras referências ou em importantes momentos da trama, criando uma história cuja boa parte é inédita, com a já controversa interpretação de Holmes feita por Robert Downey Jr. A divisão de opiniões é simples de ser explicada. O ator em nada se assemelha à descrição do personagem feita por seu criador, é muito mais físico do que os fãs mais puristas gostariam e, numa espécie de "xenofobia justificada" (se é que isso existe), tem de enfrentar as críticas por ser um americano fazendo um dos maiores ícones da literatura inglesa.

Downey Jr. se sai melhor neste longa, principalmente por se distanciar um pouco da caracterização "Tony Stark vitoriano" e se aproximar de uma interpretação mais humana do protagonista. Em vários momentos, Holmes esboça um ou outro sentimentos que não são muito comuns à ele e isso traz um certo grau de novidade à fita, principalmente quando contracena com seu parceiro de aventuras, o Dr. Watson, novamente vivido por Jude Law, que entrega com a mesma competência da primeira parte, o personagem que menos foi alterado por essa versão repaginada.

Por sorte, moldar Sherlock Holmes para uma nova audiência não significou diminuir a inteligência, nem do personagem, nem do público. Claro que está longe de ser cerebral, mas pelo menos e, talvez, mais importante, não menospreza a audiência, embora haja uma mania um tanto incômoda de estender demais algumas explicações.

Desta vez, até pra criar a ilusão de uma fidelidade maior (levada até as últimas consquências, no desfecho), Holmes e Watson enfrentam seu maior inimigo, o Professor Moriarty, interpretado por Jared Harris, ótimo como o equivalente em inteligência ao detetive e que aqui é também um desafio físico, já que, assim como Holmes, Moriarty se destaca por ser campeão de boxe.

A trama, original, embora recheada de elementos do conto O Problema Final, é o mais próximo que Sherlock jamais chegou de uma aventura de James Bond, com direito a paisagens além de Londres, como França, Alemanha e Suíça. Moriarty também é um típico vilão de 007, com um plano para colocar o mundo em guerra simplesmente para garantir a venda de mais armas. O Professor com certeza era a leitura preferida de Auric Goldfinger, do clássico livro do Agente Secreto Mais Famoso do Mundo.

Outras duas adições ao elenco são Stephen Fry e Noomi Rapace. O primeiro vive o irmão de Sherlock, Mycroft, tão excêntrico, e inteligente, quanto o detetive. Infelizmente sua participação não é tão grande e a cena que deveria expôr a esperteza do personagem é um tanto "pálida", com um diálogo que não diz muito ao espectador, entregue com rapidez demais, sem dar um tempo maior pra digestão de tudo que é dito. Apesar disso, Fry é muito competente e, mesmo com poucas cenas, consegue marcar sua presença no longa. Já Rapace faz a cigana Simza, que não existe nos livros, e é mais um elemento de roteiro do que um personagem mesmo. Tanto que nem é dada muita atenção ao desfecho da subtrama que envolve seu irmão desaparecido, com um descarte rápido da coadjuvante para que o longa pudesse seguir com seu clímax.

Mais uma vez em parceria com o compositor Hans Zimmer, Ritchie conta com uma ótima trilha sonora que, toda inspirada pela obra de Mozart (Zimmer inclusive utiliza momentos de Don Giovanni na partitura), parece contribuir pro cineasta compor uma "sinfonia de destruição", que tem seu ápice em uma sequência de ação nas florestas alemãs. Apesar do exagerado slow motion, as cenas são de uma beleza distorcida, já que os melhores frames são aqueles que exaltam estilhaços de madeira, pólvora e metal.

No mais, o longa não inova e segue à risca a cartilha do primeiro filme. Se por um lado isso é bom, pois garante um nível de diversão pra agradar a maior parte dos espectadores, também pode surgir como um presságio de um futuro não muito promissor. Se continuar repetindo apenas o que funciona, sem acrescentar nada novo, a franquia pode acabar se tornando tão cansativa quanto uma outra que havia começado muito bem e perdeu completamente o rumo, logo no segundo exemplar. Ainda é cedo pra comparar Sherlock Holmes com Piratas do Caribe e, pro bem do entretenimento de qualidade, tomara que isso nunca seja preciso.
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Comercial de TV de Poder Sem Limites destaca ação

O longa, que mistura narrativa documental com "super-heróis" estreia no Brasil em março.

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Vídeo do Dia: Os Efeitos Especiais de Boardwalk Empire

O Brainstorm Digital colocou na web um portfolio de alguns dos melhores efeitos visuais usados na segunda temporada da série da HBO. Confira abaixo.

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Veja o trailer do box comemorativo que trará a série 007 em Blu-ray

Neste ano, o novo filme de Bond chega aos cinemas em grande estilo. Dirigido pelo cultuado Sam Mendes, Skyfall também celebra os 50 anos da cinessérie do agente secreto mais famoso do mundo.

Como parte das comemorações, todos os 22 filmes do 007 serão lançados num box em Blu-ray, com imagem e som remasterizados e mais de 130 horas de extras, incluindo alguns inéditos.

A boa notícia é que de acordo com a assessoria da Fox, no Brasil a pré-venda da coleção BOND 50 se inicia em 12 de janeiro, quinta-feira, nas lojas online.

Veja o trailer do lançamento logo abaixo.

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Ouça Tattoo, o novo single do Van Halen!

Com David Lee Roth de volta aos vocais, a banda acaba de lançar oficialmente o clipe de sua mais nova música, que estará no álbum A Different Kind Of Truth, nas lojas a partir de 7 de fevereiro.

Confira o vídeo de Tattoo logo abaixo!

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Vídeo do Dia: O Hobbit em uma animação nunca lançada!

Em 1966, o animador Gene Deitch, em colaboração com o ilustrador Adolf Born, criou essa versão de 12 minutos do clássico escrito por Tolkien, cuja adaptação live action chegará aos cinemas no final de 2012 pelas mãos de Peter Jackson (já viu o trailer?).

A animação abaixo não foi lançada oficialmente e contém inúmeras alterações na trama de O Hobbit, que são de deixar os fãs da obra de cabelo em pé. Não há os anões, existe uma princesa na história e o dragão Smaug teve o nome alterado para Slag. Porém, a arte é excelente e merece ser conferida.

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Seria essa a inspiração de Hans Zimmer para a trilha de O Cavaleiro das Trevas?

Ok, vamos voltar um pouco no tempo e falar da trilha sonora de Batman - O Cavaleiro das Trevas e como os temas compostos por Hans Zimmer e James Newton Howard serviram de forma orgânica para o ritmo do longa dirigido por Christopher Nolan.

De todas as peças musicais, a criada para apresentar o Coringa é uma das mais marcantes. A faixa "Why So Serious?" se tornou um dos elementos mais importantes, além da brilhante interpretação de Heath Ledger, para a criação do vilão do filme.

Um usuário do Youtube resolveu, então, fazer uma comparação entre um tema do musical Edith and Marcel com a citada faixa da película de Nolan. O resultado é bastante interessante e você confere logo abaixo.


Vale lembrar que em A Origem, Zimmer usou uma música de Edith Piaf como base para a criação de toda a trilha. Será que um musical sobre a lendária cantora francesa também inspirou o compositor na partitura do Batman?
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Assista a abertura de Os Homens Que Não Amavam as Mulheres

A sequência com os créditos havia sido divulgada parcialmente há algum tempo, mas agora ela está na íntegra e em HD. O filme de David Fincher, que adapta o primeiro volume da trilogia Millennium, do sueco Stieg Larsson, estreia no final do mês no Brasil.

A abertura, que conta com a versão de Trent Reznor e Karen O. para o clássico do Led Zeppelin, Immigrant Song, foi dirigida por Tim Miller e animada pelo Blur Studios.

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Preview mostra como ficou a restauração de Jornada nas Estrelas - A Nova Geração

Restaurada a partir do master original para o lançamento em Blu-ray, que ocorre em 2012, Jornada nas Estrelas - A Nova Geração ganhou mais cores, efeitos especiais renovados e uma imagem incrível que faz qualquer fã esquecer que a série está com 25 anos.

A Entertainment Weekly colocou em seu site um preview de uma das cenas finais de Encontro em Farpoint, o piloto do programa, que estará numa coleção de "melhores momentos" cujo lançamento acontece no final de janeiro nos EUA, pra dar um gostinho de "quero mais" aos fãs, antes da série chegar em Blu-ray com todos os episódios. Veja o vídeo clicando aqui.
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Primeiro pôster de O Legado Bourne anuncia o "inesperado"

Depois da primeira imagem oficial de Jeremy Renner como o protagonista do novo longa da série Bourne, agora surge o teaser pôster do filme, divulgado pelo site CINE 1.

O Legado Bourne chega aos cinemas em 3 de agosto.
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Veja o pôster animado do relançamento em 3D de Star Wars - Episódio I

Sim, a trilogia original de Star Wars é infinitamente melhor que a nova. Sim, George Lucas fez milhares de fãs gastarem dinheiro indo ao cinema vendo uma história que nem se compara com o que era esperado. Sim, lançar novamente em 3D é caça-níquel. Mas esse pôster animado é de cair o queixo.

Ameaça Fantasma em 3D chega aos cinemas mundiais em fevereiro.
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Jeremy Renner aparece em primeira foto oficial de O Legado Bourne

O novo filme da série não terá Matt Damon como protagonista mas sim, Renner, recentemente um agente da IMF em Missão Impossível 4 e que poderá ser visto em breve em Os Vingadores, onde vive o Gavião Arqueiro.

O novo protagonista será Aaron Cross, que deve passar por problemas equivalentes ao Jason Bourne da primeira parte da trilogia.

O Legado Bourne estreia em 3 de agosto.
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Chronicle ganha trailer e primeiro clipe

O filme é um found footage, ou seja, no estilo de Cloverfield e de alguns filmes de terror, mas que aborda três jovens com poderes especiais. A ficção científica que, no trailer abaixo, parece ser bem interessante, estreia em fevereiro lá fora.

Reparem nas últimas cenas da prévia. Alguém aí lembrou de Akira?


Além do trailer, foi divulgada uma cena do filme.


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Paul Stanley manda recado pros fãs do KISS, direto das gravações do novo álbum!

Monster, o sucessor de Sonic Boom será lançado em 2012, ainda sem data definida. Mas as coisas estão indo rápido, e pelo que Paul Stanley diz no vídeo, as gravações estão terminando.
Confira abaixo todo o entusiasmo típico do guitarrista e vocalista do KISS: "melhor álbum em muito tempo..." e todo aquele marketing que os fãs já estão acostumados.

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Vídeo do Dia: Os Caçadores dos Arquivos Perdidos

Como todo mundo sabe, Steven Spielberg e George Lucas criaram a cinessérie Indiana Jones com os seriados e filmes de aventura dos anos 30 e 40 em mente (se você não sabia disso, tem um artigo aqui no blog explicando as origens de Indy). Agora, um usuário do Youtube resolveu criar um vídeo mostrando uma comparação entre cenas da abertura de Os Caçadores da Arca Perdida e produções que vão desde longas de 1917 até algumas obras dos anos 70.

A proposta não é "denunciar" Spielberg e Lucas como plagiadores, mas sim mostrar de onde vieram as influências para a criação de uma das franquias mais memoráveis do cinema. Confira.

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Crítica: Drive

Nos anos 70, filmes sobre criminosos mostravam protagonistas diretos, profissionais extremamente competentes no que faziam, independente da natureza dúbia de suas vidas. O universo dessas histórias era o mais sujo e escuro possível, representando, dessa forma, a atmosfera pessimista e cínica daquele período. Na década seguinte os anti-heróis passaram a agir por um código que, na maioria das vezes, os levava a redenção, tudo marcado pela estética exagerada, colorida e pop, tipicamente oitentista. Na época de transição entre estilos, alguns longas mantinham características setentistas ao mesmo tempo em que situavam e preparavam seus personagens para os anos que estavam chegando. Se Drive, dirigido por Nicolas Winding Refn, fosse feito no início dos anos 80, provavelmente seria uma dessas produções, com características híbridas de dois momentos muito importantes para o cinema.

A película mostra um homem sem nome (ele deve ter um, mas nunca é mencionado pelo texto), interpretado por Ryan Gosling, que mantém uma vida dupla. De dia, é um dublê, enquanto à noite, é um motorista de fuga para criminosos. Ao desenvolver afeição por sua vizinha (Carey Mulligan), acaba sendo levado a ajudar o marido da garota, recém saído da prisão, num assalto que dá errado. Agora, além de tentar proteger Mulligan, ele precisa se livrar dos gângsters que passam a persegui-lo, vividos por Ron Pearlman e Albert Brooks.

A trama seria típica de alguns filmes B, mas graças à seriedade com que tanto o cineasta, quanto seu roteirista, Hossein Amini, e seus atores tratam a história, Drive oferece algo mais do que perseguições em alta velocidade e uma violência tão impiedosa quanto um tiro inesperado. Com personagens de arco bem definido e convincentes em suas ações, o longa traz mais momentos introspectivos e dramáticos do que agitados se tornando, assim, um drama de ação, e não o contrário.

Enquanto o texto demonstra sensibilidade, Refn esbanja estilo e junto de seu diretor de fotografia, Newton Thomas Sigel, compõe quadros belíssimos, com o uso muito criativo e eficiente da iluminação, que por mais artificial que possa parecer, é um dos elementos mais importantes da narrativa neste caso, ficando abaixo, talvez, apenas da trilha sonora retrô de Cliff Martinez e seu sintetizador, que parece ter saído direto de alguma produção de Michael Mann dos anos 80. Isso, aliás, leva a uma observação pertinente para a compreensão da obra de Refn. Drive evoca os trabalhos iniciais do diretor de Fogo Contra Fogo a todo instante, principalmente o realizado no filme Profissão Ladrão, de 1981. O protagonista introspectivo, suas regras para que não se comprometa em um "trabalho", a forma obsessiva e meticulosa com que executa sua função fora-da-lei, a já citada trilha sonora e até mesmo a estrutura do roteiro são apenas alguns dos elementos da película de Mann que Refn recicla e se apropria, moldando-os à sua própria forma.

O cineasta busca outras inspirações, assim como seu protagonista, Gosling. Impossível falar de um anti-herói sem nome sem fazer a ponte com o papel que Clint Eastwood interpretou na Trilogia do Dólar, do mestre do western spaghetti, Sergio Leone. O ator, por outro lado, é de uma safra diferente do eterno Dirty Harry. Gosling não hesita ao mostrar um sorriso para Mulligan (mesmo que discreto e um tanto triste). Por outro lado, assusta quando, lentamente, ao longo da projeção, despe-se de sua "máscara" taciturna para revelar sua natureza violenta e brutal, que culmina numa sequência perturbadora em um elevador, dirigida com maestria por Refn, com a escolha que faz de iniciá-la com uma demonstração de carinho para depois fazer o motorista explodir em fúria.

Outra característica louvável de Drive, também oriunda de tempos distantes, é exigir do espectador uma certa paciência para acompanhar a história. Embora não seja lento, o longa de Refn não tem pressa de chegar ao final e não abre mão de cenas intimistas que ajudam a tornar o filme um interessante estudo de personagens. Todos vivem na violência ali, mas enquanto alguns dariam tudo pra sair dela, outros não conseguem se libertar, mesmo que por escolha própria.
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